Copa América: Ainda há bobos no futebol !
Direto das Malvinas
Os bobos ainda não se deram conta...
...que são eles mesmos, os únicos bobos no futebol.
A 43º edição da Copa América realizada na Argentina prova, de maneira irrefutável, que ainda há bobos no futebol, sim. E não são Venezuela, Paraguai, Peru ou Uruguai.
Muito pelo contrário, estes demonstraram o óbvio em campo:
- futebol se ganha jogando bola com vontade e dedicação; sem receio de colocar os pezinhos para dividir as jogadas.
Os bobos neste esporte são aqueles que entram em campo convictos de que vencerão os duelos exibindo nomes e patrocínios milionários. Esquecem que devem também jogar bola. Simples, assim.
Brasil, Argentina, Colômbia e Chile são exemplos perfeitos disso. São os novos bobos do futebol. Seleções formadas por jogadores que anseiam manter (ou conquistar) contratos milionários com clubes europeus, e envergam as camisas das seleções com objetivos únicos e exclusivos de se promoverem. Basta observá-los em disputas de bolas com os adversários:
- Não ousam de maneira nenhuma expôr seus valiosos pezinhos em risco.
O caso da seleção brasileira é emblemático. Nem se trata de mal convocação por parte do técnico. Trata-se, sim, de uma combinação catastrófica de falta de planejamento tático com absoluto receio, por parte dos atletas, de se machucarem em campo.
Os brazucas chegaram até mesmo a temer o estado do gramado nas cobranças dos pênaltis contra o Paraguai, preferindo desperdiçar as cobranças à correr riscos de machucarem seus delicados pezinhos de cristais.
Mano Menezes, o técnico da seleção brasileira disse que a seleção "evoluiu muito" (?) na competição. Isto dito por um treinador que tem no seu currículo, como expressão de conquista máxima, a ascensão do Curintia da segunda para a primeira divisão, faz todo sentido. Não é este o caso da Seleção Brasileira, certamente.
Sem dúvidas, percebe-se uma evolução gigantesca da seleção:
- Iniciou a competição com um memorável empate em 0x0 contra a temidíssima Venezuela, e terminou sua participação de forma melancólica, com outro empate em 0x0 - no tempo regular e na prorrogação - contra essa potência do futebol mundial: o empatético Paraguai.
Brasil e Argentina morreram abraçados nas quartas-de-finais.
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