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(des)Educação: Ignorância Mata

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A Revolução da Educação Deveria ser mais do que um discurso eleitoral... "Revolução não está em quatro pães a mais,  está em serviços públicos com qualidade igual  para trabalhadores, patrões, parlamentares"  (Cristovam Buarque - Senador) Por João Luís de Almeida Machado (*) O ex-reitor da Universidade de Brasília, ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da educação levantou a bandeira da educação, em seu primeiro discurso no Congresso dessa nova legislatura.  Não se apropriou da mesma como muitos políticos levianos que utilizam questões nacionais sérias em proveito próprio durante os períodos de eleições. Tinha propriedade e conhecimento de causa para abordar o assunto e posicionar-se no sentido de estabelecer que a autêntica revolução pela qual o país necessita passar começa pela educação. Resgato a bandeira de Buarque tendo como mote a idéia de que não há verdadeira revolução social, política e econômica em nenhuma nação do mundo sem que pr

Dica de Carnaval: Em que águas pretende navegar?

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P ara você , caro amigo navegante, que está em São Paulo e não pretende viajar neste carnaval ( ou para quem pretende vir) , excelente dica de lazer aliado com ciência, arte e teconologia . A exposição Água na Oca é um exemplo de como os visitantes podem se divertir sem ir muito longe ou gastar muito dinheiro.  Além de ser totalmente interativa, o que chama atenção ao público, a exibição também alerta sobre as questões do meio ambiente e é uma fonte de diversão para as crianças. Aberta ao público desde novembro, mais de 20 mil visitantes já se surpreenderam com o casebre que simula uma enchente de verdade e já se divertiram com o telão instalado no teto do último andar, assistindo a um filme com imagens do fundo do mar, deitados sobre colchões de água.  Confira, abaixo, o vídeo sobre o projeto Água na Oca : SERVIÇO De 26 de novembro de 2010 a 8 de maio de 2011 Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca) Av. Pedro Álvares Cabral, S/Nº – Portão 3, Parque do Ibirapuera, Vila

Egito: Âncora de TV se demite e se junta ao povo

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C rédito foto: Joseph Barrak-5.nov.2009/AFP Figura emblemática do canal oficial egípcio Nile TV, a âncora Shahira Amin, 51, se demitiu por discordâncias políticas e decidiu aderir aos protestos na praça Tahrir, no centro do Cairo. "Perdão, mas estou do lado do povo, e não do regime"   ( Shahira Amin - Jornalista) Desde os anos 90, jornalista Shahira Amin é o rosto do telejornal em inglês da TV oficial do Egito, a Nile TV.  Na quinta passada, a censura bateu à porta: obrigada a ler no ar comunicados que distorciam os protestos pela deposição do ditador Hosni Mubarak, ela decidiu pedir demissão.  Desde então, passa todos os dias pela praça Tahrir, coração do Cairo e dos protestos. "Minha demissão foi espontânea. Segui meu coração" , conta. "Na quinta-feira, eu dirigia para o trabalho, como sempre, quando minha chefe me ligou e perguntou onde é que eu estava, porque eu entraria no ar em breve. Respondi que estava atrasada, pois havia muitas blitz

Realidade: O homem, a sociedade e a inexistência da humanidade

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Salvador Dali   "Deixemos de ser egoístas;  passemos a pensar só em nós mesmos" (Mestre Sábio) Por Fernando Pessoa A única realidade social é o indivíduo , por isso mesmo ele é a única realidade. O conceito de sociedade é um puro conceito; o de humanidade uma simples ideia. Só o indivíduo vive , só o indivíduo pensa e sente. Só por metáfora ou em liguagem translata se pode aludir ao pensamento ou ao sentimento de uma coletividade. Dizer que Portugal pensa, ou que a humanidade sente é tão razoável como dizer que Portugal se penteia ou que a humanidade se assoa. Sendo o indivíduo a única realidade social, não é todavia o único elemento social. Esse indivíduo vive em dois meios ou ambientes - um o ambiente físico, outro o ambiente social, ou sociedade. É esse o valor do elemento sociedade - é o meio, um dos meios, em que o indivíduo vive.  O sábio realismo de Aristóteles viu isto bem; e assim se assentou a tese política grega - que a sociedade existe par

Saramago: A passagem do grande pessimista

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  "Não pergunte o que é o homem,  mas sim o que ele faz daquilo que fizeram dele" (Jean Paul Sartre) Três portas principais Ler e imaginar são duas das três portas principais — a curiosidade é a terceira — por onde se acede ao conhecimento das coisas. Sem antes ter aberto de par em par as portas da imaginação, da curiosidade e da leitura — não esqueçamos que quem diz leitura diz estudo —, não se vai muito longe na compreensão do mundo e de si mesmo. Construir humanidade Nem todos os lugares onde o homem vive são sempre humanos. A função dos que tem a responsabilidade de governar, e também dos artistas, consiste na obrigação de tornar o mundo cada dia mais humano. Por viver em comunidade, a nossa missão, que não é histórica nem muito menos divina, consiste em construir humanidade. Essa tem que ser uma preocupação diária, para que a queda de todos os dias se detenha. A pergunta fundamental das humanidades Do ponto de vista empresarial, não fazem falta as humanidades.

Ecologias: Ambiente Total, o que é isso?

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  Não há humanidade possível sem a natureza. Não há natureza imaginável sem o ser humano.  A Natureza é Deus. "Sem ao ser humano garantidos seus direitos universais,  não há meio ambiente possível.  Não se deve falar em meio,  enquanto em ambiente total ainda for necessário, falar" (Tato De Macedo) D ia desses, mestre Sábio , com quem aprecio conversar, fez-me duras críticas ao achar que este reles mortal estaria a inventar termos como se preocupar menos com o "meio-ambiente", que  com o "ambiente-total". Então, pu-lo a par de tal axioma das preocupações contemporâneas. Nada menos vicejante que, em tempos de áureas hipocrisias empresariais que abundam entorno de temas como: "responsabilidade ambiental" , "sustentabilidade" , "governança socioresponsável" , e outras veleidades miméticas, que expor algumas ideias já muito bem elaboradas por, nada menos, que o pai da teologia da libertação. Acompanhem; peço gentilmente vossas

The Guardian: Alta de alimentos é causada por especulação financeira

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Todas as fornalhas se resumem em dinheiro "Quando o último rio secar, a última árvore for cortada e o último peixe pescado, eles vão entender , dinheiro não se come " Reportagem do jornal britânico The Guardian divulgada quinta-feira (3) afirma que a alta nos preços da comida no mundo, que atinge recorde segundo a ONU, não é causada apenas por problemas climáticos (secas e enchentes), mas sim por especulação de investidores com alimentos. Alimentos como carne, cacau (matéria-prima para chocolate), café e suco de frutas viraram commodities globais e sofrem efeitos especulativos tanto quanto petróleo, ouro e outros metais, diz o texto. A explicação da FAO (órgão da ONU para questões alimentares) é que a comida está subindo de preço porque grandes áreas de agricultura estão sendo usadas para produzir biocombustíveis, houve aumento no preço dos fertilizantes e a China está consumindo mais vegetais. Além disso, as mudanças climáticas também produzem colheitas piores.