Visita: Obama veio conferir os "aviões" brasileiros

Obama: "A economia do Brasil que abunda, é um exemplo para o mundo"
Obama vem ao Brasil para conferir a "abundância" econômica brasileira e estreitar laços comerciais

#VisitaObama
Máscaras e faixas marcam visita de Obama ao Rio. O morro promete descer de máscara e faixa para homenagear Obama.

Na Cidade de Deus (?), moradores dividem sentimentos de ansiedade e apreensão com a possibilidade da visita de Obama à comunidade (um eufemismo para não dizer, favela).

Enquanto a Cufa (Central Única das Favelas) discute a submissão do país ao esquema de segurança americano e a esquerda ensaia protestos, o movimento negro comemora a passagem de Obama pelo país.

É que o Movimento torce para que Obama inclua no discurso a defesa das ações afirmativas para uma classe média negra no Brasil.


O anticlima na Cinelândia está instalado.

A viagem do presidente Barack Obama, ao Rio de Janeiro ocorre sob uma atmosfera de frustração. O grande compromisso do norte-americano marcado na Cidade Maravilhosa seria um discurso à nação na Cinelândia, Região Central.

O governo do estado já tinha, inclusive, avisado à população que as vias de acesso ao local estariam fechadas no domingo. A organização do evento esperava milhares de pessoas, contando com o carisma do norte-americano, para promover uma cena apoteótica.

Agora, o grande momento planejado está reduzido a um "petit comité" para 400 seletos convidados no Theatro Municipal.

Num encontro muito particular no Itamaraty, regado à champagne (francesa) e caviar (sueco), Obama "respeitou a opinião" de Dilma sobre solução pacífica na Líbia:
  • "Porque a guerra custa vidas", disse ela. 

Em seguida, o "Nobel da Paz" autorizou as forças armadas americanas mandar bala.
Segundo o veículo de prensa Correio Braziliense:
  • De dentro de uma sala do Palácio do Planalto, Barack Obama autorizou a ação militar contra o ditador líbio, Muamar Kadafi. 
  • O presidente dos EUA conversava com Dilma Rousseff quando recebeu um aviso de Washington sobre o agravamento da crise na Líbia. A França disparou os primeiros mísseis, às 13h45 (hora de Brasília). 
  • Pouco depois, os norte-americanos entraram no conflito, que permeou a agenda de Obama nas quase 12 horas de visita à capital federal. 
  • Os encontros oficiais foram cordiais, mas também marcados pela posição contundente do governo brasileiro. Dilma Rousseff ressaltou a necessidade de reforma no Conselho de Segurança da ONU e de uma relação comercial igualitária entre os dois países. 
  • Acompanhado da mulher, Michelle Obama, e das duas filhas, Malia e Sasha, o homem mais poderoso do mundo esteve continuamente cercado por um forte esquema de segurança, que parou o centro da cidade. No início da noite, embarcou para o Rio de Janeiro
Protestos "invisíveis" a Obama 

O forte esquema de segurança impediu que as manifestações chegassem próximas do presidente dos Estados Unidos, informou o jornal da capital federal.

O discurso contra o “imperialismo” norte-americano incluiu a defesa dos interesses econômicos do Brasil. Nas poucas vezes em que os militantes do PSol e do PSTU se manifestaram verbalmente, entoaram um grito de guerra: “Obama, não venha não. No pré-sal você não põe a mão”.

O fechamento da Praça dos Três Poderes impediu a aproximação desses militantes, o que provocou mais protesto, ainda que sem força e presença expressiva de partidários. “É uma falta de democracia não deixar ninguém chegar mais perto, inclusive pessoas que vieram para apoiar Obama”, disse Ana Beatriz Serpa, integrante da Diretoria do PSTU no Distrito Federal.

O grupo que esteve mais perto de dar um recado direto a Obama foi o de 30 jovens das Uniões Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Nacional dos Estudantes (UNE) e da Juventude Socialista (UJS). Posicionados em frente ao Ministério do Trabalho, o ponto mais perto do Itamaraty, os estudantes estenderam uma faixa gigante em que “mandavam” Obama de volta aos Estados Unidos.

Quando o carro com o presidente passou pelo local, a faixa já havia sido retirada e os manifestantes tinham ido embora. Um erro de cálculo de 30 minutos. A UJS estendeu uma faixa no alto da Rodoviária do Plano Piloto com palavras de ordem contra Obama.

Um homem fez um protesto solitário contra a política trabalhista norte-americana, portando uma faixa com dizeres em inglês. Ele veio de São Paulo especialmente para a visita de Obama. Depois de cinco anos trabalhando em Boston, na mesma empresa e pagando todos os impostos exigidoss, ele foi demitido e ficou sem seus direitos trabalhistas.

Familiares e amigos de vítimas do acidente envolvendo o Boeing da Gol, em 2006, também protestaram. Eles pediram punição para os pilotos norte-americanos que operavam o Legacy que se chocou no ar com o Boeing, que fazia o voo 1907.

Os pilotos serão ouvidos neste mês pela Justiça brasileira, por videoconferência. Cerca de 20 pessoas vestiam camisetas e portavam faixas que pediam a Obama sua interferência no caso. 
  • “Os pilotos, até agora, saíram impunes”, disse Anne Caroline Rickli, 33. A mãe dela, Maria das Graças, estava no voo 1907. 
(Com informações do Correio Braziliense)

Comentários: Obama se revelou um admirador da abundância dos aviões brasileiros.

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