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Tendências: Una vida de bajo coste, diz El País

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  El comprador ha aprendido a pagar menos por más, dicen los expertos. - LUIS SEVILLANO "Em tempos de crise, quando se ganha mil euros brutos por mês e não se quer renunciar totalmente ao consumo,  a economia de baixo custo não é uma escolha,  mas sim uma obrigação" Por Miguel Ángel García Vega (*) N a Espanha, há 17,1 milhões de pessoas que ganham cerca de 1000 euros brutos por mês. Estamos a falar de 63% da população. Pelo menos é o que garante o Sindicato de Técnicos do Ministério das Finanças (Gestha). Com este dinheiro no bolso, fazê-lo chegar ao fim do mês é uma tarefa digna de Hércules. E, mais do que ir às compras, muitas famílias fazem contas. Portanto, para milhares de espanhóis, comprar um produto é hoje um ato de renúncia. Nesta paisagem cruel, o fenômeno do custo reduzido [low cost em inglês] cresce, reproduz-se e não dá indícios de poder vir a morrer em breve. Pelo contrário. Cada vez ocupa mais espaço social e econômico. Restaurantes, viagens, automóveis,

Bancos: Contra todas as regras

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Quem comete erros, sofre as consequências. Desde o início da crise, faz agora cinco anos, esta regra básica da economia de mercado tem sido desrespeitada, lamenta o jornal Zeit. "Os dirigentes políticos vão ter de escolher  entre valores morais e prosperidade" Por  Mark Schieritz Q uem se der hoje ao trabalho de navegar pelos fóruns da Internet dedicados à crise econômica fará uma descoberta interessante: não são os montantes astronômicos injetados no mercado, nem os diversos fundos de apoio criados que provocam mal-estar, mas a identidade dos destinatários desse dinheiro.  Os banqueiros , que encheram os bolsos durante imenso tempo e que hoje entram na falência.  Os Estados , que viveram acima das suas capacidades e que não conseguem obter dinheiro novo.  Os proprietários , que contraíram demasiados créditos e agora não são capazes de garantir o serviço das suas dívidas. Em vez de serem punidos, estes desvios de comportamento são recompensados – e é a isso que

Revista de História da Biblioteca Nacional publica documentos inéditos de Luiz Carlos Prestes

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SITE TRAZ MATERIAL EXCLUSIVO DO CAVALEIRO DA ESPERANÇA   Cândido Portinari - O Cavaleiro da Esperança Da Redação do CT A Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) publica em janeiro reportagem especial sobre o líder comunista Luiz Carlos Prestes e revela a intimidade do político em cartas e fotos inéditas. Para preparar o dossiê, a publicação teve acesso exclusivo ao acervo de Prestes, que a viúva Maria Prestes acaba de doar ao Arquivo Nacional. O material inclui correspondência trocada com esposa, filhos e netos e documentos que surpreendem pelo caráter confidencial, pelo ineditismo e pela riqueza do conteúdo, cujos detalhes podem ser conferidos na revista. A abertura do acervo à população, antecipada pela revista, é uma importante contribuição a estudos sobre a História do país. O especial ganha uma área exclusiva no site da revista, que publica ao longo do mês fotos e imagens de documentos e cartas, inéditos ao público, além de reportagens sobre o assunto. Já estão n

Eike Batista: O mais admirado de @cartacapital é acusado de comandar milícias, diz MP

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MPF/RJ investiga milícias atuando em desapropriações para obras da EBX   Construção do Porto do Açu avilta direitos humanos de agricultores em São João da Barra Da Redação do CT O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) instaurou procedimento para investigar suposta formação de milícias e a violação de direitos humanos no município de São João da Barra, onde será construído o Porto do Açu, empreendimento do grupo EBX. Seguranças privados e policiais militares estariam atuando de forma truculenta e arbitrária na desapropriação de agricultores e pescadores do 5º distrito da cidade. De acordo com as denúncias recebidas pelo MPF, cerca de 800 famílias que querem permanecer na região estão sofrendo diversas ameaças para deixar o local, com a presença ostensiva de policiais militare

Hungria: Contra Orbán, sim; com o estrangeiro, não!

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Em Budapeste, aumenta o descontentamento contra o primeiro-ministro húngaro, acusado de excessos autoritários. A comunidade internacional começa também a reagir, mas deve evitar o recurso à ingerência, considera o filósofo Gáspár Miklós Tamás. "Enquanto não houver uma democracia europeia confederada,  a independência será a nossa derradeira proteção" Por Gáspár Miklós Tamás (*) Não há dúvidas de que a Comissão Europeia e o FMI impuseram deliberadamente ao Governo húngaro condições que era impossível respeitar, talvez com o objetivo de levar Viktor Orbán a demitir-se. E, em seguida, a delegação UE-FMI interrompeu as negociações. Na mesma altura, o secretário de Estado adjunto norte-americano, Thomas O. Melia, reiterou as suas preocupações quanto ao retrocesso da "democracia dos cidadãos" na Hungria em favor de um poder autoritário e ditatorial. Viviane Reding, comissária europeia da Justiça e dos Direitos Fundamentais, acusou o Governo húngaro de viol

"Super" Tucano vence uma

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O avião de combate leve Super Tucano, fabricado pela Embraer, foi anunciado como vencedor do programa americano LAS (Light Air Support), que prevê a compra de 20 aeronaves  para missões de  treinamento avançado de pilotos e  operações de contrainsurgência no Afeganistão. A decisão da Força Aérea norte-americana foi anunciada hoje em comunicado enviado pela Embraer. O contrato, segundo a Embraer, está avaliado em US$ 355 milhões e também inclui o fornecimento de apoio terrestre para treinamento de pilotos, manutenção e outros serviços. A Embraer disputou o fornecimento dos aviões em parceria com a empresa americana Sierra Nevada Corporation, em atendimento à legislação americana, que também exige a instalação de uma linha de fabricação das aeronaves nos EUA. A empresa americana Hawker Beechcraft, que disputou o programa LAS em parceria com a Lockheed Martin, foi desclassificada da concorrência. Inconformada com a sua eliminação da concorrência, a Hawker Beechcraft divul

Um (in)certo conceito de maçã

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Giovanni Domenico Cerrini, Il ratto d' Europa Literatura, filosofia, ciência: hoje, as nossas ferramentas para compreender o mundo desenvolvem-se separadamente, lamenta o intelectual e humanista. No entanto, a cultura é o que nos salva, especialmente na Europa. Excertos. N ietzsche, Heráclito e Dante são os heróis do seu novo livro, Poetry of thought [Poesia do pensamento], mas vão ter de ficar para depois. George Steiner recebe-nos em casa, em Cambridge, numa confidencialidade divertida, entre uma fatia de bolo e um café. Nos primeiros dias do Eurostar, propôs que se desse um shilling ao primeiro garoto que visse um peixe no Túnel da Mancha. "Os pais ficaram aterrorizados!", goza o professor de Literatura Comparada. É essa mistura de malícia e erudição, inteligência e simpatia, que caracteriza George Steiner. Nascido em 1929 em Paris, de mãe vienense e de um pai tcheco que teve a presciência do horror nazi, este mestre da leitura poliglota decifrou Homero e Cí