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O Perfil do Corrupto

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"O corrupto age movido pela ambição do dinheiro,  e pela certeza da impunidade"   P or que há tanta corrupção no Brasil? Temos leis, sistema judiciário, polícias e mídia atenta. Prevalece, entretanto, a impunidade – a mãe dos corruptos. Você conhece um notório corrupto brasileiro? Foi processado e está na cadeia? O corrupto não se admite como tal. Esperto, age movido pela ambição de dinheiro. Não é propriamente um ladrão. Antes, trata-se de um requintado chantagista, desses de conversa frouxa, sorriso amável, salamaleques gentis. Anzol sem isca peixe não belisca. O corrupto não se expõe; extorque. Considera a comissão um direito; a porcentagem, pagamento por serviços; o desvio, forma de apropriar-se do que lhe pertence; o caixa dois, investimento eleitoral. Bobos aqueles que fazem tráfico de influência sem tirar proveito. Há vários tipos de corruptos . O corrupto oficial se vale da função pública para extrair vantagens a si, à família e aos am

Censo 2010: Dilma no País das Maravilhas

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Altamira, no Pará, é uma demonstração da "pujança" econômica do Brasil E mbora o governo negue , o fosso da desigualdade de renda no Brasil continua vergonhoso e inalterado, talvez até mais profundo, é o que revela os dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta (16). Os dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia Estatística - escancaram que os 10% mais ricos no País têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres.   Isto significa dizer que um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha (R$ 137,06) durante três anos e três meses para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico (R$ 5.345,22). As cidades de porte médio são as que têm maior incidência de pobreza Ainda de acordo com o IBGE: os 10% mais pobres ganhavam apenas 1,1% do total de rendimentos.  Já os 10% mais ricos ficaram com 44,5% do total.  Outro recorde revela o rendimento médio no grupo do 1% mais rico: R$ 16.560,92.  O

Nani Moretti: Habemus Papam, esquerda, direita...

Há muito mais semelhanças entre Itália e Brasil que nossa vã mídia pode imaginar.

Belluzzo: Nos embalos das "conquistas históricas"

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Economia e mídia   "Por que os economistas midiáticos defendem com tanto ardor um sistema falido? Porque eles são pagos pelos bancos"  (Bertrand Rothé ) Por Luiz Gonzaga Belluzzo (*) P rofessor da escola de economia de Paris, Bertrand Rothé abre seu artigo na revista Marianne com uma pergunta: por que os economistas midiáticos defendem com tanto ardor um sistema falido? Ele responde: porque eles são pagos pelos bancos. Um tanto rude, a resposta. Mas Rothé mata a cobra e mostra o pau. Diz o economista que, em 10 de agosto, o jornal Le Monde publicou no caderno Debates 22 depoimentos de especialistas na matéria. Nesse grupo de sabichões, 16 (76,6%) são ligados a instituições financeiras. A promiscuidade vai longe. Anton Brender, reputado economista da esquerda francesa, hoje diretor de estudos econômicos do Dexia Asset Management usou duas páginas do Nouvel Observateur para concluir que “não são os mercados que estão em causa, mas a impotência política.” A

Conquista histórica: BB garantirá a mala de R$ 3 milhões por mês para Neymar

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Neymar receberá R$ 3 milhões por mês, entre salário e patrocínios   O Banco do Brasil vai bancar a farra do jogador até as eleições de 2014 M al terminou a greve dos bancários, a qual obteve uma humilhante derrota imposta pelo conluio do Sindigato dos Bancários de São Paulo / CONTEC / Contraf / CUT com as Superintendências Regionais do BB, eis que,  para assombro até dos mais desalmados açambarcadores nacionais, o país é assaltado pela notícia, veiculada por diversos meios de comunicação, do dispêndio à instituição financeira do governo federal (Banco do Brasil) da bagatela de R$1.500.000,00 destinada por mês ao atleta do Santos FC, o atacante Neymar. . Como se até os paralelepípedos da estrada da Graciosa não soubessem que, precisamente, os mesmos que colocaram termo final às reinvindicações da categoria, ao enfiar goela abaixo um aumento (sur)real de 1,5% (redução real dos salários conforme imagem ao lado) , sob os mais esdrúxulos argumentos de "dificuldades financeira

Brasil: As delícias do capitalismo

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Assim funciona o Capitalismo no Brasil A exploração do trabalhador, tanto pelo Mercado quanto pelo Estado.

OPINIÃO: Uma nova cultura para as finanças pessoais

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    "Em vez de educar para o trabalho, educar para a vida.  A escola não deve preparar o indivíduo para um sétimo da vida,    deve prepará-lo, isto sim, para toda a vida" (Domenico De Masi - Sociólogo) Por Germano Rigotto* U ma boa novidade tem surgido no horizonte das famílias brasileiras, o que pode ser a semente de uma importante mudança cultural. Falo da prática de tratar as finanças pessoais com um olhar mais criterioso. Não exageradamente tecnicista e profissional, até para não perder a leveza do ambiente doméstico, mas de um modo suficiente para controlar melhor os gastos e acompanhar com mais detalhe a evolução do orçamento familiar. De um jeito de organizar receitas e despesas que contribui, inclusive, para o relacionamento entre pais e filhos, maridos e esposas. A transparência e a verdade, afinal, são valores que precisam ser cultivados também – e principalmente – dentro de casa. É um processo educativo . Especialistas em infância ate