Ouro Negro: acionistas da Petrobras que não participarem da oferta sofrerão diluição de 30%

Lula: "Ou sobe no bonde ou fica a pé com o Barclays, assim como a torcida do Grêmio"

"Até a pé nós iremos..."
(hino do Grêmio/RS)
O prospecto da oferta global de ações da Petrobras (PETR3, PETR4) publicado nesta sexta-feira (3) traz mais informações sobre um dos temas mais criticados por analistas dentro do processo de capitalização da empresa: a questão da diluição dos acionistas. E de acordo com os cálculos da estatal apresentados através do prospecto, "nossos atuais acionistas que optarem por não participarem da oferta global sofrerão uma diluição imediata de 30,0%".

As contas da empresa usam como referência o valor do patrimônio líquido contábil e a base total de ações em 30 de junho (final do segundo trimestre de 2010) e o preço das ações negociadas na BM&F Bovespa e dos ADSs negociados da NYSE em 1º de setembro.

Entenda melhor como se dá a diluição para os novos acionistas

Ao final do segundo trimestre, a Petrobras possuia patrimônio líquido contábil (valor contábil dos ativos da empresa subtraído do valor contábil dos passivos) de R$ 179,9 bilhões, o que dividido pela base total de ações representa R$ 20,50. Ajustando estes valores pela oferta global - assumindo a captação de R$ 110,3 bilhões, que desconsidera os exercícios dos lotes suplementar e adicional e exclui as comissões e despesas envolvidas na operação -, as estimativas da estatal ficam em R$ 290,2 bilhões e R$ 23,15.

Ou seja, a diferença entre o patrimônio líquido contábil por ação ao final do segundo trimestre antes e depois do ajuste pelos valores da oferta global é de R$ 2,65, valor que representa o aumento do valor patrimonial contábil por ação aos atuais acionistas.

Na última quarta-feira, 1º de setembro, as ações preferenciais da Petrobras encerraram o pregão valendo R$ 27,03, e as ordinárias, R$ 31,25. Estes valores, descontados do valor patrimonial contábil por ação ajustado à captação estimada da oferta (de R$ 23,15), resulta na diluição do valor patrimonial contábil para os novos acionistas de R$ 8,10 por ação ordinária (R$ 31,25 - R$ 23,15) e R$ 3,88 por papel preferencial (R$ 27,03 - R$ 23,15).

A divisão destes valores da diluição do valor patrimonial contábil para os novos acionistas - de R$ 8,10 por ação ON e R$ 3,88 por ação PN - pelos preços de fechamento das ações em 1º de setembro resulta no percentual de diluição para os novos acionistas de 25,9% e 14,3%, respectivamente.

Fonte: Infomoney

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