Imprensa: New York Times e Guardian “vazam” documento secreto do Wikileaks

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Os jornais The New York Times e The Guardian publicaram, no ultimo fim de semana, reportagens sobre a prisão de Guantánamo, baseadas em documentos do Wikileaks. A divulgação deste conteúdo não estava autorizada pela organização regida por Julian Assange, uma vez que as publicações americana e britânica não são mais consideradas “parceiras oficiais do Wikileaks” na divulgação dos telegramas.

Os dois jornais tiveram acesso aos documentos através de uma fonte desconhecida pelo Wikileaks e mantida em sigilo pelos jornais. A colaboradora do Wikileaks no Brasil, Natalia Viana, entrevistou Assange para a agência Pública, de jornalismo investigativo. “(...) o vazamento (do Wikileaks) foi adiantado porque os dois jornais pretendiam “furar” o Wikileaks”, escreve.

Arrogante
Na reportagem, Assange afirma que, nos Estados Unidos e Reino Unido, os parceiros do Wikileaks são o Washington Post e Telegraph. Desde que o editor do NYT, Bill Keller, chamou Assange de “arrogante, cabeça-dura e conspiracional”, a relação entre Wikileaks e o jornal norte-americano não tem sido das melhores.

Processo
A situação também não é boa com o britânico Guardian, que chegou a receber ameaça de processo de Julian Assange, caso divulgassem documentos antes do Wikileaks. Na época do atrito, quando jornal e a organização tinham um acordo que proibia a divulgação antecipada dos telegramas, a direção do Guardian resolveu recuar e respeitar o contrato que havia com o Wikileaks.

Fonte: Portal Comunique-se - 25/04/2011

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