Responsabilidade Social: Banqueiros dizem não !


Banqueiros não querem discutir criação de novas vagas, manutenção dos postos de trabalho nem mudança na política de terceirização, e se recusam a melhorar as condições de trabalho. Fato.

Por Cláudia Motta  

O maior patrimônio dos trabalhadores não interessa aos banqueiros. Isso ficou mais uma vez evidente na negociação que debateu as reivindicações relacionadas ao tema emprego. As reuniões entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) foram realizadas na tarde da quarta-feira 8 e na quinta 9.

A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, lembra que os banqueiros já disseram não ao debate sobre o fim das metas e do assédio moral e sobre aumentar a segurança bancária, questões fundamentais para os bancários. 
  • “E agora se recusaram a discutir cláusulas para um acordo que garanta empregos e acabe com o descarte de trabalhadores. Também não querem falar em criar mais e melhores postos de trabalho para melhorar a qualidade de vida, a saúde do bancário e o atendimento à população”, destaca.
  • “Semana que vem começam os debates sobre as cláusulas econômicas do acordo e se os banqueiros continuarem com a mesma postura, pelo sétimo ano seguido vão levar os bancários à greve. De nossa parte, estamos prontos a negociar. O setor está em excelente saúde financeira. Se continuar mostrando descaso com as necessidades de seus funcionários, também estamos prontos para lutar por nossos direitos”, completa Juvandia.
Emprego






A Fenaban até desqualificou os números divulgados pelo próprio setor, via Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), para evitar a discussão sobre emprego.

Os integrantes do Comando demonstraram que o crescimento do lucro, do volume de crédito e de vários outros indicadores apontam o aumento do trabalho do bancário e a necessidade real de mais contratações. E questionaram os negociadores da Fenaban sobre a quantidade de trabalhadores desligados dos bancos todos os anos. 
  • “Nesse primeiro semestre foram 18 mil que saíram. Embora haja um número superior de contratações, é um turn over inadmissível em empresas tão lucrativas, que não têm razão para demitir, mas fazem isso para reduzir custos”, afirma a dirigente, citando a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que coíbe demissões imotivadas, e lembrando que em outros países onde atuam esses mesmos bancos não adotam essa postura.
Contratação 
 


















Para a Fenaban, a discussão sobre contratações deve ser feita banco a banco. 
  • “Continuaremos fazendo esse debate qualificado, como no ano passado com o BB e a Caixa Federal e que resultou no compromisso de 15 mil contratações. A Fenaban claramente não tem compromisso com o tema”, avalia Juvandia, ressaltando que os bancos geraram somente 0,61% dos postos criados no país no primeiro semestre deste ano, apesar do lucro líquido de R$ 24,7 bilhões no mesmo período. 
  • “Se contratassem o número de bancários que faltam em agências e departamentos, estariam devolvendo à sociedade um pouco da riqueza que tiram dela”, diz Juvandia, lembrando os milhares de correspondentes bancários e terceirizados que prestam serviço para o setor financeiro no Brasil. 
  • “São os banqueiros precarizando os empregos e as condições de atendimento para lucrar mais. Dizem que isso é uma questão de gestão e que não pretendem discutir com os trabalhadores. Mas para nós é uma questão de direito que vamos continuar cobrando como parte interessada.”
Terceirização 
 Outro ponto colocado em debate foi a internalização de serviços que hoje estão terceirizados em boa parte dos bancos e não deveriam estar. 
  • “Os bancos até admitem que há setores que podem ser internalizados, mas ainda não informaram quais, em que condições. Comprometeram-se a apresentar essas informações e continuar a discussão na mesa temática que deve ser retomada após o fim das negociações gerais.”
Sempre não 
















Os representantes dos bancos não quiseram discutir abono assiduidade nem cobrança de juros menores para os bancários, argumentando que isso é uma política de cada empresa em relação ao que oferece ao funcionário. 
  • “Mas há bancos que cobram juros de 2% ao mês, o que é altíssimo e dá quase 27% ao ano, para uma Selic de 10,75%. O número é absurdo porque é uma operação totalmente sem risco.” (Leia AQUI Os bancos e as correntes)
Não quiseram debater horário de atendimento dos bancos e controle de filas afirmando que a situação tem melhorado muito. 
  • “Os bancários estão preocupados com a relação com a sociedade. Somos nós que atendemos o público e sabemos que é preciso ter mais bancários para atender melhor e criar condições melhores tanto para o cliente quanto para o bancário”, salienta Juvandia. 
O Comando Nacional dos Bancários cobrou novamente dos bancos seminário para discutir o Sistema Financeiro Nacional com toda a sociedade.

