Conlutas: De como se livrar dos pelegos

Quem sofre faz agora!

 Rainha Búlgara fala grosso com movimentos e trabalhadores, mas afina com banqueiros

Direto da Redação do CT

A organização por local de trabalho é fundamental e determinante para que a categoria de trabalhadores se defenda dos rotineiros, constantes e intermináveis ataques dos jagunços dos banqueiros à legislação trabalhista vigente. Inclusive com tentativas de calar os assalariados em assembleias sindicais, hoje, dirigidas por zézinhos que se sentem zélites.

Os bancários, incluídos aí os dos bancos públicos - hoje, menos do público que da privada - perderam muitas conquistas ao longo dos últimos governos de extremo-centro (centro-direita). 

No governo FHC, começou o desmantelamento da esfera pública sob a égide de "privatize-se tudo o que puder". Os salários sofreram defasagem acima dos 90%, anuênio e PCS (Plano de Cargos e Salários) de 12% a cada três anos e 16% para aqueles que tinham mais de 20 anos de trabalho dedicados aos bancos.

Além disso, foi criada uma nova categoria de funcionários, os denominados "pós-98". Esta maioria de colaboradores, hoje, no Banco do Brasil (BB) e na Caixa Econômica Federa (CEF) não possuem os 18 dias de Licença Prêmio. Todas estas conquistas jogadas para debaixo do tapete da corrupção que solapa os sindigatos, sobretudo o de São Paulo, deve-se dizer.

Acrescente-se que se, hoje, todo o corpo de funcionários tem direito a cinco abonos por ano, credite-se à luta travada pela categoria na Greve de 2003, e não pelos sindigatos subservientes aos interesses do governo que se comportam como donos dos bancos públicos, a ponto de interferir e deflagrar uma guerra interna dentro da instituição por cargos, poder e privilégios.

Apesar da herança maldita de FHC, muito bem assimilada pelos governos seguintes do PT (Lula e Dilma), nada fizeram para reparar as injustiças; pelo contrário, aprofundaram a marretadas com as incorporações dos egressos do BNC, Besc e BEP, aumentando assim o aglomerado de vítimas da redução de direitos.

Tudo isso acontecendo, e você aí dando milho aos pombos.

Rompa a casca de sua ignorância e leniência. 

Pense. 

Conscientize-se que você faz parte dessa engrenagem e que para organizar a luta dos bancários é seu dever (menos que direito), antes:
  • romper com aqueles que romperam com a luta desta classe e votar em delegados sindicais comprometidos com os anseios da categoria, independentes dos interesses dos banqueiros e dos governos.

Fonte: MNOB/CSP-Conlutas

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