Presidente do Supremo diz que mensalão petista foi golpe

MENSALÃO: GOLPE PETISTA
Presidente do Supremo diz que mensalão petista foi golpe. E foi mesmo. 

Direto do Supremo
O presidente do STF, Ayres Britto (foto ao lado), que também votou pela condenação dos mensaleiros [bandidos e condenados] finalmente enxergou o que realmente foi o Mensalão do PT: Golpe.

Ele afirmou que "um projeto de poder foi arquitetado" contra as instituições democráticas.

"Golpe, portanto, nesse conteúdo da democracia, talvez o conteúdo mais eminente da democracia, que é a República, o republicanismo, que postula possibilidade de renovação dos quadros e dirigentes", disse o ministro.

Para Britto, no mensalão não havia um projeto de governo "lícito", mas um plano que ia "além de um quadriênio quadruplicado", ou seja, 16 anos: "Um projeto de governo que, muito mais do que continuidade administrativa, é seca e rasamente continuísmo governamental", asseverou.

Ministros do Supremo disseram que não julgaram os acusados por suas histórias pessoais, mas sim por "atos criminosos, notórios e públicos, a eles imputados pela acusação". A lei é clara, e as provas são fartas.

O STF também condenou o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, operador do mensalão, seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, seu advogado Rogério Tolentino e sua ex-funcionária Simone Vasconcelos. Outra ex-funcionária, Geiza Dias, e o ex-ministro Anderson Adauto foram absolvidos.

Fonte: STF - Supremo Tribunal Federal

PANO RÁPIDO:  O Mensalão foi um golpe branco perpetrado por uma das quadrilhas existentes e infiltradas em várias esferas do Poder. Há outras. 

Essa batalha política,  há muito, já ultrapassou a linha da civilidade, da razão e da justiça e chegou às raias da loucura. Ao enlouquecerem, revelaram-se. Estão todos nus.

O curioso, para não dizer trágico, disso tudo, é constatar pigmeus que venderam suas almas aos golpistas, a preços irrisórios, diga-se, acusarem de "golpistas" justamente aqueles que fazem o que eles, por falta de caráter,  conveniência e interesses escusos, deixaram de fazer: fiscalizar o poder. Não mais fiscalizam o poder; pelo contrário, dele se nutrem, lambuzam-se, locupletam-se todos em êxtase.

O golpe, fato,  já foi dado. Resta saber, por quanto tempo perdurará. 

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