Vale quanto Previ: Agnelli está com o pescoço na forca

É vero: o governo já negocia com os controladores a sucessão de Agnelli no comando da Vale

"Os fundos de pensão são autônomos para definir investimentos e política de gestão"
(Romero Jucá -PMDB/RR)
Da Redação do CT
Não adianta brigar com a notícia. Fato é que Roger Agnelli está com os dias contados na presidência da Vale, a depender do Palácio do Planalto. 

A incubência coube ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, de retirá-lo do cargo no qual estava há dez anos. 



O desespero bateu à porta do executivo. 


Após dois dias de noticiário intenso detalhando a estratégia do governo para substituí-lo, Agnelli trocou e-mails com líderes partidários, enviou emissários ao Congresso e mobilizou a oposição. 

Os presidentes do PSDB e do DEMO sairam na defesa do seu pupilo que, no auge da crise de 2008, demitiu funcionários de forma intempestiva contrariando orientação do governo em preservar empregos em virtude do cenário nacional favorável.

Ações na Bolsa

Ao contrário do que muitos colonistas andam  a escrivinhar, enquanto o novo nome do Presidente não é anunciado, as ações da companhia se mantêm estáveis, com valorização acima do índice Bovespa.

O desempenho comparativo (imagem acima) desmente qualquer alarido em contrário: a lucratividade da Vale, pasmem, ainda é superior a da concorrente MMX (do grupo Eike Batista - ferrenho adversário de Agnelli)

Um comunicado oficial com a posição da diretoria deverá ser entregue aos acionistas nos próximos dias, entre eles a Previ, que preside o Conselho de Administração da Vale.  

Ricardo Flores, o presidente do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, tem procurado se manter distante da briga travada nos bastidores do governo pela cadeira do executivo.

Controle Acionário

 A União está presente diretamente na mineradora por intermédio da fatia da BNDESPar. Mas, por controlar as empresas patrocinadoras, também orienta as decisões dos fundos de pensão das estatais. 

O grupo federal tem junto 61,51% da holding que controla a Vale. A destituição do presidente, porém, demanda 75% dos votos. Por isso, Mantega foi escalado para negociar com o Bradesco (21,21%) a substituição de Agnelli. Além disso, por acordo de acionistas, cabe ao banco a gestão da empresa. 

No dia 19 de abril, haverá uma assembleia geral ordinária para eleger os novos conselhos de Administração e Fiscal, que poderão decidir pela não renovação do mandato de Agnelli e dos demais diretores, que acaba dia 21 de maio.

Não adianta a oposição, tampouco papagaios dos patrões na imprensa espernearem. Como disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR):

"Os fundos de pensão são autônomos para definir investimentos e política de gestão".  

Flores, da Previ para Agnelli...
 

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