Bancos: O Campeão dos lucros também é o campeão da imoralidade
05/05/2010
Itaú Unibanco tripudia sobre bancários
Campeão do lucro quer pagar PLR menor para os trabalhadores, mas não faz nenhuma ideia para quem ou quanto distribui em seus programas próprios
Por Cláudia Motta
O campeão de lucro do primeiro trimestre na história do sistema financeiro brasileiro está tripudiando sobre seus funcionários. Na rodada de negociação dessa quarta-feira 5, a direção do Itaú Unibanco anunciou que não pretende aumentar o valor de R$ 1.600 oferecido a título de Programa de Complementação dos Resultados (PCR) e já rejeitado pelo Sindicato.
> Itaú Unibanco tem maior lucro da história no primeiro trimestre.
Para piorar, informou que quer reduzir a quantidade de bancários que receberiam o PCR e descontar o valor do Agir e de outros programas próprios de remuneração variável mantidos pelo banco.
“Protestamos na hora e vamos partir pra luta”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Chega a parecer provocação da direção do banco que um dia após a divulgação de um lucro recorde venham para a mesa de negociação tentar tirar dinheiro do bolso dos trabalhadores. Não vamos admitir”, avisa Marcolino.
O presidente do Sindicato destaca que uma série de informações do balanço foi analisada para debater na mesa de negociação e demonstrar ao banco que há total condição de pagar os 2,2 salários de PLR para todos os trabalhadores.
Diante da recusa dos banqueiros, o Sindicato enviou carta solicitando informações sobre todos os programas próprios, quem recebe, quanto é pago.
> Itaú Unibanco tem maior lucro da história no primeiro trimestre.
Para piorar, informou que quer reduzir a quantidade de bancários que receberiam o PCR e descontar o valor do Agir e de outros programas próprios de remuneração variável mantidos pelo banco.
“Protestamos na hora e vamos partir pra luta”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Chega a parecer provocação da direção do banco que um dia após a divulgação de um lucro recorde venham para a mesa de negociação tentar tirar dinheiro do bolso dos trabalhadores. Não vamos admitir”, avisa Marcolino.
O presidente do Sindicato destaca que uma série de informações do balanço foi analisada para debater na mesa de negociação e demonstrar ao banco que há total condição de pagar os 2,2 salários de PLR para todos os trabalhadores.
Diante da recusa dos banqueiros, o Sindicato enviou carta solicitando informações sobre todos os programas próprios, quem recebe, quanto é pago.
A direção de RH do banco, no entanto, não soube informar.
- “Eles não sabem quanto pagam? Dizem que não têm como saber. Como assim? Não controlam o que fazem? Será que o banqueiro Roberto Setúbal tem conhecimento de como a empresa está sendo administrada? O problema é só no RH ou a empresa toda está nessa situação?”, questiona Marcolino.
Para não pagar o que deve aos trabalhadores, os 2,2 salários de PLR, por exemplo, a direção do Itaú Unibanco chega rápido à conta. Mas para fornecer informações importantes aos trabalhadores não tem os dados. Ou está enrolando, ou está mentindo ou esse banco é uma bagunça”, completa Marcolino. “Vamos lutar pelo que é direito dos bancários.”
Fonte: www.spbancarios.com.br
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