Bancos: Santander na mira da justiça americana
EUA
Cuidado: Nos EUA, não tem gilmar para ajudar!
Deu no jornal Brasil Econômico
O Santander está sendo acusado nos EUA de não tomar medidas para proteger os seus clientes de Madoff, principalmente após surgirem em 2002 alguns sinais de gestão fraudulenta.
A instituição financeira espanhola, que perdeu cerca de US$ 3,2 bilhões no esquema fraudulento de Bernard Madoff, não protegeu seus clientes depois de descobrir, em 2002, que o escroque estava se desviando dos padrões do setor ao atuar como custodiante de seus próprios recursos, disseram os investidores num processo revisto movido junto à Justiça dos Estados Unidos.
Depois que o Santander e sua divisão Optimal Investment Service (OIS) se reuniram com Madoff, a 18 e 19 de setembro de 2002, eles examinaram prospectos de dois fundos do Optimal que investiam com Madoff e disseram que havia "possibilidade", ou "risco", de que ele pudesse sumir com os ativos, disse um grupo de investidores latino-americanos no último dia 21 de outubro numa emenda ao contencioso, de 229 páginas, protocolada junto ao Tribunal Federal dos Estados Unidos em Miami.
"Nessas reuniões, eles pediram a Madoff que usasse os serviços de um custodiante externo. Mas Madoff se recusou", disse o grupo no contencioso.
"Em vez de retirar os recursos, no entanto, o Santander e a OIS não tomaram qualquer medida para proteger os investidores ou para confirmar que os ativos do Optimal Funds ainda existiam."
Os investidores da Optimal Strategic U.S. Equity e da Optimal Arbitrage entraram com processo a 26 de janeiro e interpuseram uma emenda na queixa de modo a incluir detalhes sobre os encontros e os prospectos anteriormente notificados.
As reuniões foram articuladas depois que o Santander descobriu "uma série de problemas" que poderiam representar risco para o banco, segundo documentos internos citados no contencioso.
Em primeiro lugar na lista dos receios do banco estava a não-aceitação, por parte de Madoff, de constituir um terceiro como custodiante para seus recursos, e sua capacidade de empregar a corretora credenciada em bolsa da empresa de Nova York para gerar suas próprias confirmações das transações para os investidores, segundo a ação.
"Essa articulação pouco comum elevou diretamente o grau de preocupação crítica sobre como checar a existência dos ativos, bem como a integridade dos extratos contábeis transmitidos" pela empresa de Madoff, a Bernard L. Madoff Investment Securities LLC, segundo o contencioso.
Os investidores alegam que as falhas do Santander foram agravadas porque o banco, desde 1996, não tentou contatar os auditores de Madoff e outras partes cabíveis para checar as transações.
"A simples divulgação da ‘possibilidade' de apropriação indébita, não eximia, e não exime, os atuais réus de adotar as providências mínimas necessárias para garantir que essa possibilidade não se concretizasse", disseram eles.
Javier Bleichmar, que preside a proposta ação coletiva contra o banco, disse que o contencioso recebeu a emenda depois de uma investigação realizada durante oito meses por uma equipe que inclui ex-agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation).
"A investigação continua a crescer todos os dias, à medida que encontramos cada vez mais pessoas dispostas a colaborar", disse Bleichmar, um dos sócios da Labaton Sucharow LLP de Nova York, em e-mail divulgado ontem.
Madoff, 71, está cumprindo pena de prisão de 150 anos pela fraude. Já na Brasilândia de gilmar dantas, um outro fraudador muito conhecido em redações de grandes jornalões e corredores da Corte Suprema, um certo banqueiro bandido e condenado, está livre, levre e solto.
O departamento de comunicações do Santander não deu retorno imediato ao telefonema e ao e-mail encaminhados pela Bloomberg depois do horário regulamentar de trabalho de ontem.
Em tempo...
