Aviso: Irlanda ameaça Israel em caso de ataque a barco nacional

Internacional

Irlanda ameaça Israel em caso de ataque a barco nacional

Primeiro-ministro pediu formalmente ao governo israelita que autorize a entrada da embarcação irlandesa, mas deixou uma advertência: em caso de agressão "haverá consequências mais sérias". Estamos entendidos?

O primeiro-ministro da Irlanda pediu ao Governo israelita que autorize a entrada em Gaza do barco irlandês que segue para a região com ajuda humanitária, informa o El Pais

O pedido formal de Brian Cowen foi seguido de uma advertência feita em pleno parlamento esta quarta-feira: «Quero deixar isto muito claro: se algum dos nossos cidadãos sofrer qualquer dano, haverá consequências mais sérias». 

A embarcação Rachel Corrie, nome de uma jovem activista americana esmagada há sete anos em Gaza por uma retroescavadora israelita, zarpou da Irlanda no dia 26 de Maio e leva a a bordo medicamentos e bens de primeira necessidade. 

No barco viajam vários activistas, incluindo uma norueguesa vencedora do prémio Nobel da Paz e um antigo alto diplomata das Nações Unidas.

Opinião Portuguesa

Segundo o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo está indignado com o ataque de Israel à flotilha que transportava ajuda humanitária para Israel. No espaço "Palavras Assinadas", do portal português TVI24, disse mesmo que a atitude israelita tem precedentes e cabe à comunidade internacional ter a certeza de que tal acto não se repetirá.

  • "Associo a minha voz ao coro de protesto contra o acto bárbaro da marinha israelita», começou por frisar, lembrando que os palestinianos que vivem na Faixa de Gaza estão isolados e sitiados. Trata-se de um atentado infame, um acidente brutal em águas internacionais, o que acentua a ilegalidade do ataque israelita". 
"Mais que reconhecer que não é a primeira vez que um ataque destes sucede, o que interessa é que a comunidade internacional actue de forma concertada para impor a Israel que este tenha sido o último ataque contra o direito dos palestinianos", advoga João Semedo criticando a "cumplicidade norte-americana e de alguns países europeus".
 
Para além disso, na sua perspectiva, "não é aceitável a forma como o governo português se manifestou perante esta brutalidade, pois não basta manifestar preocupação e reclamar um inquérito".

"Julgo mesmo que é por declarações como esta que têm contribuído para que o governo israelita se sinta impune para continuar a violar os direitos. Os palestinianos têm direito a viver em paz no seu próprio estado", conclui.

(Com informações da Reuters e TVI24)

Comentários: Pergunto a meus espantados botões: E Samueland? Por que não pede sanções a Israel? 

Ao que responde sem titubiar que tal racionalidade não faz parte dos interesses do Tio Sam , o qual só pensa mesmo numa coisa: aplicar sanções ao  "perigoso" Irã, enquanto seu apaniguado faz dos povos palestinos gatos e sapatos.

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