Política: Nem os próprios tucanos suportam Serrágio
NOTA OFICIAL
Chalita também diz: Bye-bye Serrágio 2010!
"Antes tentavam me impor o silêncio. Agora querem também o mandato."
(Gabriel Chalita/PSB)
Pelo imperativo ético de respeito a meus eleitores, nesses dez meses de exercício da vereança, jamais deixei de cumprir exemplarmente meus deveres constitucionais. Jamais faltei a uma sessão da Câmara. Jamais negligenciei o trabalho nas comissões. Sempre mantive as portas de meu gabinete abertas aos munícipes.
Mesmo tendo sido o vereador mais votado do Brasil, nas eleições municipais do ano passado, não tive voz nem voto em qualquer instância partidária. Essa falta de respeito atinge todos os 102.048 paulistanos que me honraram com seus votos. E é em respeito a eles, que defenderei meu mandato.
Na minha história política, sempre fui coerente com os valores da dignidade humana. A escola de tempo integral, as escolas abertas em finais de semana, a luta pela valorização do magistério paulista, entre outras, sempre foram defendidos na minha gestão como secretário estadual da Educação e na minha plataforma como candidato a vereador.
O governador José Serrágio fechou a metade das escolas em finais de semana e diminuiu as de tempo integral, além de não dar aos professores o devido valor. Não posso concordar com isso. O atual comando do PSDBosta contraria as posições históricas de Franco Montoro e Mário Covas e se opõe ao próprio programa da Social Democracia.
- O PSDB acaba de receber vários políticos vindos de outros partidos, entre eles, Rita Camata, Flávio Arns e Geraldo Vinholi. Deveriam eles também perder os seus mandatos?
O presidente do partido disse que o que pesou em favor da decisão de ir à Justiça foram as críticas a Zé Pedágio. Isso é democracia? Minhas críticas não foram pessoais. Por que a retaliação?
São Paulo, 6 de outubro de 2009
Vereador Gabriel Chalita
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