Maluf: Justiça de SP inflige um duro golpe na facção petista
Justiça de SP bloqueia R$ 520 milhões de empresa de Maluf
Ministério Público suspeita que a Eucatex está se desfazendo de seus
bens para não devolver recursos aos cofres públicos de São Paulo
Da Agência Estado
A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos bens, até o limite de
R$ 519,7 milhões, da Eucatex S.A. Indústria e Comércio, empresa da
família do neopetista Paulo Salim Maluf - afiliado político do prefeito Haddad do PT/SP.
O valor corresponde ao cálculo do que pode ter sido
desviado pelo deputado Paulo Maluf (PP/SP) quando foi prefeito de São
Paulo, e servirá para ressarcir os cofres públicos caso a Justiça
comprove que houve desvio de dinheiro da prefeitura.
A decisão é da juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4.ª Vara da Fazenda Pública. Na liminar, Celina escreveu que pode reconsiderar a decisão, desde que "haja comprovação, por parte da Eucatex, do risco iminente de quebra, por conta do bloqueio (cerceamento das atividades empresarias)".
A decisão é da juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4.ª Vara da Fazenda Pública. Na liminar, Celina escreveu que pode reconsiderar a decisão, desde que "haja comprovação, por parte da Eucatex, do risco iminente de quebra, por conta do bloqueio (cerceamento das atividades empresarias)".
A liminar foi pedida pelo promotor Silvio Antônio Marques, da
Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. O pedido do
Ministério Público se baseia na suspeita de que a Eucatex está se
desfazendo de bens a fim de evitar que sejam usados para ressarcir a
administração municipal. No ano passado, a Eucatex anunciou um processo
de "reorganização acionária" e transferiu R$ 320 milhões para a ECTX,
outra empresa da família Maluf.
Até o momento, a defesa da Eucatex não se pronunciou sobre a decisão.
Veja no vídeo, abaixo, o que Maluf - foragido da justiça americana e um dos 10 criminosos mais perigosos procurados pela Interpol - achou do bloqueio de seus bens e se pretende recorrer da decisão:
Fonte: em base de informações da Revista Época, Agência Estado e YouTube.
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