Mercado: Bradesco desbanca o Banco do Brasil como o mais rentável das Américas

Bradesco é o banco mais rentável do Brasil e EUA

Em segundo lugar.. bem, disso quem entende é o Banco do Brasil. O Itaú é o terceiro.

De acordo com levantamento da Economática, o banco Bradesco é o mais rentável entre as grandes instituições financeiras do Brasil e dos Estados Unidos.  

O estudo mostra que o Bradesco teve a melhor rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) em 2012 entre bancos com ativos superiores a US$ 100 bilhões. Em 2011, o Bradesco era o segundo banco por ROE da amostra e a liderança era do Banco do Brasil (BB).

O ROE do Bradesco em 2012 foi de 17,27%, valor inferior ao de 2011, quando o banco tinha atingido 19,83%.

Líder em 2011, o BB tinha ROE de 21,55% naquele ano. Em 2012, o banco público ficou com a segunda posição, com 16,89%. O terceiro banco mais rentável em 2012 entre os gigantes bancários do Brasil e EUA é o Itaú Unibanco, com 16,70%, ficando na mesma posição que ocupou em 2011.

A Economatica calcula a mediana do ROE dos bancos dos EUA e Brasil de 1999 até 2012, considerando dois universos: o dos quatro bancos brasileiros e o dos 15 dos EUA com ativos acima de US$ 100 bilhões.

A Economatica ainda apurou que o ROE dos quatro bancos brasileiros em 2012 é de 16,79% contra 9,93% dos 15 dos EUA. A mediana do ROE dos quatro bancos brasileiros em 2012 volta a níveis de 1999, ano da liberação da paridade do dólar. O maior ROE (mediana) atingido pelos bancos brasileiros aconteceu em 2005, com 31,73%.

O ROE dos bancos brasileiros caiu de forma constante desde 2007, pobrezinhos. A mediana do ROE dos 15 bancos dos EUA em 2012, diferentemente da dos brasileiros, teve crescimento com relação a 2011, voltando a níveis de 2007.
  • Desde 2000, porém, o ROE dos bancos brasileiros tem sido superior ao das instituições norte-americanas. 
De 2007 até 2011, a diferença da mediana do ROE dos bancos brasileiros foi de mais de 10 pontos percentuais. Em 2012, a diferença caiu para 6,86 pontos porcentuais.

Fonte: Agência Estado

Comentários: Alguma dúvida que bancos não devem ser instrumento político-partidário para agasalhamento de cumpanheiros incompetentes? 

Não se administra eficientemente uma instituição em base de apadrinhamento político, mas sim do mérito administrativo. 

Difícil fazer o sócio-controlador entender esse princípio básico da gestão administrativa? 

Não seria o caso de privatizar o lucro federal em franca decadência por má gestão, antes que se tenha um infortúnio e depois socializar o prejuízo?

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