Consumidor: Juros cobrados pelos bancos são 15 vezes maior que a Selic. Viva os banqueiros !

Juro do cheque especial ainda acima dos 160%
Mesmo com queda expressiva, cobrança supera a taxa básica do país em mais de 15 vezes

Os juros anuais cobrados pelo uso do cheque especial caiu um ponto percentual em maio, segundo dados divulgados na quarta(23) pelo Banco Central (BC). Apesar da redução, a taxa está em 160,3% ao ano, valor 15,6 vezes maior do que a taxa básica de juros do país, a Selic, atualmente em 10,25% ao ano.

No crédito pessoal, que inclui operações de crédito consignado, a situação não é muito melhor. No mesmo período houve aumento de 0,1 ponto percentual, para 43% ao ano, ou 4,2 vezes maior que a Selic. Para a compra de veículos, o aumento foi de 1,3 ponto percentual, para 24,8% ao ano, mais do que o dobro da taxa básica do país.

Para pessoas físicas, as cobranças dos bancos também deixam a Selic para trás. Os juros médios cobrados nos empréstimos tiveram aumento de 0,4 ponto percentual e chegaram a 41,5% ao ano, também quatro vezes maior que a Selic. Para as empresas, a alta foi de 0,7 ponto percentual, para 27% ao ano, ou 2,6 vezes mais.

Redação, com informações da Agência Brasil

Comentários: 


Todos sabem, ou deveriam saber, qual o verdadeiro problema do cheque especial. O problema sequer são os juros cobrados pelos bancos, em si, mas sim a forma desinteligente como os consumidores desse produto usam-no. 

 Muitos acreditam que o limite de cheque especial disponibilizado em suas contas é um beneplácito oferecido pelos bancos e o tomam como se fossem uma segunda fonte de renda, um segundo salário. 

 Não é. O cheque especial é tão somente um contrato de crédito rotativo com a mais alta taxa de juros cobrada dentre todos os produtos de empréstimos conhecidos. 

Para todo e qualquer banco é um filet mignon. Para os clientes, uma verdadeira bola de neve. 

Portanto, se os consumidores fossem menos desavisados (para não dizer alienados) usariam o limite disponível para o fim ao qual foi criado: utilização extemporânea em imprevistos, jamais como uma segunda fonte de renda. 

Depois reclamam dos gordos lucros do bancos. Será que não desconfiam que são eles próprios que transferem rendas aos banqueiros?

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