Business: CEO do Twitter enfrenta ira de funcionários em reunião sobre Musk

Crédito Foto: © Mike Blake/Reuters

O presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, tentou reduzir a ira de funcionários ontem (29) durante uma reunião em que os empregados exigiram respostas sobre como a companhia lidará com um esperado êxodo de pessoal provocado pela venda da empresa para Elon Musk.

A reunião aconteceu após Musk, bilionário dono da montadora de carros elétricos Tesla fechar acordo para comprar o Twitter em uma transação de US$ 44 bilhões (R$ 216 bilhões), repetidamente criticar as práticas de moderação de conteúdo do Twitter.

Durante a reunião,executivos do Twitter disseram que a companhia vai monitorar o quadro de pessoal diariamente, mas que é muito cedo para dizer como o acordo com Musk vai afetar a retenção da equipe.

Musk tem afirmado que vai cortar salários do conselho de administração e da diretoria do Twitter, segundo fontes próximas do assunto. Uma fonte afirmou que Musk não tomará decisões sobre cortes de pessoal até assumir o controle do Twitter.

“Estou cansado de ouvir sobre valor ao acionista e dever fiduciário. Quais são seus pensamentos sinceros sobre a alta probabilidade de muitos funcionários não terem emprego após o acordo ser fechado?”, perguntou um membro do Twitter a Agrawal.

O executivo respondeu que o Twitter sempre se preocupou com seus funcionários e que vai continuar fazendo isso. “Acredito que a futura organização do Twitter vai continuar a se preocupar com seu impacto no mundo e sobre seus clientes”, disse ele.

Executivos afirmaram durante a reunião que a taxa de demissão da empresa não mudou em relação aos níveis anteriores à notícia de que Musk tinha interesse em comprar o Twitter.

Fonte: Agência Reuters.

PANO RÁPIDO: 

foto crédito: Pixels
Elon Musk, a bem da verdade, fez um grande favor às cinco gigantes de tecnologia, seus executivos de ponta e seus acionistas ao atrair todas as atenções midiáticas com a compra do Twitter por US$ 44 bilhões. 

Musk foi cirúrgico: a transação ocorreu exatamente na semana em que as maiores empresas de tecnologia anunciaram os resultados do primeiro trimestre de 2022. 

E eles foram de novo excelentes, em receita. 

Nenhuma deixou de crescer. 

Apesar do mau humor do mercado com elas, o fato é que o caixa continua tendo um fluxo praticamente sem igual na história do capitalismo tecnológico. 

Todas as cinco tiveram variações positivas nas receitas e apenas uma (Amazon) teve prejuízo no período. 

Entretanto, suas ações ainda penam. 

E nenhuma tem valor de mercado semelhante ao de janeiro.

Problema do mercado que é menos racional que emocional.

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