Internacional: Premiados do Nobel da Paz, defendem a eliminação de outros muros
Prêmios Nobel da Paz defendem a eliminação dos muros atuais
Mikhail Gorbachev Foto: Miguel Angel Invarato | Pressenza Berlim, 10/11/2009 Enquanto a Alemanha e o mundo comemorava o aniversário da queda do muro de Berlim, a Décima Cúpula dos Prêmios Nobel da Paz acontecia simultaneamente na capital da Alemanha. Este evento, com o tema “Derrubando novos muros por um mundo sem Violência”, reuniu Mikhail Gorbachev, Lech Walesa, F.W. De Klerk, Mairead Maguire, Muhammad Yunus entre outros nobel da paz. Mikhael Gorbachev, Presidente da Cúpula, se referiu ao “muro invisível” que separa a Europa da Rússia, destacando que “somos parte da Grande Europa unida. Todavia há um temor com a Rússia; isto tem que mudar”. Lech Walesa, ex-presidente da Polônia e líder do sindicato Solidaridad, expressou que “é difícil construir um mundo baseado nas meias verdades... Se as coisas não mudarem a futuro, necessitamos novos mestres que nos ajudem a encontrar a verdade”. Mais tarde, F. W. De Klerk, ex-presidente da República Sulafricana, aludiu ao informe de Estocolmo, que destaca que de 27 conflitos que há atualmente no mundo, 25 devem-se ao choque étnico e cultural dentro do mesmo país. Resolver estes conflitos é um dos maiores desafios aos quais deve enfrentar a humanidade – argumentou De Klerk. - Ler mais - |
A cúpula dos prêmios nobel da paz e Silo: «Por um mundo não violento»
Silo, 10ª Cúpula Prémios Nobel da Paz, Berlin Foto: Miguel Angel Invarato | Pressenza Berlim, 11-11-2009 Depois das cerimônias dos 20 anos da queda do muro, a 10ª Cúpula dos Nobel da Paz teve como convidado de honra a Silo, fundados do Humanismo Universalista e inspirador da Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência. Passados 40 anos de seu primeiro discurso público, ele está convencido da possibilidade de construir a Nação Humana Universal fundada sobre uma cultura de não violência ativa. Silo recordou que o mundo atual está ameaçado pela alta probabilidade de conflitos e acidentes nucleares, pela armamentismo e pela violenta ocupação militar de territórios. Denunciou os interesses e a irresponsabilidade dos grandes poderes, assim como a loucura assassina de grupos violentos. Por outro lado, insistiu na necessidade de despertar uma consciência global pela paz e pelo desarmamento e sobre a urgência de instalar uma sensibilidade nova, uma verdadeira “repulsão” contra todo tipo de violência, não somente física, mas também, econômica, racial, psicológica, religiosa e de gênero; sensibilidade que terá que se traduzir em ações sociais exemplares. E citou algumas destas ações. A mais recente na República Tcheca contra o escudo espacial estadunidense. Depois de um ano de luta, foi obtida a postergação da assinatura do tratado e logo sua suspensão definitiva, após a investida de Obama. - Ler mais - Spot intervenção de Silo legendado em português http://www.loshumanistas.tv/ |
O significado da Paz e da Não Violência no momento atual
Silo, Berlim 11/11/2009
" Uma marcha percorre o mundo. É a Marcha pela Paz e Não-violência.Sobre isso falarei brevemente diante deste fórum, em caráter de fundador do Humanismo Universalista e inspirador da mencionada Marcha. Esta, por sua vez, vai dinamizando diversas iniciativas e atividades, como o percurso simbólico de uma equipe de entusiastas que se deslocará durante três meses, através de vários países, tendo começado neste último 2 de outubro, em Wellington, Nova Zelândia, para terminar em 2 de janeiro de 2010, aos pés do monte Aconcágua, em Punta de Vacas, entre a Argentina e o Chile..."
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