Polêmica: Jack era mulher, estéril e infeliz diz criminologista
Obra diz que lendário assassino era Elizabeth Williams, que não podia ter filhos e era casada com ginecologista suspeito
Da Sucursal de Londres
A notícia caiu como uma bomba no Palácio de Buckingham (*). Um livro recém-publicado defende que o lendário assassino Jack, o Estripador pode ter sido, na verdade, uma mulher.
A obra intitulada Jack The Ripper: The Hand Of A Woman (Jack, o Estripador: A Mão de Uma Mulher, em tradução literal), do autor John Morris, dá até um nome à mulher que estaria por trás dos hediondos crimes: Elizabeth Williams, a mulher de um médico chamado John Williams.
O ginecologista John Williams consta da lista dos mais suspeitos mencionados ao longo de anos como um dos supostos autores da série de crimes chocantes cometidos na região Leste de Londres no final do século XIX.
O "mistério" sobre a autoria dos crimes permanece até hoje, e há mais de cem anos circulam teorias sobre a identidade do assassino em série, algumas delas mais plausíveis do que outras.
Mas para Morris, um advogado aposentado do País de Gales (Grã-Bretanha), há muitas indicações de que Jack na realidade usava saias (seria um sambambino?) e não estava manifestando frustrações sexuais, mas sim uma vingança contra outras pessoas de seu sexo.
Estéril e infeliz
''Quando juntamos as várias pistas, que em princípio parecem não ter conexão com os diferentes crimes, elas sugerem que uma mulher poderia estar por trás dos assassinatos'', afirma Morris. Na opinião do autor, as provas foram ignoradas porque sempre se acreditou que os crimes eram obra de um homem.
Na visão de Morris, um elemento crucial é o fato de que Jack extraiu o útero de três de suas vítimas. Elizabeth Williams não podia ter filhos e supostamente estava presa a um casamento infeliz. O escritor acredita que isso pode ter feito com que ela tenha ficado louca e se voltado contra mulheres que, ao contrário dela, podiam ter filhos.
Um elemento que confirmaria essa hipótese é que as prostitutas que morreram nas mãos de Jack nunca foram agredidas sexualmente. Além disso, pedaços de uma capa e um chapéu femininos foram encontrados na chaminé da casa onde vivia Mary Jean Kelly, a última das vítimas de Jack, o Estripador. Mas nenhuma dessas peças pertencia à vítima.
Também acredita-se que Kelly teria tido um relacionamento com John Williams, o que teria levado o Estripador a escolhê-la como a última vítima de sua trajetória de crimes.
Entretanto, o documentário exibido pelo History Channel (assista ao vídeo abaixo) levanta suspeitas, em contrário, e de acordo com indícios da época deduz que, provavelmente, o mandante dos crimes fosse o próprio príncipe, que sofria de sífilis. E o executor, o seu médico. Faz sentido.
(*) O palácio de Buckingham é a residência oficial da rainha Isabel II e foi o primeiro palácio a abrir as suas portas ao público em 1993. Construído em 1702, foi a residência oficial da monarquia desde os tempos da rainha Victoria. Durante o verão, todos os anos os aposentos oficiais são abertos à visitação pública. Se você for a Londres durante essa estação do ano, aproveite para passar pelo palácio e ver os 19 aposentos exibidos durante a visita. Você certamente ficará maravilhado com a qualidade de sua grande coleção de pinturas. Essa coleção permanente agasalha quadros de artistas tão famosos como Rembrandt, Rubens, Canaletto, Vermeer e Poussin. Além disso, você também poderá ver a sala do trono e o salão de baile do palácio. Outro dos momentos mais esperados por quem visita o Palácio de Buckingham é o troca-troca da Guarda. Milhares de visitantes se aglomeram diante do palácio para ver os soldadinhos e ouvir a música. O processo consiste na troca de turno dos soldadinhos que guardam a entrada do palácio, a qual é acompanhada por uma bandinha de música que toca um variado repertório de marchinhas militares e também canções pop muito conhecidas do público com dois ou três neurônios em pleno funcionamento. A visita completa ao palácio inclui as Royal Mews (Cavalariças Reais), a estrebaria mais luxuosa de Londres (tão admirada por Eike Batista que possui uma réplica num de seus quartos), onde é possível apreciar uma coleção de carruagens reais e até mesmo a carruagem utilizada nas coroações.
Fonte: The Sun
Comentários
Primeiro: esse criminologista é uma bichona e resolveu culpar uma mulher por esses crimes tão brutais.
Segundo: na improvável possibilidade do criminologista não ser bichona, ele é um bobão.