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Corrupção na América Latina ofusca os progressos da região, diz jornal espanhol

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A fraqueza das instituições democráticas ameaça o progresso econômico experimentado pela região Por Alejandro Salas P ara a América Latina 2011 foi um ano que, em geral, vivia com um sentimento de otimismo. A boa notícia sobre o crescimento econômico e a redução da pobreza ao longo de um período de crise financeira global tem sido fundamental para gerar esse sentimento. Além disso, a expansão da classe média, o relacionamento ativo e político entre os países de forma horizontal e o aumento do comércio na região tem sido fundamental. Não se esqueça também algo que muitas vezes é negligenciado ao se fazer análise e balanços de fim de ano, porque as suas manifestações e os efeitos são menos específicos do desempenho econômico e, portanto, difíceis de identificar. Quero dizer a democracia como um sistema político que criou raízes e é predominante na região. Isso justamente salienta o Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, em um artigo sobre os desa...

Financial Times: O velho está a morrer e o novo não consegue nascer

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A livre concorrência das ideias Deng Xiaoping dava o tom: "ficar rico é glorioso" Reagan, ou Thatcher, ou Soros, ou Eike não teriam dito melhor. O aumento das desigualdades é o resultado das ações engendradas pelo liberalismo. Por Gideon Rachman (*) E nquanto a crise financeira continua a fustigar o Ocidente, a ideologia dominante do liberalismo triunfante de mercado livre colapsa. Mas quais são as novas tendências políticas que estão a aparecer? Conseguirão vingar? “O velho está a morrer e o novo não consegue nascer: neste interregno aparece uma enorme variedade de sintomas mórbidos.” Quando eu andava na universidade, na década de 1980, esta era a frase dos Cadernos de Prisão do comunista italiano Antonio Gramsci preferida pelos estudantes marxistas. Naquela altura, parecia-me um enorme absurdo. Mas a frase de Gramsci volta a ouvir-se agora – numa era de confusão ideológica. As velhas certezas sobre a marcha dos mercados estão a desabar. Mas nenhuma teoria nova estab...

Tendências: Una vida de bajo coste, diz El País

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  El comprador ha aprendido a pagar menos por más, dicen los expertos. - LUIS SEVILLANO "Em tempos de crise, quando se ganha mil euros brutos por mês e não se quer renunciar totalmente ao consumo,  a economia de baixo custo não é uma escolha,  mas sim uma obrigação" Por Miguel Ángel García Vega (*) N a Espanha, há 17,1 milhões de pessoas que ganham cerca de 1000 euros brutos por mês. Estamos a falar de 63% da população. Pelo menos é o que garante o Sindicato de Técnicos do Ministério das Finanças (Gestha). Com este dinheiro no bolso, fazê-lo chegar ao fim do mês é uma tarefa digna de Hércules. E, mais do que ir às compras, muitas famílias fazem contas. Portanto, para milhares de espanhóis, comprar um produto é hoje um ato de renúncia. Nesta paisagem cruel, o fenômeno do custo reduzido [low cost em inglês] cresce, reproduz-se e não dá indícios de poder vir a morrer em breve. Pelo contrário. Cada vez ocupa mais espaço social e econômico. Restaurantes, viagens, automóv...

Bancos: Contra todas as regras

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Quem comete erros, sofre as consequências. Desde o início da crise, faz agora cinco anos, esta regra básica da economia de mercado tem sido desrespeitada, lamenta o jornal Zeit. "Os dirigentes políticos vão ter de escolher  entre valores morais e prosperidade" Por  Mark Schieritz Q uem se der hoje ao trabalho de navegar pelos fóruns da Internet dedicados à crise econômica fará uma descoberta interessante: não são os montantes astronômicos injetados no mercado, nem os diversos fundos de apoio criados que provocam mal-estar, mas a identidade dos destinatários desse dinheiro.  Os banqueiros , que encheram os bolsos durante imenso tempo e que hoje entram na falência.  Os Estados , que viveram acima das suas capacidades e que não conseguem obter dinheiro novo.  Os proprietários , que contraíram demasiados créditos e agora não são capazes de garantir o serviço das suas dívidas. Em vez de serem punidos, estes desvios de comportamento são recompensados – e...

Revista de História da Biblioteca Nacional publica documentos inéditos de Luiz Carlos Prestes

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SITE TRAZ MATERIAL EXCLUSIVO DO CAVALEIRO DA ESPERANÇA   Cândido Portinari - O Cavaleiro da Esperança Da Redação do CT A Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) publica em janeiro reportagem especial sobre o líder comunista Luiz Carlos Prestes e revela a intimidade do político em cartas e fotos inéditas. Para preparar o dossiê, a publicação teve acesso exclusivo ao acervo de Prestes, que a viúva Maria Prestes acaba de doar ao Arquivo Nacional. O material inclui correspondência trocada com esposa, filhos e netos e documentos que surpreendem pelo caráter confidencial, pelo ineditismo e pela riqueza do conteúdo, cujos detalhes podem ser conferidos na revista. A abertura do acervo à população, antecipada pela revista, é uma importante contribuição a estudos sobre a História do país. O especial ganha uma área exclusiva no site da revista, que publica ao longo do mês fotos e imagens de documentos e cartas, inéditos ao público, além de reportagens sobre o assunto. Já est...

Eike Batista: O mais admirado de @cartacapital é acusado de comandar milícias, diz MP

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MPF/RJ investiga milícias atuando em desapropriações para obras da EBX   Construção do Porto do Açu avilta direitos humanos de agricultores em São João da Barra Da Redação do CT O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) instaurou procedimento para investigar suposta formação de milícias e a violação de direitos humanos no município de São João da Barra, onde será construído o Porto do Açu, empreendimento do grupo EBX. Seguranças privados e policiais militares estariam atuando de forma truculenta e arbitrária na desapropriação de agricultores e pescadores do 5º distrito da cidade. De acordo com as denúncias recebidas pelo MPF, cerca de 800 famílias que querem permanecer na região estão sofrendo diversas ameaças para deixar o local, com a presença ostensiva de policiais mili...

Hungria: Contra Orbán, sim; com o estrangeiro, não!

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Em Budapeste, aumenta o descontentamento contra o primeiro-ministro húngaro, acusado de excessos autoritários. A comunidade internacional começa também a reagir, mas deve evitar o recurso à ingerência, considera o filósofo Gáspár Miklós Tamás. "Enquanto não houver uma democracia europeia confederada,  a independência será a nossa derradeira proteção" Por Gáspár Miklós Tamás (*) Não há dúvidas de que a Comissão Europeia e o FMI impuseram deliberadamente ao Governo húngaro condições que era impossível respeitar, talvez com o objetivo de levar Viktor Orbán a demitir-se. E, em seguida, a delegação UE-FMI interrompeu as negociações. Na mesma altura, o secretário de Estado adjunto norte-americano, Thomas O. Melia, reiterou as suas preocupações quanto ao retrocesso da "democracia dos cidadãos" na Hungria em favor de um poder autoritário e ditatorial. Viviane Reding, comissária europeia da Justiça e dos Direitos Fundamentais, acusou o Governo húngaro de viol...