Fonte: SPBancarios
 
Cá com meus botões: 
  1. E por que será que os ditos "blogueirões progre$$i$ta$" (medalhões quinta-coluna ) não postam uma linha sequer quando se trata dos interesses dos trabalhadores?
  2. E por que será que o Sindicato dos Bancários apoia e indica certos "prestadores de  serviço" - de esgoto - do PiG (dissidentes ou não) em seu sítio? 
  3. E por que tantos macacos de auditório (desmemoriados) se negam a enxergar o óbvio?
 
 Ciclo de omissões
  • [...] Mesmo na blogosfera a cobertura foi decepcionante, a ponto de o blogueirão "progreSSi$ta" Luís Nassifra (Clique aqui para conhecer seus talentos) transformar em post o comentário do internauta Clovis Campos protestando: "Nenhuma informação em lugar nenhum". Nos 42 comentários que se seguem ao post, nenhum link para blog sobre o tema, com a exceção óbvia dos para-oficiais (intitulados "os amigos do presidente Lula" e, falta de imaginação, "os amigos da presidente Dilma")
  • No restante da blogosfera, há reproduções de despachos de agências e das matérias citadas acima, mas se encontram – com o perdão do trocadilho – virtualmente ausentes textos críticos. 
Por Maurício Caleiro em 28/7/2009 - Observatório da Imprensa

Comentários

Marilda Oliveira disse…
Prezado Tato, Colo falas de Olavo Setúbal que vergonhosamente para o Brasil, para a República e a Nação brasileira, demonstra claramente como a classe dominante brasileira/sionista colocaram o CABRESTO no Conselho Nacional de Justiça com o AVAL do STF. Por este motivo que a Justiça hoje é falha,morosa e cúmplice.

Olavo Setúbal, um dos mega-empresário que mais lucrou no Brasil colônia de banqueiros justamente o fundador do banco Nacional, e carro chefe do Itaú.

Em uma das corrida eleitoral presidencial, disse: : “Não tem diferença do ponto de vista do modelo econômico. Eu acho que a eleição do Lula ou do Alckmin é igual”.

O homem forte do Itaú que por sinal “previu” a reeleição do “conservador” presidente Lula, ainda fez questão, nessa ocasião, de reforçar sua visão malthusiana de mundo como um defensor radical do controle de natalidade no Brasil – achando e opinando que as supostamente altas taxas de natalidade do pais seriam as responsáveis pela atual explosão de violência (estas são opiniões dos sionistas) sem jamais se referir
ou mencionar egoisticamente que a violência se dá pela ALTA CONCENTRAÇÃO DE RENDA A POUCOS, ficando o povo cada dia que passa mais pobre, mão-de obra-barata, e escravos das classes dominantes e o pior, povo este sem auto-estima.

Além disso, depois de Setúbal ridicularizar a Igreja Católica e os valores cristãos, também defendeu o fim de nossas Forças Armadas, pois, segundo ele, a idéia do Brasil ter uma população grande e um Exército forte, seria algo “superado”. Tornamo-nos gerenciadores, profissionais de ONGs, e disse Setúbal... "descobrimos que o capital financeiro internacional não era tão ruim assim".

A grana vinha do PNUD, do Banco Mundial, do FMI, do Consenso de Washington, ou seja, dos antigos Hippies dos Anos 60, que se tornaram os Yuppies dos 90... O que importava era que os companheiros de Wall Street, estavam dispostos a ajudar na nossa causa. (das classes dominantes sionistas)

E quando temos necessidades, qualquer ajuda é bem vinda. Assim, tornamo-nos onguistas. Um cabide de emprego para nossos militantes que não se podia desconsiderar.

Disse ainda Setúbal...Passamos, assim, a ser considerados voluntariados, não mais revolucionários, esta visão arcaica e superada pelo rolo-compressor da História”.

Colocando em pratos limpos, o Partido dos Trabalhadores como um todo não passou de uma ferramenta utilizada por escusas ONGS que, sob pretexto de ambientalismo e ecologia (tal qual o Greenpeace, o WWF, entre outras); têm por objetivo principal – embora camuflado – a internacionalização da Amazônia e a alienação de cerca de metade do território nacional junto com suas fabulosas riquezas, interesses em transformar as Forças Armadas do Brasil em mera força policial.
Abraços,
Marilda SP
Marilda Oliveira disse…
TATO, Colo falas de Olavo Setúbal que vergonhosamente para o Brasil, para a República e a Nação brasileira, demonstra claramente como a classe dominante brasileira/sionista colocaram o CABRESTO no Conselho Nacional de Justiça com o AVAL do STF. Por este motivo que a Justiça hoje é falha,morosa e cúmplice.

