Consumidor: A cigarra e a formiga

Direito do Consumidor                                                           

Procon recomenda organizar gastos para não se incomodar no fim de ano


"Volta teu rosto na direção do sol, e então as sombras ficarão para trás" (Sabedoria Oriental)

Começa a época de festas, confraternizações e férias, mas também período de matrículas, compra de material escolar, reforma da casa e, é claro, de presentes. Além disso, já no início do ano há diversos impostos a pagar. Com essa correria toda, valem algumas recomendações do Procon-PR de como organizar os gastos, mesmo com a renda extra do 13.º salário e, algumas vezes, do adicional de férias.


De acordo com Ivanira Gavião Pinheiro, coordenadora do órgão, é importante que o consumidor programe suas atividades com antecedência. Assim, por exemplo, para o Natal é preciso fazer uma lista de quem será presenteado, incluindo o amigo secreto, e quais as opções de presentes, além de estipular um valor para esse gasto. Depois é hora da pesquisa até encontrar o melhor preço, aliado à qualidade.

“Ao comprar, prefira pagar à vista e peça desconto. Cuidado com as dívidas e fique de olho nos juros cobrados, evitando comprometer o orçamento doméstico. O crédito rotativo do cartão de crédito e o cheque especial são opções que devem ser analisadas com muito cuidado, em razão dos juros elevados”, enfatiza a coordenadora.

No caso de viagens com a família, o planejamento e a antecedência significam melhores locais, preços e hotéis ou melhores condições de aluguel de temporada. Procure informações com pessoas que já utilizaram os serviços das agências de viagem ou das imobiliárias e leia sempre o contrato antes de assiná-lo.

Em relação aos alimentos, adquira frutas da época e ao comprar itens natalinos, convém verificar todas as informações no rótulo e a data de validade, ficando atento para saber se serão efetivamente consumidos. As embalagens não podem estar rasgadas, amassadas, estufadas ou enferrujadas. Isso vale para comestíveis e bebidas. Se adquirir produtos importados, lembre-se que devem trazer as informações em língua portuguesa.

É preciso sempre pedir a nota fiscal, que é a garantia da compra, troca ou eventual reclamação se o produto ou serviço apresentar algum problema.

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Em época de crise o comportamento correto para o bem da economia de um país, logo de toda sua população, é não deixar de consumir. Mas, é sempre bom lembrar a fábula da cigarra e da formiga: em época de bonança há que se consumir o necessário e poupar, guardar o excedente para um futuro de necessidades. 

O brasileiro é notadamente um ser voltado ao consumo indiscrimado e desnecessário. Não pensa por que está comprando: se porque precisa, ou porque a propaganda lhe diz para comprar, simplesmente. Daí a se considerar vítima de um sistema de consumo, e não responsável protagonista desse mesmo sistema. 

O meio ambiente pede socorro, e o modelo capitalista vigente não exclui possibilidades de novas crises. Aliás, no meio acadêmico já foi criado até mesmo um termo que cunha  esses fenômenos como "crises cíclicas", as quais é impossível prever, difícil diagnosticar, mas todos devem saber com elas conviver.

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