Mercado: BB "arranca" R$ 5,1 bi de lucro no 1º semestre, diria o @spbancarios

Senhoras e Senhores,
Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Brasil relativos ao primeiro semestre de 2010:
 
Posicionado como o maior banco da América Latina em ativos, com R$ 755,7 bilhões, o Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2010

Deste total, foram distribuídos R$ 2,1 bilhões a seus acionistas. O desempenho alcançado é resultado das "estratégias negociais" adotadas, inclusive as recentes aquisições e parcerias estratégicas (sindicato também?) estabelecidas.

A carteira de crédito encerrou o primeiro semestre de 2010 com saldo de R$ 326,5 bilhões, expansão de 29,3% comparado com o 1S09. A expansão da carteira de crédito decorreu do crescimento robusto das concessões de crédito à pessoa física, especialmente crédito consignado e financiamento a veículos, e à pessoa jurídica com destaque para operações de investimentos e capital de giro. Com esse desempenho, o BB mantém sua liderança no SFN, com 20,1% de participação no mercado, sem comprometimento do riscro de crédito (operações vencidas há mais de 90 dias), que reduziu de 3,6% no 1S09 para 2,7% ao final do primeiro semestre de 2010.

Especificamente nesse primeiro semestre, o Banco do Brasil divulgou ao mercado acordo para aquisição do controle acionário do Banco Patagonia. O fechamento da transação dependerá ainda de aprovação de órgãos governamentais brasileiros e argentinos. Também a respeito das recentes incorporações, a transação do BB com a Bescleasing e Bescredi foi aprovada em 13.04.2010 pela Assembleia Geral Extraordinaria do BB.

Em continuidade ao processo de reestruturação da área de seguridade, previdência aberta e capitalização, o Banco divulgou: 
  • (i) revisão da parceria com o Principal Financial Group na Brasilprev; 
  • (ii) acordo para formar aliança estratégica com o grupo Mapfre; e 
  • (iii) reorganização societária na Brasilveículos e Brasilsaúde. 
Para tanto, deparou-se com a necessidade de aprovação e homologação por parte dos órgãos reguladores/fiscalizadores, cuja autorização se deu apenas no primeiro dos movimentos, Brasilprev, onde a participação da BB Seguros passou, em 30.04.2010, de 49,9892% para 74,995%, gerando um incremento, no 2T10, de 11% na Receita de Equivalência Patrimonial dessa coligada quando comparada com o 1T10.

No ramo de cartões, o Banco elevou sua participação nas empresas Cielo e Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – CBSS por meio de aquisição da participação do Banco Santander em ambas as empresas. Nesse segmento, o BB firmou ainda memorando de entendimentos com o Banco Bradesco visando: 
  • (i) integrar parte de suas operações de cartões; 
  • (ii) lançar bandeira brasileira Elo de cartões;
  • (iii) formatar novos negócios para cartões private label; 
  • (iv) criar empresa para venda de cartões para determinados grupos de clientes não correntistas e
  • (v) criar sociedade com as participações societárias detidas por ambas as instituições ou por suas subsidiárias na CBSS S.A.
No 1S10, os investimentos do BB somaram R$ 514,8 milhões, 27,9% a mais do que no 1S09. Destaca-se o montante investido em imóveis (reformas e construções), no valor de R$ 191,7 milhões, equipamentos (R$ 22,2 milhões) e em tecnologia da informação (R$ 300,8 milhões).

Além disso, nesse primeiro semestre de 2010 foi realizada oferta pública primária e secundária de ações do BB com o objetivo de fortalecer a sua base de capital, fazer frente à sua estratégia de expansão orgânica e inorgânica, incrementar a liquidez das ações no mercado secundário. 

Adicionalmente, esta oferta alcançou 30,4% de ações em livre circulação no mercado, que supera o limite mínimo de 25% exigido pelo regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa, no qual o Banco do Brasil está listado desde 2006. 

O preço por ação na OPA (Oferta Pública de Ações) foi de R$ 24,65. No fechamento do mercado, hoje (26), as ações ordinárias do BB (BBAS3) estavam cotadas a R$ 34,15 - valorização de 38,5% no período.

O resultado expressivo do banco, credite-se, também a atuação bastante "amigável" do Sindicato dos Bancários (@spbancarios) o qual, como sabido até pelos paralelepípedos de Brasília, em razão da proximidade do segundo turno das eleições, resolveu de forma pusilânime e arbitrária, através da CONTRAF/CUT, aliar-se aos executivos do banco, chamando-os à Assembleia dos Bancários, para por fim à greve (bancários vencidos por diferença de 63 votos), e aceitar um acordo, cujas cláusulas foram para lá de imoral:
  • 7,5% de reajuste salarial - o menor índice conquistado em comparação com outras categorias como metalúrgicos e petroleiros, 10,8% e 9% respectivamente. Além de ser menor do que os 12% do acordo alcançado pelo coirmão, o BRB;
  • Aumento de 13% no piso salarial - inferior ao índice de 16% aplicado pela FENABAN;
  • E não cumprir, sequer, o compromisso do acordo anterior - Um novo PCCS.
Ou seja, ao contrário do que apregoa o Sindicato, histórico mesmo foi o lucro do Banco, mais uma vez. Algo nunca antes visto na história dos bancos. 

Deve ser o "Governo do... trabalhando por você !"

Fonte: Em base de informações da Bovespa, CVM, BB e Sindicato dos Bancários 

Comentário musical: Vamos cantar, vamos eleitores! Afinal, para eleger "A Candidata"... 

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