Bancos: O brasileiro sangra nas mãos do Santander

Santander e o pecado da gula

Direto da Redação do CT

O Grupo Santander (aquele que adquiriu o Banespa sem desembolsar um único tusta), não satisfeito de ter transformado o nosso país em uma imensa galinha dos ovos de ouro (*), graças aos sucessivos governos deliberadamente delinquentes, incluído aí o "como nunca antes...", que acaba de ter sua dívida rebaixada em dois níveis pelas agências de qualificação Fitch e Standard & Poors, e teve que fazer enormes provisões devido à quebra do mercado imobiliário na Espanha, e que pagou há um mês 165 milhões de reais de “aposentadoria” para o executivo responsável pela compra do Banespa - está determinado a espremer ainda mais os seus clientes e funcionários no Brasile_este_ano, contando sempre com o silêncio cúmplice, obsequioso e interesseiro dos sindigatunos e mídia.

Em reunião realizada na semana passada, o banco espanhol estabeleceu como meta, para a filial brasileira, um lucro de no mínimo três bilhões e seiscentos e oitenta milhões de euros, ou quase 8.5 bilhões de reais, em 2014.   Em 2011, o espanhol reportou lucrou de "apenas" R$ 7,8 bilhões - o 4º maior dentre os bancos que operam no país. Se Lula é tido como o pai dos pobres, ele e sua sucessora, inegável, são uma mãe para os banqueiros.

De acordo com o respeitável colunista do Jornal do Brasil, Mauro Santayana: 
Lucro este que, diferentemente dos bancos públicos nacionais ainda que mal fique, vai embora, como na época das caravelas, para nunca mais voltar. 

"[...] E que contribui, somado à remessa de lucros de outras empresas estrangeiras de serviços – que aqui não fabricam um parafuso sequer – como é o caso da Vivo, por exemplo, para aumentar o já gigantesco déficit – que passou de 50 bilhões de dólares neste ano, o maior em 64 anos – em transações correntes, do país."

Aliás, chamo atenção do amigo navegante para um detalhe: 
  • você leu alguma nota em semanários tido "progressistas" sobre os tímidos e insignificantes lucros dos pobrezinhos dos bancos no Brasil em 2011? 
Não? 

Pois é. E não desconfia do porquê.

 Viva o Brasil !

(*) – a América Latina foi responsável por 51% do lucro de 2011 e o Brasil contribuiu sozinho com 28%, quase um terço do total (fora o perdão de uma multa no valor de 4 bilhões de reais pelo CARF, Comitê Administrativo de Recursos Fiscais, que a turma do Senhor Botin devia à Receita Federal. 

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