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O Censo do non-sense: Governo Dilma não distribui renda, concentra.

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"A mais chocante das realidades que emergem do Censo Demográfico do IBGE  é a da péssima e injusta distribuição da renda nacional,  a desumana desigualdade social,  o abismo entre ricos e pobres" Por Suely Caldas   N as últimas três décadas de Censo (1990, 2000 e 2010), o IBGE vem captando gradativas melhorias. Algumas, motivo de festejo, como o número de computadores nos lares (que saltou de 10,6%, em 2000, para 38,3%, em 2010); outras, mais lentas (embora urgente, a qualidade da educação está neste grupo). Mas a concentração da renda persiste quase inalterada e dela derivam os atrasos sociais que colocam o Brasil no 84.º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), muito atrás do Chile (44.º), da Argentina (45.º) e de outros 17 países da América Latina. Com o poder de regular o setor privado da economia, concentrar e aplicar 35% de toda a renda nacional obtida com a arrecadação de tributos, os governos têm responsa...

Alerta: Bancos do brasil estão mais expostos à crise europeia que os dos EUA

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  Foto: "bancos grandes demais para quebrar" "O mundo só estará livre quando o último governante [corrupto] for enforcado nas tripas do último banqueiro [avarento]"   (parafraseando Voltaire) D e acordo com matéria publicada no insuspeito Semanário Oficial do Governo Dilma ( leia aqui ) , e melhor aprofundada, pasmem, em reportagem veiculada pela Foia da Chuiça ( leia aqui ) , quinta-feira(17), o sistema financeiro nacional está, sim, na rota de quebradeiras vinda do norte. Lê-se no Semanário que: "O Brasil terá sua própria lista de bancos grandes demais para quebrar, a exemplo da relação divulgada pela cúpula do G20 em 7 de novembro. O grupo das maiores economias do mundo tornou públicos os nomes de 29 instituições estrangeiras capazes de arrastar consigo todo o sistema financeiro internacional caso se tornem insolventes. Esses bancos serão obrigados a exibir maior solidez, o que equivale a manter um colchão de reservas extras. Na avaliação do prof...

O Perfil do Corrupto

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"O corrupto age movido pela ambição do dinheiro,  e pela certeza da impunidade"   P or que há tanta corrupção no Brasil? Temos leis, sistema judiciário, polícias e mídia atenta. Prevalece, entretanto, a impunidade – a mãe dos corruptos. Você conhece um notório corrupto brasileiro? Foi processado e está na cadeia? O corrupto não se admite como tal. Esperto, age movido pela ambição de dinheiro. Não é propriamente um ladrão. Antes, trata-se de um requintado chantagista, desses de conversa frouxa, sorriso amável, salamaleques gentis. Anzol sem isca peixe não belisca. O corrupto não se expõe; extorque. Considera a comissão um direito; a porcentagem, pagamento por serviços; o desvio, forma de apropriar-se do que lhe pertence; o caixa dois, investimento eleitoral. Bobos aqueles que fazem tráfico de influência sem tirar proveito. Há vários tipos de corruptos . O corrupto oficial se vale da função pública para extrair vantagens a si, à família e aos am...

Censo 2010: Dilma no País das Maravilhas

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Altamira, no Pará, é uma demonstração da "pujança" econômica do Brasil E mbora o governo negue , o fosso da desigualdade de renda no Brasil continua vergonhoso e inalterado, talvez até mais profundo, é o que revela os dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta (16). Os dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia Estatística - escancaram que os 10% mais ricos no País têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres.   Isto significa dizer que um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha (R$ 137,06) durante três anos e três meses para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico (R$ 5.345,22). As cidades de porte médio são as que têm maior incidência de pobreza Ainda de acordo com o IBGE: os 10% mais pobres ganhavam apenas 1,1% do total de rendimentos.  Já os 10% mais ricos ficaram com 44,5% do total.  Outro recorde revela o rendimento médio no grupo do 1% mais rico: R$ 16.560,92....

Nani Moretti: Habemus Papam, esquerda, direita...

Há muito mais semelhanças entre Itália e Brasil que nossa vã mídia pode imaginar.

Belluzzo: Nos embalos das "conquistas históricas"

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Economia e mídia   "Por que os economistas midiáticos defendem com tanto ardor um sistema falido? Porque eles são pagos pelos bancos"  (Bertrand Rothé ) Por Luiz Gonzaga Belluzzo (*) P rofessor da escola de economia de Paris, Bertrand Rothé abre seu artigo na revista Marianne com uma pergunta: por que os economistas midiáticos defendem com tanto ardor um sistema falido? Ele responde: porque eles são pagos pelos bancos. Um tanto rude, a resposta. Mas Rothé mata a cobra e mostra o pau. Diz o economista que, em 10 de agosto, o jornal Le Monde publicou no caderno Debates 22 depoimentos de especialistas na matéria. Nesse grupo de sabichões, 16 (76,6%) são ligados a instituições financeiras. A promiscuidade vai longe. Anton Brender, reputado economista da esquerda francesa, hoje diretor de estudos econômicos do Dexia Asset Management usou duas páginas do Nouvel Observateur para concluir que “não são os mercados que estão em causa, mas a impotência política.” A...

Conquista histórica: BB garantirá a mala de R$ 3 milhões por mês para Neymar

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Neymar receberá R$ 3 milhões por mês, entre salário e patrocínios   O Banco do Brasil vai bancar a farra do jogador até as eleições de 2014 M al terminou a greve dos bancários, a qual obteve uma humilhante derrota imposta pelo conluio do Sindigato dos Bancários de São Paulo / CONTEC / Contraf / CUT com as Superintendências Regionais do BB, eis que,  para assombro até dos mais desalmados açambarcadores nacionais, o país é assaltado pela notícia, veiculada por diversos meios de comunicação, do dispêndio à instituição financeira do governo federal (Banco do Brasil) da bagatela de R$1.500.000,00 destinada por mês ao atleta do Santos FC, o atacante Neymar. . Como se até os paralelepípedos da estrada da Graciosa não soubessem que, precisamente, os mesmos que colocaram termo final às reinvindicações da categoria, ao enfiar goela abaixo um aumento (sur)real de 1,5% (redução real dos salários conforme imagem ao lado) , sob os mais esdrúxulos argumentos de "dificuldades financ...