CABB: Os filhos da luta
"No passarán !"
(@snakeocelot)
Da Redação do CT
"Saudações, colegas da CABB!
No dia 12/06, todas as CABB´s (SP, SJP, BA) fizeram paralizações parciais simultâneas (das 10 às 12 hs e das 16 às 18 hs), conforme acordado no II Encontro Nacional dos Funcionários da CABB. A lógica dessas paralizações é forçar a empresa a negociar decentemente as pautas justas dos funcionários daqueles departamentos, uma vez que há um sentimento de descaso e de desrespeito por parte do BB nesse quesito. Principalmente, no que tange aos "55 %".
Hoje pudemos presenciar uma movimentação bastante intensa por parte do BB no sentido de tentar intimidar o trabalhador a não protestar por aquilo que lhe é de direito. Isso nos faz entender que todos os Atendentes das Centrais estão preparados e engajados nesta luta!
A verdade é que o Banco tem medo da mobilização dos trabalhadores! E é por isso que não devemos recuar! Não devemos nos deixar abater por ocasião das ameaças quanto ao "Banco de Horas Negativo", uma vez que é preferível ter duas horas negativas no ponto, do que ter os direitos suprimidos, recuados ou, até mesmo, perder direitos. O que está em jogo é mais do que as nossas reivindicações. Está em jogo também a nossa força coletiva, instrumento essencial para que continuemos melhorando a renda e as condições de trabalho nas CABB's.
Uma coisa é certa: os Sindigatos não permitirão que haja qualquer prática antissindical dentro do Banco do Brasil; e se preciso for, procurarão a Justiça e o Ministério Público do Trabalho para garantir os direitos dos trabalhadores!
Saudações!
Saudações!
Getúlio Maciel
@snakeocelot
Dirigente Sindical - Fetec-Cut/SP
Sindigato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região"
Comentários: Os filhos teus não fogem à luta, jamais. Informações preliminares dão conta que a paralização programada pelos funcionários da CABB foi um sucesso, com adesão de mais de 90% dos atendentes de todas as centrais.
Parece que o tiro dado pelo "aspira nº 2" acertou o próprio pé, tendo se pirulitado do local tão logo começou a mobilização.
Fato pitoresco ocorreu, uma pulga me contou, numa das paralizações - na da CABB/SP: um destemido delegado da Verbo Divino ousou enfrentar a "ditadutra do microfone sindigatical" e lembrou ao ilustre representante da classe dirigente que aquele "era o momento dele [dirigente] trabalhar, pois nos demais dias do ano quem trabalha são os atendentes".
Ao que o dirigente sinalizou com gestos de "pescaria", arrancando suspiros dos presentes por algum motivo que este vulgar e cavernoso blog desconhece (sic).
Acrescente-se que, neste ato, nenhuma "Chibata" esteve presente a mando de algum privilegiado regional, como visto na assembléia do ano passado, que pôs fim a greve à revelia dos grevistas.
É, "eles não passarão. Jamais passarão!"
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