Cleptocracia: Secretária-Geral do @spbancarios é acusada de desviar R$ 1,8 milhão

Investigações apontam para irregularidades nas prestações de contas de três ONG's alojadas no Governo Municipal de Taboão da Serra

"Relatório concluiu que mais de R$ 1,8 milhão 
foram desviados dos cofres públicos"
(Fato Expresso)
Da Redação do CT

De acordo com informações publicadas no [insuspeito] Jornal Eletrônico Fato Expresso, a Polícia Civil de Taboão da Serra deflagrou a quarta fase da Operação Cleptocracia nesta semana, cumprindo cerca de 30 mandados de busca e apreensão.

O alvo desta vez foi a Secretaria de Cultura da cidade, comandada pela vice-prefeita do PT Márcia Regina da Silva (foto ao lado do Prefeito Evilásio, do PSB) e três ONGs (Organizações Não-Governamentais) que prestam serviços ao governo municipal.

De acordo com as investigações as organizações implicadas no inquérito são: PH/4 Elementos, Libes (Liga Independente das Bandas, Blocos e Escolas de Samba de Taboão da Serra) e Associação Fique Vivo, da qual a Secretária-Geral do Sindigato dos Bancários de S. Paulo, Raquel Kacelnikas, figura como "Conselheira Fiscal – Eleita Secretária" (?).

Num relatório de 70 páginas, o investigador chefe da Seccional de Taboão afirma que:
  • "houve desvio de dinheiro público através das entidades denunciadas, por meio de documentos irregulares, contratação de funcionários fantasmas, e notas frias (falsas)."
A vice-prefeita Márcia é citada dezenas de vezes nas investigações, sob a alegação de que ela tinha conhecimento das irregularidades e nada fez a respeito. Ao contrário, teria liberado verbas para as entidades durante o período em que ocupou o cargo de prefeita durante uma visita do titular Evilásio Farias à Europa.

O relatório conclui que mais de R$ 1,8 milhão foram desviados dos cofres públicos, mas isto seria no limite, pois se trata do total das verbas destinadas às três entidades. Resta saber o destino de todo o dinheiro, quais cursos foram ministrados e o número de taboanenses beneficiados pelos programas culturais, fatos não abordados nem investigados pelo relatório assinado pelo investigador chefe Ivan Jerônimo da Silva.

Na abertura do documento, Ivan Jerônimo afirma:
  • “Esta investigação está voltada a, identificar, qualificar e se for o caso prender integrantes da Organização Criminosa, que cometeram, e ou ainda, cometem crimes contra a Fazenda Pública Municipal, para tanto, se alojaram na Secretaria de Cultura desta Cidade, sendo o arrimo principal do Grupo a titular da Pasta e Vice-Prefeita, Senhora Márcia Regina da Silva”.
Grande parte das denúncias foram baseadas em informações fornecidas pela funcionária pública concursada Rosana Maciel de Oliveira, que após os escândalos e prisão do Secretário de Finanças, teria recusado o cargo ao ser convidada a ocupá-lo, pelo prefeito Evilásio Farias. Após a recusa do cargo, segundo Rosana Maciel, ela teria passado a ser hostilizada tanto pelo prefeito como pela vice-prefeita Márcia Regina, que a teriam chamado de ‘covarde’.

Um dos investigados, o contador Carlos Francisco do Nascimento, que presta serviços às ONGs investigadas, se complicou ao admitir que falsificou a assinatura da responsável por uma das empresas ligadas às entidades, a fim de obter um talão de notas, que acabou sendo usado para a emissão de notas frias enviadas à prefeitura.

Os contratos com as três entidades, entre 2010 e 2011 somam R$ 1.840.104,52 (um milhão, oitocentos e quarenta mil, cento e quatro reais e cinqüenta e dois centavos), distribuídos da seguinte maneira: 
  • Liga Independente das Bandas, Blocos e Escolas de Samba de Taboão da Serra – LIBES – R$ 240.000,00; 
  • Associação Fique Vivo – R$ 1.044.600,00; 
  • PH/4 Elementos – R$ 555.504,52. 
O mal uso destas verbas é o foco central das investigações. O relatório do investigador Ivan Jerônimo foi entregue ao Delegado Seccional Dr. Erasmo Pedroso Filho no dia 27 de julho e agora tornado público por vários órgãos de imprensa. 

Portanto, a operação desencadeada na terça-feira, 13 de setembro para a busca e apreensão de documentos nas ONGs investigadas e na Secretaria de Cultura busca colher novas provas e investigar novos fatos, além daqueles arrolados no relatório inicial de 70 páginas. 

Até agora, a Polícia Civil arrolou 39 (trinta e nove) nomes, envolvidos - ou não - nas fraudes, sem mencionar as testemunhas, algumas anônimas (preservadas).

O vulgar e cavernoso Clipping do Tato tentou contato por telefone com a Secretária-Geral do Sindigato dos Bancários de S. Paulo, Raquel Kacelnikas (foto à direita), sem sucesso. Ao que tudo indica, deve estar muito ocupada com sua casa de campo. Compreensível.

Confira o relatório completo da Política Civil sobre as investigações na Secretaria da Cultura de Taboão da Serra AQUI!

Fonte: Jornal Eletrônico Fato Expresso 

Comentários: Bem que a "Conselheira Fiscal" - Secretária-Geral do Sindigato dos Bancários de São Paulo (@spbancarios) - poderia usar toda sua "retórica e expertise" e aconselhar os bancários de como se dar bem na carreira sem precisar trabalhar. 

Ou quem sabe, ao menos, ensinar esses "analfabetos funcionais" que suam a camisa diuturnamente em agências, departamentos e centrais de atendimentos como conjugar com invejável primor o verbo "haver". 

Isto sim é uma verdadeira "conquista histórica": derrubar o acumulado Raquel Caça-Níqueis...

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