STF: CORRUPTOS PERDERAM. O BRASIL VENCEU!

Na análise do último capítulo da Ação Penal 470, STF conclui que existia um grupo criminoso, com 10 integrantes, comandado pelo ex-ministro da Casa Civil nos primeiros anos do governo Lula.

"O que soçobrou de Lula é isto: um idiota narcisista com complexo de Deus, 
ou um tremendo farsante, ou ambos"
(Tato De Macedo) 
Da Sucursal de Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu ontem que, durante dois anos e meio, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, uma quadrilha foi comandada no Palácio do Planalto, coração do governo.

O grupo criminoso agiu sob o comando do então todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e tinha como integrantes o presidente do PT à época, José Genoino, o hoje ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, o empresário Marcos Valério e outras seis pessoas.

A "sociedade de delinquentes" (foto à direita), como denominou o decano do STF, ministro Celso de Mello, agiu entre janeiro de 2003 e junho de 2005 para desviar recursos públicos e angariar dinheiro com o objetivo de comprar apoio político para o governo. Diante desse entendimento, a Corte condenou os quadrilheiros por formação de quadrilha, com o perdão do pleonasmo, pois que houve vozes discordantes quanto ao conceito de quadrilha.

A decisão do STF chancela uma das principais — e mais polêmicas — teses da Procuradoria Geral da República: a de que José Dirceu era o "líder da quadrilha do mensalão". Esse delito prevê pena de um a três anos de prisão. Se a punição for menor do que dois anos de cadeia, o crime estará prescrito.

A maioria dos ministros entendeu que os réus dos núcleos político, operacional e financeiro se uniram em um grupo voltado para cometer crimes.
  • "Restou incontroverso que os três núcleos se uniram para a consecução de um projeto delinquencial. Todos sabiam o que estavam fazendo e foram condenados por isso", afirmou o ministro Luiz Fux.

O decano Celso de Mello disse nunca antes ter visto um fato em que o crime de quadrilha estivesse tão bem caracterizado. Segundo ele, os integrantes do bando agiram:
  • "nos subterrâneos do poder e à sombra do Estado", com o objetivo de "vulnerar, transgredir e lesionar a paz pública".

Celso e Fux contestaram o voto da ministra Rosa Weber, que foi a primeira a se pronunciar na sessão de ontem. Ela absolveu todos os réus e observou que não houve quadrilha, mas uma coautoria para a prática de crimes. Na avaliação de Rosa, os réus não abalaram a paz da sociedade nem causaram perturbação. 
  • "Quadrilha causa perigo por si mesmo, o que nada tem a ver com o concurso de agentes".

A ministra Cármen Lúcia seguiu esse entendimento. Para embasar a tese de que as quadrilhas, mesmo sem cometer crimes, ameaçam a sociedade, ela citou o famoso cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva (Lampião):
  • "Só a chegada de um bando, como o de Lampião, é suficiente para trazer desassossego", comparou. "Não me parece que, nesse caso (do mensalão), tenha havido a constituição de uma associação com a finalidade de durar e com a específica finalidade de praticar crimes", acrescentou.

Luiz Fux, porém, alertou que não é necessário sequer que os acusados se conheçam para que o crime de quadrilha esteja configurado.
  • "Essa prática de crimes perdurou por mais de dois anos, o que afasta de maneira irretorquível eventual tese de coautoria", destacou.

Rosa, Cármen e Dias Toffoli seguiram o revisor, Ricardo Lewandowski. O restante dos magistrados acompanhou o relator, Joaquim Barbosa, que ontem voltou a defender sua tese.
  • "A prática do crime de formação de quadrilha por pessoas que usam terno e gravata traz um desassossego que é ainda maior do que a prática dos chamados crimes de sangue", frisou o relator.

Somente duas acusadas acabaram inocentadas da acusação de formação de quadrilha: a ex-gerente financeira da agência de publicidade SMP&B Geiza Dias e a ex-vice-presidente do Banco Rural Ayanna Tenório.

Em relação ao atual vice-presidente do Banco Rural Vinícius Samarane, houve empate, uma vez que Marco Aurélio o absolveu por falta de provas. Os ministros iniciam hoje (23) o cálculo das penas. A previsão é de que o julgamento termine na quinta-feira.

Após a dosimetria, o último debate em plenário será sobre a perda do mandato dos três deputados federais condenados no processo. Em 39 sessões, 25 réus foram condenados e nove absolvidos. Um dos casos foi enviado para a primeira instância.

Sociedade criminosa 
Saiba quem são os condenados pelo STF por formação de quadrilha

José Dirceu
O ex-ministro da Casa Civil foi considerado o chefe da quadrilha do mensalão, como havia denunciado a Procuradoria Geral da República

Delúbio Soares
Os ministros concluíram que o ex-tesoureiro do PT era o operador do núcleo político e o intermediário dos demais núcleos

José Genoino 
O STF entendeu que o ex-presidente do PT integrou a quadrilha e negociou apoio político com líderes de outras agremiações

Marcos Valério e ex-sócios
O empresário mineiro foi condenado por integrar a quadrilha, da qual era o operador. Dois ex-sócios de Valério também foram condenados, assim como um advogado ligado ao empresário

Simone Vasconcelos 
A ex-diretora financeira da SMP&B foi apontada pelos ministros como uma figura com atuação importante na quadrilha, pois ajudava a distribuir os recursos

Ex-dirigentes do Banco Rural 
 Integrantes do núcleo financeiro do esquema, dois ex-dirigentes do Banco Rural foram condenados por integrar a quadrilha do mensalão. O STF entendeu que eles alimentaram o valerioduto com recursos ilegais

Ex-ministro nega crime 
Depois de ser condenado pelo Supremo, o ex-ministro José Dirceu divulgou uma nota em seu blog, com o título "Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha", na qual questionou o resultado do julgamento.

"O que está em jogo são as liberdades e garantias individuais. Temo que as premissas usadas neste julgamento, criando uma nova jurisprudência na Suprema Corte brasileira, sirvam de norte para a condenação de outros réus inocentes país afora", afirmou Dirceu, que acusou a Corte de ter desconsiderado as provas dos autos.

"Vou continuar minha luta para provar minha inocência", acrescentou.

Fonte: Correio Braziliense - 23/10/2012 (A quadrilha de Dirceu)

Comentário: Pergunte a qualquer detento se existe algum "culpado" preso. E receberá, via de regra, a mesma resposta: "sou inocente".
 #PTnuncaMais #PTnuncaMais #PTnuncaMais #PTnuncaMais #PTnuncaMais #PTnuncaMais

Comentários

David Sá disse…
A direita venceu. O Brasil só vai vencer quando os crimes anteriores à era Lula forem também investigados, julgados e punidos, pois eles envolvem cifras milhares de vezes superiores às do caso em questão. Mas até onde vejo, este blog é de direita, então ou fará vista grossa para poder comemorar este julgamento farsesco, ou nem publicará este meu comentário.
Tato de Macedo disse…
David,
não faça de seu comentário um (pré)juizo.

Este blog apenas tenta relatar o que se passa, sem brigar com a realidade.

Quanto a ser de esquerda ou de direita, no Brasil, está mais que provado pelos fatos que seus "heróis" lançaram à vala comum.

Ser de esquerda, hoje, é não perder a capacidade de se indignar.

E este blog não perdeu essa capacidade, de forma não seletiva.

Saiba que sua visita e opinião são sempre bem-vindos, concordando ou não.

Obrigado por sua participação.

Abraços

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