O NeoPT tornou-se um partido de aproveitadores que não trabalham,
de analfabetos funcionais que não estudam e
de pretensos intelectualóides que pensam que pensam.
Da Redação
O malabarismo que certos colonistas da imprensa tupininquim fazem para negar o óbvio é de arrepiar até os "cabelos naturais" do segundo homem mais rico desta gloriosa pátria.
O mais difícil de enxergar é exatamente aquilo que está diante dos olhos.
Refiro-me aqui ao mimimi pelo "leite" derramado nas rejeições verificadas no pleito eleitoral da Chuiça (*).
Precisa ser um exímio matemático ou estatístico para somar aquilo que os colonistas - arautos dessa democracia, em realidade, eleitoral e sem povo - chamam de "Rejeição de Serra (PSDB)", 52%, à "Rejeição do PT (Haddad)", 50%, para revelar o que está por detrás desta cortina de intermináveis blá-blá-blá non sense?
Ora, tolinho: o óbvio.
Sim, o voto nulo.
Não o voto nulo de um alienado político ou de um avesso à democracia - na acepção da palavra, democracia plena de direitos - não.
Ao
contrário, é o voto de uma vasta parcela da população, maior que a dos
votos somados dos dois candidatos à prefeitura paulista, que acordou
para a realidade e percebeu que independentemente da vitória deste ou
daquele candidato, é o stablishment que se conserva incólume a qualquer mudança.
Mudança? Novo?
É o novo oba-oba da velha oligarquia paulistana.
O novo velho que não larga o osso das mamatas estatais, dos conchavos, das bravatas, dos lobbyes, de toda essa nojeira que confunde jornalismo político a "jornalistas" fundidos com políticos.
O voto nulo rejeita, sim, não apenas os candidados, mas a forma de se fazer política neste país, diga-se, totalmente descolada das reais necessidades da população.
População esta que não se resume às ilhas dos bairros de classe média paulistanos, mas avança pelos mais distantes rincões das periferias de forma desordenada, abandonada, desassistida e invísivel aos olhos dessa zélitezinha medíocre, hipócrita, pérfida, demagoga, míope e incapaz de enxergar um palmo além da linha que vai do nariz ao próprio umbigo.
Registre-se, conforme vídeo abaixo, que não são necessários 1'43'' para tipificar o que o "candidato do novo, da mudança" pretende trazer, em suas palavras, "para São Paulo, o que está acontecendo no Brasil"; bastam apenas 18 segundos:
Se os candidatos são "postes"?
Ora, de "poste" em "poste" é que o Brasil vai iluminando os caminhos de Maluf, Zé Dirceu & Cia para melhor assaltarem o país de ponta a ponta.
Percebe, amigo navegante, o porquê votamos nulos?
(*) Chuiça é o que as zélites paulistanas pensam que São Paulo é: uma combinação da pujança econômica da China com a qualidade de vida da Suiça, sendo que não é uma coisa nem outra.
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