Economia: Ministro da fazenda desmente "barrigada" do Estadão

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Ministério da Fazenda não pretende cancelar IOF em operações na bolsa



O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, não deve retirar a cobrança de 2% de IOF em operações realizadas por investidores estrangeiros com ativos de renda fixa e variável no Brasil. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério, contactada pela InfoMoney, Mantega deve tomar outras medidas para não inibir o investimento estrangeiro, mas não confirma o cancelamento da cobrança do imposto criado.

A declaração vem após "barrigada" da Agência Estado ao afirmar que Mantega deveria ceder aos pedidos do presidente da BM&F Bovespa, Edemir Pinto, em relação ao cancelamento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas operações feitas por investidores estrangeiros em renda fixa e variável no Brasil.

Histórico

Preocupado com a possibilidade de criação de uma bolha nos ativos domésticos e a forte valorização do real, no dia 20 de outubro o governo taxou as operações financeiras de investidores estrangeiros. O IOF é cobrado na entrada de capital estrangeiro para aplicações em renda fixa e variável.

"Há um excesso de aplicações de estrangeiros e nós não queremos ver uma bolha se formando na bolsa", afirmou Mantega, em entrevista coletiva no prédio da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, na ocasião.




Último pregão da Bovespa


O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão de quinta-feira em alta de 1,41%, atingindo 64.815 pontos e registrando uma alta acumulada no ano de 72,61%. O volume financeiro foi de R$ 6,87 bilhões.
 
Perspectivas

Para a Itaú Corretora, "a alta do último pregão trouxe nova força compradora ao Ibovespa que, com o fechamento acima dos 64.250 pontos, retomou a tendência de alta no curto prazo". Nesse sentido, o principal índice de ações da bolsa brasileira possui resistência forte em 67.530 pontos, com suporte em 62.770 pontos.

Pronunciamento da bolsa

A InfoMoney entrou em contato com a assessoria de imprensa da BM&F Bovespa e a informação obtida é que nem mesmo há confirmação da solicitação do presidente da bolsa.

Comentários: Ou seja, a barrigada do Estadinho revela toda a "credibilidade" do jornalão dos Mesquitas.


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