Bajulocracia: O Mérito é todo do Boneco da Borracharia

 A improbidade profissional e a ineficiência são talvez as características distintivas de nossa época, já dizia o poeta-mor de além-mar.

O antigo artesão tinha de realizar trabalho, de ofício; o atual trabalhador tem de satisfazer necessidades de outrem, tendo no aparato tecnológico o seu suporte.

Os supervisores, ante à incapacidade advinda de um sistema que privilegia a bajulação e não o mérito, torna-se  tão somente um mero capataz de escravos dos metais.

Torna-se tão casca-grossa como um jagunço ou um capataz de escravos; porém menos interessante, porque nem poderia ser comparado a um boneco de borracharia (*).

Talvez, a um espantalho de milharal, a comparação fosse mais apropriada.

O boneco biruta, ao contrário do outro, ao menos, tem lá alguma utilidade.

(*) Boneco de posto (ou boneco biruta) é o nome que se dá à bonecos feitos com um tecido semelhante ao de uma Biruta no qual um ventilador sopra por baixo inflando os bonecos que geralmente movimentam os "braços". São muito usados em postos de gasolina, borracharias e concessionárias de automóveis além de outros estabelecimentos do comércio.

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