Febraban: "Freio no aumento real (?) de salários"

Ganho real mais distante em 2011
Sindigatos: "Perdoem-nos bancários, mas agora nós somos... governo."

Se, em 2010, 90% das negociações acabaram em índices de reajuste iguais aos da inflação, o panorama deve mudar este ano. Os empresários alegam que a economia está desacelerando e deve haver "dificuldade" na conversa com os trabalhadores.

Esfriamento da economia - é a palavra de ordem nas odes patronais - deve dificultar as negociações salariais entre patrões e empregados. Ao contrário de 2010, reajustes acima da inflação nem pensar. 
  • Onde já se viu isso? O que é que esses peões estão pensando? Que estamos na Suiça?
As negociações salariais entre patrões e empregados não serão nada fáceis neste ano. 

Se, em 2010, mais de 90% dos acordos resultaram em reajustes iguais aos da inflação, em 2011, os sindigatos teriam de travar uma verdadeira queda de braço acaso quisessem assegurar algum ganho real.
  • Ocorre que os sindigatunos agora tem outros interesses que não representar os interesses do Trabalho, e sim a manutenção do status quo do Capital Sindical estabelecido no poder (stablishmeant)
De um lado, os empresários alegam que, como a "atividade econômica está em desaceleração, não podem oferecer aumentos reais". De outro, os trabalhadores reclamam que a alta dos preços está corroendo o poder de compra, sobretudo de quem ganha menos.

O coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre Prado, explica que, mais do que em outras épocas, o empresariado tende a endurecer o jogo. 
  • Todo o pano de fundo é o crescimento da economia. E os sindigatos não tem a menor intenção de brigar seja com os donos do Capital, seja como os condôminos do Palácio, fique claro. 
 Nas previsões do mercado, o Produto Interno Bruto (PIB) avançará entre 3,2% e 3,9% neste ano, sendo que um dos pilares será o setor de serviços. 
  • Bancários, metalúrgicos, professores, rodoviários e petroleiros já se organizam para lançar campanhas salariais duras - com ou sem apoio dos sindigatos. 
Na lista de prioridades estão, entre outras coisas, reposições acima da inflação no contracheque, atualizações no valor dos principais benefícios e aumento na participação nos lucros das companhias, com distribuição linear e não piramidal.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por seu lado, admite certa tensão durante as negociações diante das "mudanças do cenário macroeconômico"

O diretor de Relações do Trabalho da entidade, Magnus Ribas Apostólico, afirma que, embora seja cedo para excluir as possibilidades de aumento real, 

 
  • "a tendência é que os reajustes ocorram em ritmo menor que os observados nos últimos seis anos. Nossa negociação ocorre apenas em agosto e setembro e, agora, estamos observando o mercado. Como teremos crescimento econômico menor, os acordos devem girar em torno da inflação”, destaca.
Carência
Enquanto a maioria dos trabalhadores enfrentará obstáculos para conseguir ganhos reais de salário, profissionais qualificados continuam em alta no mercado. 

Com isso, para conseguir oferecer serviços ou produtos de qualidade, as empresas têm apenas duas saídas: 
  • treinar o trabalhador ou pagar mais para tirá-lo da concorrência. 
“Esse é outro dado da conjuntura. Falta mão de obra em alguns setores”, explica Silvestre Prado, do Dieese.

Entre os setores mais carentes, destacam-se construção civil e tecnologia da informação. Além disso, ressalta o especialista, mesmo que haja um desaquecimento da economia neste ano, em 2012 o cenário tem tudo para ser promissor. “No próximo ano, o salário mínimo deve aumentar entre 13% e 14%, será outra alegação para arrochar ainda mais os salários”, reforça Prado. 

Em 2010, o Brasil criou 2,5 milhões de empregos formais, conforme dados oficiais do Ministério do Trabalho, um recorde. Em janeiro passado, a taxa de desocupação chegou a 6,1% em janeiro, considerada por especialistas o patamar mais próximo do pleno emprego.

(Em base de informações do Correio Braziliense)

Comentários: Absolutamente deploráveis o peleguismo, a arrogância, a falta de escrúpulos e o dogmatismo dos atuais dirigentes do sindicato dos bancários de São Paulo. 

Em meados deste ano haverá eleições para escolher os novos dirigentes dessa importante e imprescindível categoria de trabalhadores.

Quiçá, vença a oposição bancária (difícil, mas não impossível) e que estes, diferentemente dos atuais, zelem pelo respeito e se verguem à auscultação dos trabalhadores em nome do interesse da categoria, e não do governo.

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