Cooperativas de Crédito: E se não precisássemos de bancos?
Bancredi cresce e ajuda bancário endividado
Cooperativa de crédito dos bancários quase dobrou números de empréstimos em um ano
Por Gisele Coutinho
Alguns trabalhadores ainda não conhecem a Cooperativa de Crédito dos Bancários (Bancredi), que há 10 anos oferta aos bancários associados linhas de crédito com taxas menores, menos burocracia e com foco no desenvolvimento e na qualidade de vida dos trabalhadores.
“Nosso objetivo é conscientizar o bancário de que não é preciso se afundar nos altos juros do cheque especial ou de alguns empréstimos. É possível buscar soluções que proporcionem taxas mais justas. Com apoio da Bancredi o associado pode, por exemplo, se livrar dos juros do cartão de crédito”, diz Flávio Moraes, presidente da cooperativa, que atualmente conta com mais de 4 mil associados e quatro unidades de atendimento nas regiões central (Rua São Bento, 365), na Paulista, Berrini e em Osasco.
Os bancários que ainda não são sócios podem procurar a Bancredi e ficar por dentro de todas as vantagens oferecidas. Para mais informações, entre em contato pelo 3101-1555 ou acesse o www.bancredi.com.br.
Crescimento – E a Bancredi a cada ano consolida seu sucesso entre os bancários. O número de empréstimos concedidos em 2009 quase dobrou em relação ao ano anterior. Ao todo foram fechados 4.213 contratos, totalizando R$ 13,687 milhões. Em 2009, só de antecipação de Imposto de Renda foram realizados 546 acordos, somando R$ 1,852 milhão. Já de 13º salário, foram efetuados 832 contratos de antecipação, envolvendo R$ 1,145 milhão. “Proporcionamos centenas de empréstimos para ajudar na área educacional dos bancários. No ano passado, foram fechados 255 contratos para crédito educativo”, diz Flávio Moraes.
Cooperativismo no mundo – Dados preliminares da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) são promissores. Mesmo com números ainda modestos em relação a países como França – onde as cooperativas de crédito detêm participação de 43% no sistema financeiro – ou Estados Unidos – 10% –, no Brasil as cooperativas respondiam por 1,8% do total de crédito no fim de 2009. O número significa R$ 25,1 bilhões em operações de empréstimo.
“Nosso objetivo é conscientizar o bancário de que não é preciso se afundar nos altos juros do cheque especial ou de alguns empréstimos. É possível buscar soluções que proporcionem taxas mais justas. Com apoio da Bancredi o associado pode, por exemplo, se livrar dos juros do cartão de crédito”, diz Flávio Moraes, presidente da cooperativa, que atualmente conta com mais de 4 mil associados e quatro unidades de atendimento nas regiões central (Rua São Bento, 365), na Paulista, Berrini e em Osasco.
Os bancários que ainda não são sócios podem procurar a Bancredi e ficar por dentro de todas as vantagens oferecidas. Para mais informações, entre em contato pelo 3101-1555 ou acesse o www.bancredi.com.br.
Crescimento – E a Bancredi a cada ano consolida seu sucesso entre os bancários. O número de empréstimos concedidos em 2009 quase dobrou em relação ao ano anterior. Ao todo foram fechados 4.213 contratos, totalizando R$ 13,687 milhões. Em 2009, só de antecipação de Imposto de Renda foram realizados 546 acordos, somando R$ 1,852 milhão. Já de 13º salário, foram efetuados 832 contratos de antecipação, envolvendo R$ 1,145 milhão. “Proporcionamos centenas de empréstimos para ajudar na área educacional dos bancários. No ano passado, foram fechados 255 contratos para crédito educativo”, diz Flávio Moraes.
Cooperativismo no mundo – Dados preliminares da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) são promissores. Mesmo com números ainda modestos em relação a países como França – onde as cooperativas de crédito detêm participação de 43% no sistema financeiro – ou Estados Unidos – 10% –, no Brasil as cooperativas respondiam por 1,8% do total de crédito no fim de 2009. O número significa R$ 25,1 bilhões em operações de empréstimo.
