Futebol: Belluzzo, em nome da honra !
Sociedade Esportiva Jornalismo
Não há dúvidas de que somos todos cegos e tolos. Vê-se claramente "a falta"; sim, a falta de vergonha na cara, a falta de caráter, a falta de responsabilidade com um símbolo nacional - o futebol brasileiro -, a falta de coragem desse cidadão para confessar a que veio.
Confiram, agora, os principais trechos da entrevista coletiva:
Belluzzo mantém acusação contra Simon e vê erro como intencional
Da Agência Palmeiras
Por Fábio Finelli
Por Fábio Finelli
"Foram lances muito reais, muito claros, em momentos decisivos. O que adianta ele (Simon) ser suspenso agora? A punição precisa ser maior. Seria vergonhoso, por exemplo, ele apitar a Copa do Mundo." (Luiz Gonzaga Belluzzo - Presidente do Palmeiras)
Crédito foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras |
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Belluzzo: "Eu estou indignado, ou alguém sabe quanto dói para mim perder um jogo dessa maneira?" |
O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, convocou uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (09), na Academia de Futebol, para expressar a revolta do clube em razão da péssima arbitragem de Carlos Eugênio Simon, na partida deste domingo, contra o Fluminense, no estádio do Maracanã.
Belluzzo classificou os erros de Simon como intencionais e afirmou que o principal objetivo ao criticar a atuação do árbitro foi o de defender o clube os 15 milhões de torcedores palmeirenses espalhados pelo país e o mundo. Além disso, o mandatário palmeirense se mostrou preocupado com o que chama de "fatos estranhos" que tem acontecido nesta reta final do Campeonato Brasileiro.
"Garanto que vi falta de Obina (?),
e apitei (?) antes dele marcar o gol".
(Simon - a Yeda do futebol Brasileiro)
e apitei (?) antes dele marcar o gol".
(Simon - a Yeda do futebol Brasileiro)
- Bem, talvez estejamos todos míopes, ou o mundo esteja enganado, ou esse árbitro pensa que somos todos idiotas.
- Confiram então o clamoroso "erro" - premeditado e intencional - desse cidadão gaúcho, que atende por Carlos Eugênio Simon, durante a partida entre Fluminense (que corre risco de ser rebaixado à segunda divisão) x Palmeiras (líder absoluto e isolado do campeonato, até então há vinte rodadas), partida valida (deveria ser invalidada) pela 34ª rodada.
Confiram, agora, os principais trechos da entrevista coletiva:
Acusações contra Simon
"Mantenho tudo o que eu disse sobre ele e reafirmo o que falei sobre o caráter dele. É um hipócrita. No Rio Grande do Sul, ele é visto como uma pessoa séria. Não estou preocupado como ou quem ele é. Estou questionando os últimos acontecimentos. Eu não chamo ninguém de ladrão por acaso, e sei que ele teve intenção clara de prejudicar o nosso time."
Erros de Simon
"A atitude do Simon no momento do gol me fez acreditar que ele teve clara intenção de prejudicar o Palmeiras. Ele não queria que a gente fizesse o primeiro gol. No momento que o Obina faz o gol, ele esboça correr para o meio-campo e depois volta atrás. Eu não posso aceitar o que aconteceu. O perder e o ganhar é do jogo, mas ser assaltado não é. Foi um lance intencional. Nem vou entrar na questão do pênalti em cima do Danilo. O que me faz expressar minha indignação é o gol anulado do Obina. Gostaria que alguém me explicasse o que ele marcou."
Consequências do gol anulado
"A gente não pode analisar se o Palmeiras jogou bem ou mal. Se a gente faz aquele gol, quem garante que não ganharíamos o jogo? Além disso, quem vai pagar pelo o que aconteceu? Sabe quanto dinheiro foi investido nesse clube para sermos assaltados dessa forma?! Estou preocupado com fatos estranhos que tem acontecido e não vou me calar diante disso. Faço isso pelo torcedor e por nossa coletividade."
Fatos estranhos
"São muitos os fatos. Eu não posso acreditar que ele tenha anulado esse gol do Obina. O fato é acusatório. Teve o episódio de dois jogadores que foram afastados de um time recentemente, o fato do Vagner Love ter sido suspenso por dois jogos..."
Medo de suspensão
"Não posso ter medo por falar a verdade. Eu preciso pensar no meu clube. As pessoas sabem como eu sou ponderado, mas chega uma hora que cansa. Tem muito dirigente que faz média por querer crescer na carreira esportiva e fica calado. Eu não sou assim. E não estou chorando como alguns chegaram a dizer. Eu estou indignado, ou alguém sabe quanto dói para mim perder um jogo dessa maneira?."
Beneficiamento prós e contras
"Já disse e repito. Essa coisa dos times terem erros e acertos ao seu favor acontecem. Contra o Cruzeiro, eu achei que um dos pênaltis aconteceu e falei isso publicamente. Mas foram lances interpretativos. É isso o que quero dizer. É fácil falar que tiveram dois ou três pênaltis, mas isso é interpretação. O que o Simon fez foi assalto, foi intencional."
