Eleições no Brasil: Só Einstein explica

Resultados eleitorais são prova inconteste da assertiva de Albert Einstein.

Pesquisa Datafolha/Globo divulgada ontem (29) mostra candidata Dilma (PT1) empatada com Marina (PT2), com 34% das intenções de votos, e Aécio Neves (PSDB) com 15%.

Num trágico 2º turno detectado, a pesquisa mostra que a candidata Marina venceria Dilma por 50% a 40%.

Especula-se que Dilma só venceria essa eleição se colocasse todos os outros candidatos juntos num jatinho Cessna e mandasse para Santos.

Ninguém faz a menor ideia com quem, partidos e pessoas, Marina vai governar. É uma caixa-preta.

Alguns acreditam que o eleitorado viu nela a encarnação de Lula, quando disse que "não sabia de nada", ao ser questionada em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, sobre os evidentes indícios de crime que envolvem o acidente de avião que ceifou a vida do então candidato do PSB, Eduardo Campos.

Aliás, alguém já se perguntou se esta pesquisa do insuspeitíssimo Instituto de Pesquisa foi realizada antes ou depois da entrevista ao poeta Bonner?

Não faça, por favor, pois o programa que é o carro-chefe de audiência da TV Gloebbels teve o menor Ibope de sua história. Chamaram de "O Ibopinho do Bonner".

Ou seja, Bonner fez em cinco minutos no seu programa o que todos os outros candidatos não fizeram no debate da TV Bandeirantes: desmascarar a Silva que está por detrás da Marina. Mas seus telespectadores não assistiram, ou assistiram mas estão se lixando para as eleições.

Talvez o eleitorado não esteja preocupado com essas coisas de aborto, liberação da maconha, casamento gay, energia nuclear, caixa dois e queiram apenas por comida no prato, comprar um vídeo-game novo e pagar a faculdadezinha fundo de quintal do filho.

Que a derrota de Dilma é inevitável, até os membros do PT1 admitem. 

Incompreensível é a aventura da escolha por uma candidata que prega acabar com a polarização de PT x PSDB, propondo uma nova "lógica": PT x PT = PT².

É a "nova política", que nada tem de nova.

É tão somente a continuidade de um projeto de Poder da "sofisticada quadrilha", segundo o STF, que tomou conta do Brasil e que vai perdurar seja com uma ou outra. 

Marina é Dilma, com a diferença que usa calcinhas da marca Valisére. E ambas são Lula, o maior sem caráter que este País já conheceu.

E o que explica o resultado iminente desta eleição?

Que o voto em Marina seja, talvez, o mesmo voto envergonhado antes dado a Dilma, que subestima o eleitor ao mostrar, em sua propaganda, um Brasil que não existe na realidade.

Ou que, por outro lado, o eleitor imagine que Marina vá governar com as propostas de mudanças de Aécio e, assim, finalmente poder morar naquele País maravilhoso exibido na TV, que mais parece a Bélgica.

Ou que as "invioláveis" urnas eletrônicas venham, tão somente, confirmar pesquisas eleitorais forjadas que não refletem um desejo latente por mudança?

Uma coisa é certa: confirmado esse cenário de segundo turno entre Dilma x Marina, PT1 x PT2, os irmãos - asseclas narcossindicalistas de uma e os ecoterroristas da outra - vão travar uma luta fratricida.

Porém, Marina, vitoriosa nesta eleição, segundo as pesquisas, já mandou um recado tranquilizador a seus adversários que governará tanto com Lula quanto com FHC - que desmente - e tudo o mais que há de "novo" na política nacional, como o clã dos Sarney, que confirma.

E há quem diga que, nesta "nova política" terão empregos [comissionados] garantidos:

• Dilma: cozinheira do Planalto (ela descobriu sua verdadeira vocação)
• Paulo Henrique Amorim: auxiliar de cozinha da Dilma. (vocacionado de aluguel)
• Ricardo Noblat: Assessor Especial de Comunicação.  (blá-blá-blá)

Bom, se com Dilma as coisas estão ruins, sorria! Porque com Marina, a coisa não será melhor, talvez pior.

O empate no primeiro turno é revelador da sinuca de bico em que se encontra o Brasil:

O PT acabou, mas continuará no Poder. O PT é Lula. E Lula é o FORO/SP. 

Só Einstein explica.

Comentário: Com muito prazer o vulgar, cavernoso e mequetrefe blog do Tato recebe a visita do futuro Presidente do Brasil, que deixou sua concordância com este humilde que cá rascunha:

E mais, você ainda, provavelmente não sabe; não passou no JN do Bonner, ainda, mas quando souber ficará perplexo: