Bancários: Greve se estende às terceirizadas

Trabalho & Mobilização
  • “Isso aqui é uma escravidão”.
  • “Não tem um dia que venha trabalhar que eu não me sinta explorada”.
  • “Meu salário é uma vergonha”.

As frases foram colhidas durante conversas com alguns dos cerca de 150 funcionários da Tivit, que na manhã desta segunda 28 permaneciam do lado de fora da concentração da empresa na Praça Bráulio Gomes, na região central da cidade, durante paralisação parte da Campanha Nacional 2009.

> Trabalhadores da Tivit mobilizados na greve dos bancários

Apesar de realizarem serviços idênticos aos bancários contratados pelo Santander, esses trabalhadores ganham salários até três vezes menores para a mesma função. Entre outras injustiças, não recebem vale-alimentação (que para os funcionários do Santander é de R$ 272,96 mensais) e seu vale-refeição varia de R$ 3 a R$ 7 por dia, contra R$ 15,92 diários garantidos para os bancários. Ambas as conquistas, assim como o piso salarial de R$ 1.013, foram fruto de muita luta da categoria.

Os funcionários da Tivit permaneceram do lado de fora do prédio, reforçando a greve, apesar da ação de gestores da empresa e advogados que pressionavam acintosamente para que entrassem. “É o que eles sabem fazer de melhor: nos pressionar”, disse um funcionário da Tivit, quando já estava a uma distancia segura do gestor.

Força Tática - Às 10h30, chegaram ao local duas viaturas da Força Tática da Polícia Militar. Os cerca de 10 policiais retiraram os representantes do Sindicato da entrada do prédio e se posicionaram no local ostensivamente formando um corredor e criando uma situação que funcionou como uma pressão a mais para os trabalhadores que resistiam do lado de fora do prédio. Vendo isso, os gestores da Tivit passaram a agir de forma ainda mais agressiva, praticamente empurrando os bancários para dentro do prédio e forçando-os a voltar ao trabalho.

“É triste ver a PM cumprindo esse papel vergonhoso de coagir as pessoas desta forma. Grande parte do lucro bilionário do Santander, que acaba indo para a Espanha, vem da exploração desses trabalhadores terceirizados que realizam trabalho bancário”, disse no microfone a diretora do Sindicato Vera Lucia Marchioni, enquanto observava os funcionários da Tivit, de cabeça baixa, fazendo fila para entrar no prédio para mais um dia de exploração financiada pelos grandes bancos.


Leia mais

> Trabalhadores da Fidelity mantêm braços cruzados

Danilo Pretti Di Giorgi - 28/09/2009

Fonte: SPBancarios.com.br

Comentários:

Como toda a população da Chuiça sabe, os "jagunços fardados" (PM do Zé Pedágio) é mal preparada, não tem educação, é mal paga e ainda por cima sofre de desfunções sexuais, porquanto é frustrada sexualmente. Corrompem-se com facilidade e cerca de 20% é viciada em drogas.


Por isso, caros bancários, não cheguem perto dessa corja pois tais patologias podem ser contagiosas e seus hospedeiros principais (a poliça do Zé) deseja mesmo é alastrar suas enfermidades para outras categorias profissionais.

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