Trabalho: Bancários prometem calor aos banqueiros
Proposta dos bancos vai levar bancários à greve
Fonte: http://www.spbancarios.com.br/
Banqueiros fazem proposta sem aumento real e com PLR menor que a do ano passado, exatamente o oposto do que os bancários reivindicam |
São Paulo - A tal proposta global que os banqueiros se comprometeram a apresentar na rodada de negociação de quinta 17 não surpreendeu ninguém. Apesar de saberem desde 10 de agosto que os bancários querem aumento real de salários, PLR maior, valorização dos pisos, respeito aos empregos, os negociadores da federação dos bancos (Fenaban) trouxeram uma proposta que não contempla nada disso.
> Proposta global e ruim
> Banqueiros querem pagar PLR menor
“Pelo sexto ano seguido os banqueiros estão forçando os trabalhadores a fazerem greve”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “É incrível que ano após ano eles desrespeitem as justas reivindicações de seus funcionários, restando à categoria parar para conquistar mais.”
O Comando Nacional dos Bancários enviará documento à Fenaban fundamentando todos os problemas contidos na proposta apresentada aos trabalhadores. Os dirigentes sindicais solicitarão ainda que seja marcada nova negociação até o dia 23 de setembro para que os representantes das instituições financeiras apresentem nova proposta contemplando as reivindicações da categoria. Também no dia 23 os sindicatos de todo o país realizarão assembleias para deflagrar greve por tempo indeterminado, caso as reivindicações não sejam atendidas, a partir do dia 24.
> Reunião de bancos com PM denunciada a autoridades
Aumento – O reajuste proposto pela Fenaban, de 4,5% para salários, tíquetes e cesta-alimentação e outros direitos como auxílio-creche e pisos, repõe somente a inflação do período, ou seja, congelaria o poder de compra dos bancários. Os banqueiros alegam que “esse ano está muito difícil, não é um bom momento para dar aumento real”.
Marcolino rebate: “Eles podem e devem pagar. Já dissemos aos banqueiros que essa proposta está rejeitada, os trabalhadores deixaram claro em todas as consultas pelo país que querem aumento real e sem isso não dá pra fechar a campanha”.
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“Pelo sexto ano seguido os banqueiros estão forçando os trabalhadores a fazerem greve”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “É incrível que ano após ano eles desrespeitem as justas reivindicações de seus funcionários, restando à categoria parar para conquistar mais.”
O Comando Nacional dos Bancários enviará documento à Fenaban fundamentando todos os problemas contidos na proposta apresentada aos trabalhadores. Os dirigentes sindicais solicitarão ainda que seja marcada nova negociação até o dia 23 de setembro para que os representantes das instituições financeiras apresentem nova proposta contemplando as reivindicações da categoria. Também no dia 23 os sindicatos de todo o país realizarão assembleias para deflagrar greve por tempo indeterminado, caso as reivindicações não sejam atendidas, a partir do dia 24.
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Aumento – O reajuste proposto pela Fenaban, de 4,5% para salários, tíquetes e cesta-alimentação e outros direitos como auxílio-creche e pisos, repõe somente a inflação do período, ou seja, congelaria o poder de compra dos bancários. Os banqueiros alegam que “esse ano está muito difícil, não é um bom momento para dar aumento real”.
Marcolino rebate: “Eles podem e devem pagar. Já dissemos aos banqueiros que essa proposta está rejeitada, os trabalhadores deixaram claro em todas as consultas pelo país que querem aumento real e sem isso não dá pra fechar a campanha”.
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