Opinião: Para quê, ou para quem, serve a ONU?
Internacional
Para quê serve a ONU?
Da Redação do CT
Uma comitiva internacional formada por Brasil e Turquia (com apoio de Rússia e China) consegue um acordo com o Irã nos moldes propostos e desejados pela (pre)potência americana. Já Israel:
- ataca, com força desproporcional, os palestinos na Faixa de Gaza;
- afronta leis internacionais de navegação invandindo uma flotilha e ceifando, ao menos, 9 vidas de civis (inclusive um natural dos EUA);
- seu ministro se defende das mortes, alegando que "morre muito mais gente no trânsito e daí?".
Bom, aí vem a ONU e aplica a 4º (quarta) inócua (e sem sentido) rodada de sanção contra o Irã. Mais, o Irã não tem, a bem da verdade, a tão temida bomba atômica, nem tecnologia que permita o enriquecimento de urânio seja para fins bélicos ou energéticos.
- Israel, por (e do outro) lado, tem. E não é para fins energéticos como até os escorpiões do deserto sabem.
No entanto, a ONU nada diz e nada faz em relação às insanidades neonazistas de um governo de direita que pensa serem os Judeus "o povo escolhido". Seria o povo escolhido a jogar Gaza ao Mar e trazer a fúria da população mundial muçulmana? Será que vale a pena pagar esse preço para salvaguardar os interesses de Samueland no Oriente Médio?
A questão sionista está no centro dessa teima e não há como fechar os olhos. Não tem como deixar de perceber uma questão que urge: a criaçao do Estado (legítimo e natural) da Palestina e o respeito mútuo que poderia advir daí.
Bestas servis de interesses americanos, o que a ONU é. Uma lástima. Com raríssimas exceções dos votos da Rússia, China, Brasil e Turquia que impediram de infligir aos descendentes Persas a sua extinção prematura sonhada pelos sioniostas israelenses.
Se para a Miss Chifronésia - a "boa mulher do norte" como diz, sabiamente, o professor Hariovaldo - "entre países não há amigos, só há interesses".Para uma nova consciência que se forma no mundo civilizado é de interesses dos países que estes sejam amigos.
Hillariante Clinton representa o ranço de uma mulher traída que vê o mundo sob o signo da vingança. No inconsciente da mulher traída o Irã substitui Clinton. Logo, ela precisa se vingar para resgatar sua auto-estima. A louca faz da Secretaria de Estado Americano a sua arma para satisfação de seus desejos latentes de se vingar de Mônica Lewinski. Alguém precisa-lhe mostrar que o Irã não é a Mônica. Mas, sim, Israel é quem faz seguidos "boquetes" aos americanos...
Por Tato de Macedo
Editor do ordinário Clipping do Tato
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