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Política: Governo Dilma mostra como engolir o futuro

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Dilma queima capital político com cortes do Orçamento Em campanha, Dilma prometia dançar até o Rebolation . Só não disse quem realmente iria dançar, após eleita: os trabalhadores assalariados, os aposentados, o povo. "Cortar o braço do Estado que chega ao interior do país é um absurdo.  O Estado não consegue enxergar com sua visão palaciana as necessidades dos rincões do Brasil" Giovanni Queiroz (PDT/PA) Por Jeferson Ribeiro B oa parte do capital político da presidente Dilma Rousseff será consumido nos próximos meses para suportar a pressão política e social decorrentes dos cortes do Orçamento deste ano, detalhados na segunda-feira pelo governo, avaliam analistas e políticos. Os cortes envolvem cerca de 85 por cento de todas as emendas dos deputados e senadores ao Orçamento deste ano e retira mais de 5 bilhões do programa Minha Casa, Minha Vida 2, ícone da campanha eleitoral de Dilma, reduzindo sua previsão de gastos de 12,7 bi de reais para 7,6 bilhões de reai s. Al

Krugman: Estilo de vida dos ricos, mas não famosos

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Nos EUA, quem tem pressa anda de transporte coletivo. Já no Brasil...  Por Paul Krugmam Digamos que se trata dos bastante ricos .  David Brooks sugere que o crescimento econômico declina porque, atualmente, os ricos estão mais interessados no aprimoramento pessoal e na qualidade de vida do que no dinheiro. Na realidade, estamos sofrendo um declínio do materialismo. Minha reação imediata foi que tudo isso está errado – que pessoas como o hipotético Jared de David na realidade são raras, que na realidade vivemos mais do que nunca num clima de competitividade sem sentido. Por exemplo, vejam os trens de subúrbio. Quando eu era adolescente em Long Island, existia uma nítida hierarquia social em relação ao horário em que as pessoas iam para o trabalho: o trem das 7:30 da manhã costumava estar lotado de operários;  o das 9:00 estava repleto de homens de ternos de boa qualidade, que passariam algumas horas distribuindo papéis pelas mesas do escritório e tomando três martinis

Brizola no JN: "Uma saia justa danada", relembra Cid Moreira

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  Após 17 anos, o vídeo do direito de resposta (acima) ainda é sucesso no YouTube. Por Izabela Vasconcelos O locutor Cid Moreira contou uma das saias justas que passou nos 27 anos em que apresentou o "Jornal Nacional", da TV Goebbels . A maior delas foi a leitura do direito de resposta de Leonel Brizola , então governador do Rio de Janeiro, em 1994. "Tive que responder, falando mal da própria empresa, uma saia justa danada" , contou Cid durante o Papo na Redação do Comunique-se , na tarde desta segunda-feira (28/2). Enquanto apresentava o "Jornal Nacional", Cid também protagonizou uma cena que rendeu oito páginas na revista Playboy , ao matar uma mosca durante a apresentação do telejornal. A história da mosca foi o gancho, que rendeu as oito páginas sobre o locutor. Começo de carreira “quase que por acaso” Cid Moreira começou a carreira quase que por brincadeira, quando imitou locutores de rádio em uma festa de aniversário. O pai de um dos

Ah! Carnaval: Folia, Sexo e... AIDS

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Alertas sobre responsabilidade sexual no carnaval   A diversão dura cinco dias. A doença, até o fim da vida "Sexo é uma brincadeira de verdade.  Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre" (Maria Helena Vilela) N este período de festas e empolgação do Carnaval, o Instituto Kaplan resolveu dar algumas dicas para que os jovens (e os não tão jovens assim), possam se prevenir e tenham responsabilidade na hora da relação sexual . Além do uso da camisinha , que ainda é o método mais eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis - e de uma gravidez indesejável -, a diretora do Instituto, Maria Helena Vilela, dá alertas sobre cuidados que não devem ser esquecidos durante a folia: Nunca delegue o cuidado com o seu corpo: o corpo só tem um dono, e este é você. Quando você delega, o outro pode não priorizar os seus interesses. Só se previne quem tem convicção dessa necessidade: b usque informações sobre razões para se prevenir, sexualidade, prevenção, DS

Governo Lula: Triste ilusão

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Editorial                                                                                                     "...o que de fato houve, no Brasil,  foi a manutenção de uma brutal concentração da renda  nos oito anos de governo Lula" (Plínio de Arruda Sampaio) O s índices de inflação apresentados ao público proporcionam uma informação muito limitada a respeito da realidade. Isto, por uma razão muito simples: não há uma taxa inflacionária para toda a nação, mas índices inflacionários para cada pessoa. Por isso, quando o governo anuncia que a inflação é de 5,3%, a desvalorização monetária dos ricos está superavaliada e a dos pobres subdimensionada. Faça a conta:  o gasto com alimentação no orçamento da pessoa rica é desprezível, já no do pobre representa mais de 70% do seu rendimento mensal. Por isso, quando o governo declara que "a causa principal do aumento foram as elevações de preço dos alimentos", fica evidente que a inflação dos pobres foi bem maior do que

Estadão: Pai dos pobres, e uma mãe para o...

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...lucro e spread dos bancos Banqueiros: estamos tão felizes com esse governo do "povo" A soma do lucro líquido de oito dos maiores bancos brasileiros atingiu R$ 44,7 bilhões, em 2010, contra R$ 34,9 bilhões, em 2009, segundo os balanços anuais divulgados nos últimos dias. É salutar que os bancos tenham lucros, até porque prejuízos acabam levando a vultosas operações de socorro e parte da conta acaba recaindo sobre a esfera pública e sobre os correntistas. O problema não é, portanto, o lucro dos bancos, mas a maneira pela qual eles estão obtendo a rentabilidade deste ano, e a distribuição anacrônica dos resultados:  o aumento do já escandalosamente alto spread, a diferença entre a taxa de captação (que pagam aos aplicadores) e a taxa de aplicação (que cobram dos tomadores). a distribuição não linear da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para a força produtiva. O crescimento dos lucros dos bancos, no ano passado, veio, sobretudo, das operações de crédito - o qu

Satiagarra: "Prózinho" agarra mais um banqueiro. Tremei !

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Tudo o que o delegado queria era "amor, carrinho e aten$ão" Roberta, que está grávida de gêmeos, na intimidade chama Protógenes de “Prózinho” "O amor é o que nos une.  O ódio é o que nos move" O poeta maior da língua portuguesa escreveu, certa vez, um conto maravilhoso intitulado O Banqueiro Anarquista (leitura obrigatória), no qual lecionou - esta é a palavra exata, por se tratar de uma verdadeira aula de filosofia política - os equívocos da natureza humana em base de convicções passageiras que, invariavelmente, brotam em época primaveril e despencam em outonal cinzenta. O que tem a ver a obra-prima com a prima da obra?  Bem, como se sabe, uns estão talhados, por caráter, índole, talento, criatividade e competência a escrever páginas que serão veneradas por séculos e séculos. Outros estarão, por livre-arbítrio, retalhados pela ausência dessas virtudes.  Se um foi capaz de, por valiosa literatura, ensinar a nos proteger das falsas intenções dos tais represent