Dia do jornalista: Profissão em extinção?

O ator Russell Crowe, que na vida real odeia jornalistas, interpreta um jornalista em 
"Intrigas de Estado"

A arte que mal imita a vida
Um ambicioso congressista americano é considerado o futuro de seu partido, até que sua assistente morre tragicamente, e segredos começam a ser elucidados. Esta é a trama do filme.

Um repórter veterano de um jornalão à beira da falência com a concorrência feroz da Internet, vivido pelo ator Russell Crowe (que na vida real diz odiar uma única profissão: jornalismo) conserva uma antiga amizade com o político, mas se vê obrigado a seguir ordens de sua editora e precisa investigar a história.

Na medida em que ele e sua parceira novata - uma blogueira que trabalha on line para o jornal - tentam desvendar a identidade do assassino, deparam-se com uma conspiração que envolve algumas das mais promissoras figuras políticas e corporativas dos Estados Unidos.

Considerado "envolvente", pela crítica, esse filme realmente merece a sua atenção, amigo navegante. Não exatamente por ser envolvente, mas sim por trazer algumas reflexões sobre o futuro desta profissão: o debate entre o novo e o velho jornalismo, confrontando as notas rápidas de blogs com as extensas reportagens das páginas do jornal.

Vale conferir. Até mesmo por ser tratar de uma profissão claramente em extinção, para a felicidade do ator, pelo menos tal qual era tida. E isto muito em razão da recusa em pensar a si mesmo diante de uma nova realidade. Muitos ainda se vêem como veículos e os blogs como instrumentos. Quando, em realidade, não se deram conta que as posições estão invertidas.

Como bem disse Sócrates, o filósofo grego: 
  • "Uma vida não examinada, não merece ser vivida"

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