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Pausa para um Suspeito

MPB Arrigo Barnabé - Suspeito (Façanhas, 1992) "Não acredito em nada que não tenha angústia,  e também a raiva, gosto muito de trabalhar com a raiva,  a revolta"   (Arrigo Barnabé - Cantor e Compositor, dos bons)

Crônica: Convite ao Silêncio

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P.S. CONVITE AO SILÊNCIO   "Agora eu era o herói E meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboy Era você além das outras três..." Por Ilona Hertel * Ainda me lembro de minhas brincadeiras de criança. Não tínhamos muitos brinquedos. Em compensação, as crianças de minha família tinham muitas oportunidades de desenvolver o seu repertório lúdico. No meu caso, como havia muitos livros em nosso redor, brincava com a construção de narrativas, motivada pelas histórias. Era a casinha embaixo da mesa, repleta de filhos e de angústias, entre outras invenções comuns nas novelas que minha mãe lia - e eu também, escondida dela. Havia também as situações do circo, uma vez que minha família, desde muitos antepassados, vinda do Leste Europeu, era de artistas de circo. Brincávamos, minha irmã e eu, de malabarismo, mágica, trapézio nos balanços... Assim, não me lembro de acumular frustrações porque não tinha o brinquedo mais moderno e a boneca mais cara do mercado. Quase tud

Entrevista: Ignácio de Loyola Brandão fala sobre a ditadura

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Literatura e jornalismo com Ignácio de Loyola Brandão Ignácio de Loyola Brandão, convidado da Revista E Podcast do bate-papo entre o Conselho de Redação e Programação da Revista E e o escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão, ex-secretário de redação da revista Vogue e autor do romance Zero [1975].  Na conversa, Ignácio de Loyola Brandão conta sobre as agruras da vida de escritor na época da ditadura militar. Depois de vir para São Paulo, em 1956, trabalhou no jornal Última Hora e nas revistas Cláudia , Realidade , Setenta , Planeta e Vogue .  Escreveu mais de trinta títulos, dentre os quais Bebel que a cidade comeu [1968] , Zero [1975] e Não verás país nenhum [1981].  Ouça: Vida de escritor e ditadura L Fonte: Portal SESC Comentários: Tenho Ignácio de Loyola Brandão como um dos meus escritores brasileiros (vivo

Ciência: Parar de fumar aumenta riscos à diabetes, diz pesquisa

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 Tabagismo Parar de fumar sem cuidar do peso aumenta risco de diabetes Por essa o Zé não esperava U m estudo americano sugere que deixar de fumar pode aumentar os riscos de desenvolver a diabetes do tipo 2 em até 70%, já que os ex-fumantes tendem a ganhar peso. Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, no Estado de Maryland, monitoraram 10.892 adultos de meia-idade durante 17 anos. Segundo os resultados, publicados na revista científica Annals of Internal Medicine , nos seis primeiros anos após abandonar o cigarro, o ex-fumante corre 70% mais riscos de sofrer da doença em comparação com pessoas que nunca fumaram. Mas ainda de acordo com os especialistas, o risco de desenvolver a diabetes do tipo 2 é mais alto nos três primeiros anos após a suspensão do cigarro. A média anual de participantes que deixaram de fumar e começaram a sofrer de diabetes nesse período de 36 meses foi de 1,8%. Também nesse intervalo de três anos, os ex-fumantes engordaram

História: O que foi a Anistia?

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ANISTIA:    Nem perdoar, nem esquecer ! Por Laerte Braga   O acordo costurado pelo ditador Ernesto Geisel para suspender a vigência do AI-5 e decretar a Anistia começou pelas mãos de Petrônio Portela (ex-udenista, janguista, traiu no dia quando percebeu a vitória dos golpistas. Soltou um manifesto de apoio a Jango pela manhã, era governador do Piauí e outro de apoio ao golpe à tarde). Candidato à presidente, morreu ministro da Justiça do governo Figueiredo. Foi designado ministro da Justiça no governo do ditador João Batista Figueiredo exatamente para conduzir o processo que permitisse ao partido oficial eleger o primeiro presidente civil, e acreditava que seria ele o indicado. A essa altura do campeonato, nos Estados Unidos, matriz e condutor do golpe (houve arranhões durante o governo Geisel) a passagem de Jimmy Carter pela presidência desarticulou algumas forças pré-históricas, o bastante para que ditaduras latino-americanas se sentissem ameaçadas. É um detalhe

A parabólica do Boris: Asco e preconceito

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Do Blog Oni Presente                                                                   Boris Casoy pode ser processado por sindicato de São Paulo O Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Asseio e Conservação de São Paulo) vai entrar com uma ação contra o jornalista Boris Casoy, é o que conta a coluna de Mônica Bergamo, do jornal “ Foia da Chuiça ”, desta terça-feira (5). Segundo a coluna, o Siemaco considerou discriminatórias as declarações do âncora do “ Jornal da Band ”, que na última quinta-feira (31) fez o seguinte comentário sobre dois garis que desejavam feliz Ano Novo:     * “Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho” . O comentário foi feito durante o intervalo do “ Jornal da Band ”, mas acabou vazando e indo parar na internet. Segundo a coluna “ Zapping ”, do jornal “ Agora São Paulo ”, o comentário de Boris Casoy só vazou devido a um problema técnico na mesa de som do telejornal. O

Pesquisa: Brasileiros não conhecem seus governantes !

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Pesquisas                                                                                 População brasileira não conhece seus governantes "O povo brasileiro é tão ordeiro, tão pacato... tão alienado ! " P esquisa da Ipsos Public Affairs , realizada em 70 cidades incluindo as 9 regiões metropolitanas do Brasil, revela que os eleitores conhecem pouco os políticos que os representam.  Quando questionados se conhecem (ou sabem o nome) de algum ministro, deputado federal ou senador, a maioria dos entrevistados respondeu negativamente.  No caso de ministros, 34% disseram conhecer algum, contra 66% que não conhece nenhum; no caso dos deputados federais, 38% disseram conhecer, contra 62% que não conhecem; já para senadores, são 41% contra 69%. Mas, se perguntarem a eles se conhecem Faustão, Datena, Gugu, Hebe e outras porcarias que a mídia despeja em suas cabeças, certamente dirão que conhecem.