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Re_ trato: Sombra do Objeto

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Homenagem ao Dia Internacional do Homem que se comemora em 15 de julho Monólogo Ao Pé Do Ouvido Modernizar o passado É uma evolução musical Cadê as notas que estavam aqui? Não preciso delas... Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos O medo dá origem ao mal O homem coletivo sente a necessidade de lutar O orgulho, a arrogância, a glória... Deixa a imaginação de domínio São demônios os que destroem o poder bravio da humanidade Viva Zapata, viva Sandino, viva Zumbi, Antônio Conselheiro E todos os Panteras Negras Lampião, sua imagem e semelhança Eu tenho certeza, eles também cantaram um dia... (Chico Science)

Gilles Deleuze: Mil Platôs

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Na sua orelhinha O que é Mil platôs? Como se organiza? Como um tratado de filosofia, após a ruptura, quando o filósofo, o grande nômade, resolveu desertar a filosofia dos códigos, dos territórios e dos Estados, a filosofia do comentário. Mil platôs é um grande livro , porque com ele a filosofia alcança um de seus devires improváveis. Mil platôs desenvolve uma filosofia verdadeira, quer dizer nova, inaugural, inédita. Duas grandes filosofias jamais se assemelham; pois elas jamais são da mesma família. A filosofia não se desenvolve seguindo uma linha arborescente de evolução, mas segundo uma lógica dos múltiplos singulares. A questão que Deleuze e Guattari retomam é a seguinte: de que se ocupa, então, a filosofia, se ela só pode se exprimir de uma maneira incomparável? Evidentemente não daquele que poderia ser comum a todas as filosofias: do universal, do verdadeiro, do belo e do bem. Deleuze e Guattari respondem do múltiplo puro sem referência a um qualquer um, da diferença pura, das i

Não-ficção: Cenas que você já protagonizou, presenciou ou ignorou

ASSÉDIO MORAL >>> Vídeo sobre assédio moral apresentado em um trabalho acadêmico realizado na disciplina de Psicologia Organizacional, na UNISC - Universidade de Santa Cruz do... Fonte: Adicionado por Francimary Pinheiro , em 12 julho 2009, às 19:28 , ao site do Protógenes

Ficção: Blade Runner, The Film

Blade Runner - TEARS IN RAIN Comentários Uma das poucas obras-primas que o cinema americano, reconhecidamente, produziu. O Caçador de Andróides, certamente, marcou toda uma geração; geração esta, na qual me incluo. As razões pelas quais o filmou marcou época, creio eu, começa pelo gênio provocador e instingador de seu diretor, Ridley Scott, passa pela excelente trilha sonora produzida pelo não menos genial Vangelis, pela qualidade dos atores que encenaram-no, em particular Rutger Hauer e Harrison Ford, e sobretudo pela ideia de desconstrução de um homem artificial sem sentimentos x homem natural ( homus sapiens ) dominante em que questões de diversas naturezas, éticas inclusive, foram meticulosamente inseridas do início ao fim, sobretudo nesse final inesquecível: " I've seen things... Time do die."

Dropes: Banqueiro com princípios (?)

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Dropes de Cultura Crítica Será o ex-soldado a melhor fonte para reconstruir a história de uma guerra? Não, necessariamente. É preciso superar a experiência para permitir que o distanciamento reinterprete a vivência. Este parece ser o caso do livro de Charles R. Morris sobre a crise financeira made ind USA . O Crash de 2008 é o melhor relato da crise escrito até o momento. O ex-banqueiro combina erudição teórica, conhecimento histórico, análise econômica e uma descrição didática das bruxarias que permitiram a ida ao paraíso de uma parcela norte-americana durante a primeira década do século XXI. O livro foi escrito em 2007, quando a palavra crise ainda não se pronunciava. Esta versão se origina da segunda edição, lançada no início deste ano nos EUA. É obrigatória para especialistas e estudantes. O ex-banqueiro não poupa comentários ácidos à dupla Grenspan-Bernanke e desce ao submundo da desigualda social norte-americana. Após tantos cálculos, histórias e acrobacias de linguagem para rev

Performance: Uma mulher-cabeça

"Head" - By Laurie Anderson A genial Artista Laurie Anderson Faz-nos um convite para refletir, Se para chorar ou rir, Do oco dentro dos cocos Que ecoa media adentro, Mundo afora, Under song

Cartas Capitais: "O cliente sempre tem razão?"

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Ao invés de considerar o velho e falso mito " o cliente tem sempre razão, em tudo ", as empresas que mais se destacam em seus segmentos são aquelas que passaram a focar outra perspectiva: " tudo em razão do cliente " (Tato de Macedo) Interessante observar a enorme capacidade de adaptação que as pessoas (jurídicas) mostram em determinadas situações-limites (crise). Não faz muito tempo, vários neocons alardeavam o fim da história e o fim do mundo, para, agora, proporem o fim do fim. Soa estranho, mas o fato é que para espanto geral o público patrocinador, e, ao mesmo tempo, consumidor, dessas mesmas ideias parece que acordou para a realidade ou, deseja, transformar essa realidade que ele mesmo forjou. É sabido, e muito tolerado, a estratégia de se veicular anúncios publicitários sem que haja necessariamente o formato típico de propaganda. Uma das primeiras e a que mais usou (e ainda usa) esse artifício foi, sem dúvidas, a Rede Goebbels em seus programas jornalístico