Olavo Setúbal, um dos mega-empresário que mais lucrou no Brasil colônia de banqueiros justamente o fundador do banco Nacional, e carro chefe do Itaú.

Em uma das corrida eleitoral presidencial, disse: : “Não tem diferença do ponto de vista do modelo econômico. Eu acho que a eleição do Lula ou do Alckmin é igual”.

O homem forte do Itaú que por sinal “previu” a reeleição do “conservador” presidente Lula, ainda fez questão, nessa ocasião, de reforçar sua visão malthusiana de mundo como um defensor radical do controle de natalidade no Brasil – achando e opinando que as supostamente altas taxas de natalidade do pais seriam as responsáveis pela atual explosão de violência (estas são opiniões dos sionistas) sem jamais se
referir ou mencionar egoisticamente que a violência se dá pela ALTA CONCENTRAÇÃO DE RENDA A POUCOS, ficando o povo cada dia que passa mais pobre, mão-de obra-barata escravos das classes dominantes e o pior, sem auto-estima.

Além disso, Setúbal depois de ridicularizar a Igreja Católica e os valores cristãos, também defendeu o fim de nossas Forças Armadas, pois, segundo ele, a idéia do Brasil ter uma população grande e um Exército forte, seria algo “superado”. Tornamo-nos gerenciadores, profissionais de ONGs, e disse Setúbal... descobrimos que o capital financeiro internacional não era tão ruim assim.

A grana vinha do PNUD, do Banco Mundial, do FMI, do Consenso de Washington, ou seja, dos antigos Hippies dos Anos 60, que se tornaram os Yuppies dos 90... O que importava era que os companheiros de Wall Street, estavam dispostos a ajudar na nossa causa ou,(das classes dominantes sionistas?)
Marilda Oliveira disse…
Olavo Setúbal, um dos mega-empresário que mais lucrou no Brasil colônia de banqueiros justamente o fundador do banco Nacional, e principal do Itaú.
- Em uma das corrida eleitoral presidencial, disse: : “Não tem diferença do ponto de vista do modelo econômico. Eu acho que a eleição do Lula ou do Alckmin é igual”.
- O homem forte do Itaú que por sinal “previu” a reeleição do “conservador” presidente Lula, ainda fez questão, nessa ocasião, de reforçar sua visão malthusiana de mundo como um defensor radical do controle de natalidade no Brasil Setúbal disse: que as supostamente altas taxas de natalidade do pais seriam as responsáveis pela atual explosão de violência (estas são opiniões dos sionistas) sem jamais se referir ou mencionar Setúbal egoisticamente que a violência se dá pela ALTA CONCENTRAÇÃO DE RENDA A POUCOS, ficando o povo cada dia que passa mais pobre, mão-de obra-barata escravos das classes dominantes e o pior,um povo sem auto-estima.
- Além disso, também defendeu o fim de nossas Forças Armadas, pois, segundo ele, a idéia do Brasil ter uma população grande e um Exército forte, seria algo “superado”. Tornamo-nos gerenciadores, profissionais de ONGs, e disse Setúbal... descobrimos que o capital financeiro internacional não era tão ruim assim.
Tato de Macedo disse…
Marilda, não se espante. Não kant, Marx.

O PiG chegou a ponto de descer a lenha no candidato deles por achar que Serra omitiu FHC na campanha deste ano.

Chamam sociólogos, cientistas políticas e não compreendem que o Brasil mudou. Que o PT assumiu a social-democracia prometida e não cumprida pelos tucanos quando se uniram à extrema direita do país.

Ontem na Band um sociólogo vociferou: "esta aprovação de 95% de ótimo/bom de Lula vai acabar. E para acabar a mídia tem que ir para cima do governo trabalhista que o povo elegeu.

Mitre, chefe de redação da emissora chegou a afirmar o seguinte: a oposição foi frouxa, pois o DEM resolveu seguir os trâmites juridiscionais previstas dentro da lógica de uma democracia do direito. Eles queriam uma democracia sem povo, uma pseudodemocracia Da direita.

Mitre confessou: "queríamos o golpe. Fracassamos"

É isto Marilda, o resto é elocubração mental.

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