Sindigatos ligados à CUT açambarcam R$ 50 milhões por ano com greves

 Sindigato: meu salário não é dízimo. Devolva meu dinheiro !

"É inequívoca a obrigatoriedade de prévio assentimento pessoal 
para o desconto ou recolhimento da contribuição assistencial, 
em respeito ao direito constitucional de livre associação"
(Revista Jus Navegandi)
Direto da Redação

Dirigentes do Sindigato dos Bancários de SP,  filiados à CUT (na foto à direita, seu Presidente exibe o seu lindo Rolex), vergam-se após forte pressão deste vulgar, cavernoso e mequetrefe blog - mas limpinho, frise-se -, e tornam público, através de seu jornalzinho, que mal serve para embrulhar peixe no Mercadão, o direito de oposição ao desconto nos contracheques dos pobres e sofridos bancários, já tungados por redução real de salário (em 2013, ainda maior que em 2012) da famigerada "Contribuição assistencial", que nada mais é senão uma ajuda de custo a supostas despesas de greve de 2,5% do salário bruto mais R$ 10,00 (limitada a R$ 200,00), que os trabalhadores arcariam.
 
Para se ter uma vaga ideia do volume que isto representa, basta multiplicar, caro amigo navegante, R$ 200,00 pelo número de trabalhadores no ramo financeiro e chegarão à bagatela estimada de R$ 50.000.000,00 repassados aos sindigatinhos, na mão leve.

Vale lembrar que o suposto "aumento salarial", fruto da vergonhosa campanha dos sindigatunos deste ano, acordado com os banqueiros, prevê tão somente um ajustamento nominal (aparente) de 2,0%, já que os bancários obtiveram correção de 7,5% contra uma inflação passada de 5,5%, como já previsto e alertado exaustivamente por este blog.

Como até os cactos do Sertão sabem, ninguém vive para trás e sim para frente, excetuando as  batatas que vivem enterradas no passado. 

Considerando então que o bancário não seja uma batata, para descobrir se a tal "conquista histórica", tão propalada pelos sindigatos, representam, de fato, algum aumento real, o camarada bancário não deve simplesmente subtrair a inflação passada, para ser exato, mas sim subtrair a inflação passada e dividir essa diferença pela inflação esperada no período de tempo que terá que sobreviver com o pífio aumento obtido, através da seguinte fórmula:
  • Retorno Real = aumento nominal (7,5%) - inflação passada (5,5%) / inflação esperada (6,0%, sendo otimista)
Então, temos: 1,02 / 1,06 = 0,962 -1 =  -0,377 x 100 = -3,77%


Eis aí a "conquista histórica" dos sindigatunos. Em verdade, uma perda real de salário de 3,7%. 

Significa isto dizer, por conseguinte, uma redução paulatina do poder de compra dos salários em virtude de um embuste plantado na mídia pelos espertos açambarcadores (banqueiros) sobre a força de trabalho (bancários) com a conivência desavergonhada dos pelegos, idem, espalhados pelos sindigatos afiliados à CUT.

Portanto, se os bancários não quiserem arcar com mais esse ônus em seu hollerith e aumentar suas perdas em mais 2,5%, devem apresentar uma carta de oposição ao desconto aos sindigatos.

Em contato com um dirigente do Sindigato dos Bancários de São Paulo, este informou ao blog que as solicitações, tanto de sindicalizados como de não-sindicalizados, poderão ser feitas a partir da próxima quarta-feira (10), em sua sede, na Rua Tabatinguera, 192, Praça da Sé.

De acordo com o dirigente, "a partir do dia 15 de outubro os bancários com cadastro ativo no Sindicato poderão também fazer sua solicitação por meio do sítio do Sindigato".

ATENÇÃO: 
  • O prazo para a solicitação, tanto na Quadra quanto no sítio, termina às 18h de 24 de outubro de 2012.
Comentário: Cantem para os sindigatunos e não não deixem de ir neste lamaçal e conversar com os urubus... 

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