Suprema vergonha

Carros blindados, vinhos premiados, jatinhos, cristais, lagostas, congressos pagos com verbas de estatais, fazendas, garotas-de-programa, associação com facções criminosas.

Da Redação

O Supremo Tribuna Federal (STF) vive num mundo paralelo, com milhões de reais investidos em segurança armada, carros blindados, sala vip no aeroporto e jantares nababescos, com direito a bacalhau, lagosta, camarão, vinhos e espumantes com pelo menos quatro premiações internacionais, servidos em taças de cristal, e café à francesa.

Fora do STF, no mundo real, a situação é outra e bem distinta:

• Milhões de brasileiros convivem com o desemprego, a violência e a fome, nas favelas, nos rincões distantes das capitais, nas calçadas das regiões metropolitanas.

Levantamento recente feito por Lúcio Vaz (Gazeta do Povo) mostra que o momento de maior demonstração de desconexão entre o STF e a população talvez tenha sido a licitação para fornecimento de refeições institucionais, incluindo alimentos e bebidas.

Segundo Lúcio, "somente um ministro do STF gastou R$ 1,3 milhão em voos de jatinho para casa em um ano como presidente.

Os banquetes no gabinete de Renan Calheiros custam até R$ 911, cada, com direito a bacalhau na brasa, picanha, tambaqui, etc."

Esses gastos, a bem da verdade, são fichinhas perto das cifras gastas por suas excelências.

Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Lewandowiski e o recém aposentado, Marco Aurélio de Melo, transformaram o STF num balcão de negócios. Aprenderam com o apedeuta larápio de São Bernardo, a quem defendem com unhas e dentes.

Ali, vale tudo. De megatraficantes, passando por criminosos do colarinho branco a políticos fichas-sujas; todos são contemplados com as benesses da justiça, aos inimigos do Imperador, a espada da lei.

 Nossos digníssimos magistrados estão sempre prontos a conceder generosos "habeas bolsus" a quem puder-lhes garantir um futuro confortável para quatro ou cinco gerações futuras de suas famílias.

Há fartos dados disponíveis no site Transparência Brasil, para quem quiser conferir, mas pior é o que não está registrado nas contabilidades oficiais dos poderes executivo, legislativo e judiciário. 

E o Blog do Tato vai fundo nessas investigações e revela a realidade nua e crua de suas excelências. Grandes corporações, estatais e lobistas que - em outros países, atuariam junto ao legislativo ou executivo -, aqui atuam de forma capciosa patrocinando congressos e eventos para nossos magistrados. 

Em contato com uma agenciadora de garotas-de-programa book rosa, esta me garantiu que ministros do Supremo Tribunal Federal se aproveitam de suas condições privilegiadas para participar de bacanais dionisíacos, longe dos holofotes, mas próximos de ações que tramitam em Varas de suas influências.

Gilmar Mendes - O Fazendeiro -, estampado nas capas de revistas semanais, contrata capangas para afastar qualquer um que ouse denunciá-lo. Mino Carta, ex-diretor de veja, quatro-rodas, etc., mesmo antes da operação lava-jato que flagrou altas autoridades em conluio com o crime organizado, já se referia a Gilmar Mendes como "bem entendedor de lupara - espingarda típica usada por mafiosos".

 

O que esperar de um judiciário cujo representantes máximos transformaram a justiça em balcão de vendas de sentenças?

Qual a credibilidade que esses senhores tem de cobrar o rigor da lei a quem quer que seja?

Responda-me, caro amiga e amigo que navegam por essas turvas águas.

PANO RÁPIDO: Parafraseando Raul Seixas, "a solução pro Brasil eu vou dar..."

Não minhas queridas amigas, não vamos entregar o Brasil à criminalidade. A solução para o Brasil é #MoroOuNuloGeral