Avança projeto de parceria entre BM&F Bovespa e Nasdaq
Fonte: Bloomberg news
Depois que o Santander e sua divisão Optimal Investment Service (OIS) se reuniram com Madoff, a 18 e 19 de setembro de 2002, eles examinaram prospectos de dois fundos do Optimal que investiam com Madoff e disseram que havia "possibilidade", ou "risco", de que ele pudesse sumir com os ativos, disse um grupo de investidores latino-americanos no último dia 21 de outubro numa emenda ao contencioso, de 229 páginas, protocolada junto ao Tribunal Federal dos Estados Unidos em Miami.
"Nessas reuniões, eles pediram a Madoff que usasse os serviços de um custodiante externo. Mas Madoff se recusou", disse o grupo no contencioso.
"Em vez de retirar os recursos, no entanto, o Santander e a OIS não tomaram qualquer medida para proteger os investidores ou para confirmar que os ativos do Optimal Funds ainda existiam."
Os investidores da Optimal Strategic U.S. Equity e da Optimal Arbitrage entraram com processo a 26 de janeiro e interpuseram uma emenda na queixa de modo a incluir detalhes sobre os encontros e os prospectos anteriormente notificados.
As reuniões foram articuladas depois que o Santander descobriu "uma série de problemas" que poderiam representar risco para o banco, segundo documentos internos citados no contencioso.
Em primeiro lugar na lista dos receios do banco estava a não-aceitação, por parte de Madoff, de constituir um terceiro como custodiante para seus recursos, e sua capacidade de empregar a corretora credenciada em bolsa da empresa de Nova York para gerar suas próprias confirmações das transações para os investidores, segundo a ação.
"Essa articulação pouco comum elevou diretamente o grau de preocupação crítica sobre como checar a existência dos ativos, bem como a integridade dos extratos contábeis transmitidos" pela empresa de Madoff, a Bernard L. Madoff Investment Securities LLC, segundo o contencioso.
Os investidores alegam que as falhas do Santander foram agravadas porque o banco, desde 1996, não tentou contatar os auditores de Madoff e outras partes cabíveis para checar as transações.
"A simples divulgação da ‘possibilidade' de apropriação indébita, não eximia, e não exime, os atuais réus de adotar as providências mínimas necessárias para garantir que essa possibilidade não se concretizasse", disseram eles.
Javier Bleichmar, que preside a proposta ação coletiva contra o banco, disse que o contencioso recebeu a emenda depois de uma investigação realizada durante oito meses por uma equipe que inclui ex-agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation).
"A investigação continua a crescer todos os dias, à medida que encontramos cada vez mais pessoas dispostas a colaborar", disse Bleichmar, um dos sócios da Labaton Sucharow LLP de Nova York, em e-mail divulgado ontem.
Madoff, 71, está cumprindo pena de prisão de 150 anos pela fraude. Já na Brasilândia de gilmar dantas, um outro fraudador muito conhecido em redações de grandes jornalões e corredores da Corte Suprema, um certo banqueiro bandido e condenado, está livre, levre e solto.
O departamento de comunicações do Santander não deu retorno imediato ao telefonema e ao e-mail encaminhados pela Bloomberg depois do horário regulamentar de trabalho de ontem.
Em tempo...
Avança projeto de parceria entre BM&F Bovespa e Nasdaq
- Quase dois meses depois do início das conversas para uma parceria "estratégica, comercial e tecnológica", a BM&F Bovespa firmou nesta sexta-feira (23) um protocolo de intenções com o grupo Nasdaq OMX.
- O acordo prevê a criação de um sistema de roteamento de ordens entre os Estados Unidos da América e o Brasil, que permitiria que os investidores internacionais conectados à plataforma da Nasdaq enviassem ordens de compra e venda de ações negociadas no sistema da BM&F Bovespa (MegaBolsa), e vice-e-versa
Fonte: Bloomberg news
PANO RÁPIDO: R$ 14.100.000.000,00 (Quatorze bi e cem milhões de reais). Esta é a cifra captada em recente oferta pública de ações (OPA) do banco Santander no Brasil - a maior operação do gênero no mundo em 2009. Ô dó!
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