Inútil: Um brinde para os eleitores de São Paulo

Não estamos em junho, mas quem verdadeiramente venceu a eleição municipal - um desconhecido por grossa maioria de eleitores, nem o nome do distinto lembrarão antes de o galo cantar três vezes no campeonato, este sim, importante Campeonato Brasileiro de Futebol.

Proclamado, aos quatro pontos cardiais da ilha de prosperidade circunscritos ao Alto Sumaré - a oeste -, ao Alto de Pinheiros - a sudoeste -, à Granja Julieta - a sul -, ao Alto do Tatuapé - a leste -, ao Nobre Alphaville - fora de perímetro -, ao Real Parque - ó tricolor - e ao Jardins - como miragem - o legítimo e resoluto prefeito da mais abestalhada... ops, digo, abastada cidade da América Latina, eleito, a bem da verdade em que pese todos ignorarem,  por minoria absoluta e relativa,  a la , de votos.

Ora, caríssimo e apreciável amigo leitorado navegandis, estamos cá a falar de outra cousa senão da alegria, da festança e das farras juninas que neste ululante país não haveriam de cessar, jamais.

Os winners, ensandecidos, ganharão de brinde, o "novo" - revigorado em suas energias a quartejadas - como Secretário de Finanças, Obras e Turismo - per notorious sapiens -  do multiconcubinato governo da garoa.

Apesar de o mesmo, coitadinho, não poder realizar - por injusto óbice - tão sonhada viagem pós nupcial e pré-posse do novo prefeito a 178 (cento e setenta e oito) países, pasmem, em que pese seu passado imortal de inúmeros e relevantes serviços faraônicos enterrados em subsolos desconhecidos da grande pátria mãe.

Cristalina está, tal perfídia, graças ao terrível viés autoritário da , obviamente.

Voltemos a sua excelência, o candidato: vencedor por antecipação - vociferavam pela tida tal e qual certa, as onças pintadas do PICHA -, votou rocambolescamente por volta das 12 badaladas diurnas. Ao sair, anunciavam as mídias (aquelas, as grandes, médias e nanicas) como se prefeito fosse, de fato, disse Ele embuçamente: 
Haddazanas e haddazetes molhavam-se de gemidos incontidos.


Quanto aos 70% restantes que, relutantemente, negaram-se à cumplicidade carnavalesca, desabrida e desavergonhada do pleito: estes que se moem.

Deixe estar, são os mesmos losers de sempre que vivem, em prantos, a repetir ladainhas de frustrados sonhos irrealizáveis.

É, precisamente, a estes e aqueles que o vulgar, cavernoso e mequetrefe blog (mas limpinho, frise-se) presta a singela homenagem. 

Não se afoguem em lacrimejantes rios poluídos, pedimos sem a devida baixa proteção cautelar. 

Cantem: Inúteis, votos úteis...
Ultraje a Rigor - YouTube

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