Punição a Simon
"Não sei se só isso resolve. Esse lance me fez lembrar um gol do Palmeiras marcado pelo Leivinha contra o São Paulo e anulado pelo Armando Marques, em 1971. O sentimento é o mesmo, pois foram lances muito reais, muito claros, em momentos decisivos. O que adiantar ele ser suspenso agora? A punição precisa ser maior. Seria vergonhoso, por exemplo, ele apitar a Copa do Mundo."
"Mantenho tudo o que eu disse sobre ele e reafirmo o que falei sobre o caráter dele. É um hipócrita. No Rio Grande do Sul, ele é visto como uma pessoa séria. Não estou preocupado como ou quem ele é. Estou questionando os últimos acontecimentos. Eu não chamo ninguém de ladrão por acaso, e sei que ele teve intenção clara de prejudicar o nosso time."
Erros de Simon
"A atitude do Simon no momento do gol me fez acreditar que ele teve clara intenção de prejudicar o Palmeiras. Ele não queria que a gente fizesse o primeiro gol. No momento que o Obina faz o gol, ele esboça correr para o meio-campo e depois volta atrás. Eu não posso aceitar o que aconteceu. O perder e o ganhar é do jogo, mas ser assaltado não é. Foi um lance intencional. Nem vou entrar na questão do pênalti em cima do Danilo. O que me faz expressar minha indignação é o gol anulado do Obina. Gostaria que alguém me explicasse o que ele marcou."
Consequências do gol anulado
"A gente não pode analisar se o Palmeiras jogou bem ou mal. Se a gente faz aquele gol, quem garante que não ganharíamos o jogo? Além disso, quem vai pagar pelo o que aconteceu? Sabe quanto dinheiro foi investido nesse clube para sermos assaltados dessa forma?! Estou preocupado com fatos estranhos que tem acontecido e não vou me calar diante disso. Faço isso pelo torcedor e por nossa coletividade."
Fatos estranhos
"São muitos os fatos. Eu não posso acreditar que ele tenha anulado esse gol do Obina. O fato é acusatório. Teve o episódio de dois jogadores que foram afastados de um time recentemente, o fato do Vagner Love ter sido suspenso por dois jogos..."
Medo de suspensão
"Não posso ter medo por falar a verdade. Eu preciso pensar no meu clube. As pessoas sabem como eu sou ponderado, mas chega uma hora que cansa. Tem muito dirigente que faz média por querer crescer na carreira esportiva e fica calado. Eu não sou assim. E não estou chorando como alguns chegaram a dizer. Eu estou indignado, ou alguém sabe quanto dói para mim perder um jogo dessa maneira?."
Beneficiamento prós e contras
"Já disse e repito. Essa coisa dos times terem erros e acertos ao seu favor acontecem. Contra o Cruzeiro, eu achei que um dos pênaltis aconteceu e falei isso publicamente. Mas foram lances interpretativos. É isso o que quero dizer. É fácil falar que tiveram dois ou três pênaltis, mas isso é interpretação. O que o Simon fez foi assalto, foi intencional."
Punição a Simon
"Não sei se só isso resolve. Esse lance me fez lembrar um gol do Palmeiras marcado pelo Leivinha contra o São Paulo e anulado pelo Armando Marques, em 1971. O sentimento é o mesmo, pois foram lances muito reais, muito claros, em momentos decisivos. O que adiantar ele ser suspenso agora? A punição precisa ser maior. Seria vergonhoso, por exemplo, ele apitar a Copa do Mundo."
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Comentários: O Clipping do Tato endossa as palavras dos dirigentes da Sociedade Esportiva Palmeiras e suplica que as decisões, nesse caso, devam ser mais drásticas pela moralização do futebol brasileiro.
A Justiça Desportiva, no país, é reflexo direto dos desmandos do judiciário como um todo. O Palmeiras deveria apelar à FIFA, aos tribunais internacionais e, se preciso for, à justiça comum.
É preciso lembrar que quem faz o futebol são os clubes, não os árbitros. Também passou da hora de repensar o supremo poder que se dá a um único indivíduo a sorte de uma partida de futebol, de um campeonato inteiro, de milhares de apaixonados pelo futebol. No basquete, no boxe, no vôlei, etc., não é assim.
O futebol tende ao declínio e ao desprezo de torcedores, caso mantenha-se essa forma esdrúxula de intermediação a partir somente da visão de um único indivíduo em campo.
Tem-se que levar em consideração o auxilio das tecnologias, dever-se-ia urgentemente estabelecer uma mesa de arbitrageme durante a partida com a inclusão do "olhar digital", para se decidir lances durante a partida, com mais acuidade e menos intencionalidade.
O futebol brasileiro, como está, não pode continuar. Creio que se não corrigir essa aberração que foi esse jogo, arbitrado de forma irresponsável e tendenciosa, o Palmeiras deverá fazer prevalescer a sua condição de prejudicado direto e maior por um erro escandalosamente deliberado do cidadão retro mencionado.
Ou realiza-se uma nova partida, ou o Palmeiras abandona a competição!
Se querem fabricar um campeão no apito, não podem, e nem devem, contar com a subserviência dos demais times que já foram, à exaustão, prejudicados por essa e outras arbitragens.
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