Fonte: SPBancários
Dica de leitura
O Banqueiro dos Pobres: a Revolução do Microcrédito que ajudou os pobres de dezenas de países
Autor: | Muhammad Yunus (Prêmio Nobel da Paz) |
Editora: | Editora Ática |
Tradução de: | Vers un monde sans pauvreté |
Tradutora: | Maria Cristina Guimarães Cupertino |
Ano: | 2006 |
ISBN: | 85-08-07503-0 |
Contracapa
Criar um banco para emprestar dinheiro aos pobres. Foi colocando esta idéia em prática que Muhammad Yunus fundou o Banco Grameen, em Bangladesh, destinado a oferecer um amplo serviço de microcrédito para a população carente do seu país. O sucesso foi tão grande que logo se expandiu para o mundo inteiro, mostrando-se não só uma operação viável do ponto de vista financeiro como um forte aliado no combate à pobreza.
Este livro conta a história desse sonho levado à prática, expondo às claras as idéias de Yunus, que em muitos aspectos vão contra os princípios tradicionais dos economistas. Longe da frieza burocrática dos financistas, seu ponto de vista valoriza o ser humano e mostra-se atento à vida e aos hábitos das pessoas, na ânsia sincera por emancipá-las.
Sumário
- Primeira parte - O começo
- A aldeia de Jobra: dos manuais à realidade
- Banco Mundial - Washington D.C., 1993
- Rua Boxirhat, nº 20, Chittagong
- Paixões infantis
- Anos de estudos nos Estados Unidos (1965-1972)
- Casamento e Guerra de libertação (1967-1971)
- Universidade de Chittagong (1972-1974)
- Agricultura: a experiência da Fazenda de Três Terços (1974-1976)
- Escapar à prisão da caução (junho de 1976)
- Segunda parte - A fase experimental (1976-1979)
- Por que emprestar dinheiro às mulheres, de preferência aos homens?
- O primeiro contato com as financiadas (ocultas pelo purdah
- Ser mulher e trabalhar para o Grameen
- A estruturação do nosso sistema de empréstimos: como se tornar membro dele?
- O sistema de pagamento: o mundo de cabeça para baixo
- O Grameen diante dos bancos tradicionais
- O Grameen, agência experimental do Banco Agrícola (1977-1979)
- Eid Ul-Fitr (1977)
- Terceira parte - A criação
- O começo: sob o signo da prudência (1978-1983)
- Enfrentando os arcaísmos (fundamentalistas, conservadores, paternalistas)
- Outros inimigos: catástrofes naturais, inundações, fomes, maremotos e outros males
- A formação do pessoal do Grameen
- O nascimento do Grameen como empresa independente
- A plena independência do banco (1985-1990)
- Quarta parte - A transposição do princípio Grameen - ganhando o mundo
- A transposição internacional (África, América do Sul, Ásia, Europa, Canadá)
- Os Estados Unidos, de Arkansas a Dakota do Sul
- Nos guetos de Chicago
- A sociedade Grameen-Results
- Quinta parte - Filosofia
- A descoberta da economia: o mercado livre orientado para a consciência social
- Trabalho autônomo: voltar para o começo
- Educação e formação para os pobres?
- O problema demográfico
- Um mundo sem pobreza: quando? Como?
- A pobreza, questão desprezada pelos economistas
- Sexta parte - Novos horizontes (1990-1997)
- Empréstimos para habitação: uma experiência coroada de sucesso
- Saúde e aposentadoria
- A Fundação Grameen para a Piscicultura
- A Grameenphone: tecnologia para a pobreza
- O Grameen Trust: fundo popular
- Um mundo que ajudará os mais pobres
- Reunião Internacional do Microcrédito - Em 2005 abranger 100 milhões de famílias dentre os mais pobres
- Como seria?
- Uma olhadela no balanço
Resenha do Kunlaboro
Neste livro, Muhammad Yunus, conta-nos, detalhadamente, como criou o Banco Grameen e o Microcrédito e pôde oferecer uma vida melhor a milhões de pessoas no Planeta. Mas, ao longo de suas páginas aprende-se, também, um pouco sobre sua vida, seus sonhos e sua forma de ver o mundo e o ser humano. Aprende-se sobre sua crença no potencial criador e transformador do Ser Humano e em sua capacidade de despertá-lo para mudar a realidade ao seu redor.
Escrito em linguagem simples, seu conteúdo provoca várias reflexões que o fazem digno de ser lido e relido várias vezes!
Onde Comprar
- Livraria Cultura
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