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Não-grevistas tentam terminar paralisação e assembleia do BB é suspensa

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Há sindigatos (o de São Paulo) e há Sindicatos - o do Rio Grande do Sul ! D iferentemente do sindigato de São Paulo , que desavergonhadamente, além de não coibir essa manobra dos dirigentes do banco, pelo contrário incentiva, o Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Sul decidiu, com a mais absoluta correção, suspender a assembleia do BB que iria avaliar a proposta da Fenaban e da direção do banco.  Prevista para ocorrer às 15h desta segunda, na Casa dos Bancários, os grevistas perceberam a presença em massa de funcionários que não aderiram à greve na assembleia . Diante da situação, o SindBancários decidiu suspendê-la e convocá-la para terça-feira, dia 18, às 10h. O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Sul deu, com isto, um exemplo de coragem, demonstrando além de ética sindical, sobretudo:  comprometimento com os interesses da categoria e não dos banqueiros e governo . Segundo o site do sindicato do RS, os gerentes e a Superintendência do Banco do Brasil convocaram os fun

Greve dos Bancários: Porque a proposta rebaixada do BB deve ser rejeitada

PORQUE REJEITAR A PROPOSTA REBAIXADA DO BB A ssim que terminou a reunião de negociação entre o Comando Nacional e os banqueiros, a imprensa começou a anunciar o fim da greve dos bancários. Mas como quem realmente deve decidir são os bancários em greve e não o Comando que negocia em nosso nome, nós, da Oposição Bancária, apresentamos abaixo os motivos pelos quais defendemos a rejeição da proposta e a continuidade da greve. 1) O índice de 9% sobre as verbas salariais e benefícios é a metade do que conquistamos no ano passado.Considerando a inflação do período, a proposta significa somente 1,5% de aumento real, contra 3,08% do acordo assinado em 2010. Segundo os números apresentados pela CONTRAF/CUT, a greve desde ano foi maior que a do ano passado. Também foi muito maior o aumento do lucro dos bancos. O do BB, por exemplo, cresceu 15,3% em 2010 e 23,9% no 1° semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano anterior.A economia do país também cresceu e o setor financeiro foi o que ma

Brasil: Uma "ilha" de prosperidade, para os banqueiros

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O absurdo da greve dos bancários Foto: Sua Excelência, o Sindigato "Negociata é sempre um ótimo negócio, do qual não participamos"   (Barão de Itararé) Por José Dirceu S alta à vista o absurdo da greve dos bancários , para ter um aumento real de 1,5%. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF), depois de inúmeras rodadas de negociação e sob a pressão do movimento grevista, a proposta de reajuste salarial de 9% será encaminhada para aprovação em assembleias da categoria. Isso mesmo, esses trabalhadores tiveram que fazer 18 dias de greve para conquistá-lo a duras penas. Já os patrões, os banqueiros (foto ao lado), auferem lucros astronômicos e um aumento extraordinário da produtividade, via informatização cada vez maior do sistema, um dos mais modernos do mundo. Os banqueiros estão mais seguros em suas aplicações de tesouraria , cobrando suas taxas de serviços escorchantes, sem concorrência. Agora tudo indica que o HSBC será co

Olha: Que Coisa !

A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português. A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?". Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "S

Greves: Centrais Sindicais resolveram peitar a Búlgara

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Centrais sindicais reclamam do ajuste fiscal adotado por Dilma Rousseff e prometem radicalizar... ... para conseguir aumento salarial !  "Greve não é férias"  (Miriam Belchior - Ministra do governo Dilma) Por Cristiane Bonfanti I rritadas com o endurecimento da política do governo com os grevistas, as centrais sindicais resolveram peitar a presidente Dilma Rousseff.  Os funcionários dos Correios e os bancários — parados há 28 e 15 dias, respectivamente — avisaram que não vão aceitar que a interferência da equipe econômica limite as possibilidades de ganhos salariais acima da inflação e prometeram intensificar as mobilizações.  Eles reclamam que, diferentemente da postura adotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a atual chefe do Executivo decidiu ter mais rigor contra os trabalhadores, base de seu partido, o PT.  Além de negar aumentos nos contracheques, emissários do Palácio do Planalto já mandaram os dirigentes das estatais descontarem os dias parados do

Banqueiros: "Mas por que os bancários fazem greve?"

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Temporada de greves "Os ganhos dos bancos no Brasil são indecentes, obscenos, pornográficos.  A greve dos bancários é mais do que justa:  é imperiosa !" (Juremir Machado - Correio do Povo) Por Juremir Machado da Silva T em muita gente em greve . Todos com razão. Ninguém faz greve por amor a criar problemas para os outros, ainda que alguns mereçam. As greves surgem, como se diz no jargão das lutas, de necessidades imperiosas.  Veja-se o caso da greve dos bancários. É mais do que justa. Só alguém muito reacionário pode condenar a greve dos bancários. Os ganhos dos bancos no Brasil são indecentes, obscenos, pornográficos. Banco é o melhor negócio do mundo. Todo mundo precisa ter uma conta bancária. Tudo passa pelos bancos. Os serviços são os mesmos em todos eles.  Os bancos privados adoram se gabar das suas qualidades e fazer de conta que são mais ágeis, eficazes e modernos do que os públicos. É balela. Os caixas eletrônicos do Banco do Brasil são melhores, co

Bancários: Dilma para Presidente... da Bulgária!

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A rainha está nua: Dilma pressiona para que trabalhadores não tenham reajustes A vaca foi pro brejo! Do Correio Braziliense "Insistência de grevistas desafia o Palácio do Planalto e irrita o governo dos 'trabalhadores' (?)" Por Cristiane Bonfanti A 'radicalização' dos funcionários dos Correios e dos bancários está irritando o governo . Muito além dos prejuízos à população, que enfrenta o atraso na entrega de 150 milhões de cartas e encomendas e tem dificuldades para pagar suas contas em dia, o temor do Palácio do Planalto é que a resistência dos grevistas em encerrar o movimento e a exigência de aumentos salariais elevados motivem outras categorias a pressionar o poder público, empurrando para cima os preços de produtos e serviços em todo o Brasil.  Não à toa, a presidente Dilma Rousseff deu ordem para que o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) tenha pulso firme com os presidentes e diretores das companhias, em especial B