TV: Record exibe as vísceras da goebbels, em horário nobre

Deu até no Portal Terra


Assista à entrevista exibida dia 16/08/2009 no Reporter Record.


"A poderosa não chuta cachorro morto.
Se estão esperneando é porque estamos incomodando"
(Bispo Edir Macedo)

A Igreja Universal do Reino de Deus informou, em nota divulgada nesta segunda-feira, que entrou com pedido de abertura de sindicância contra os promotores do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que denunciaram o bispo Edir Macedo e outros nove membros da igreja. Segundo o comunicado, o pedido "se baseia em sérias denúncias sobre a conduta de alguns promotores, veiculadas pela imprensa desde ontem".

Ontem, o programa Repórter Record afirmou que o promotor responsável pelas denúncias já foi investigado por favorecer a Globo (fato) e exibiu uma entrevista com o fundador da Igreja Universal. As emissoras têm trocado ataques desde quarta-feira, quando a Record resolveu responder às acusações do dia anterior, que deu destaque excessivo a uma denúncia da Justiça paulista (transitado em julgado pelo STJ) e ter acatado (?) novamente a mesma denúncia.

Segundo a emissora, o promotor Roberto Porto chegou a ser afastado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por entregar uma gravação de uma entrevista feita por ele com o traficante Fernandinho Beira-Mar para exibição na concorrente. O programa disse ainda que Porto manteve um relacionamento com a juíza Patrícia Álvares Cruz, que deveria receber as denúncias contra Macedo, mas ela pediu afastamento do cargo e o caso foi acolhido por outro magistrado. Ouvidos um ex-presidente do STF e um perito do Júri, ambos afirmaram tratar-se de conluio com suspeição de condutas impróprias tanto do procurador quanto do Juiz que acolheu a denúncia, viciando o processo e, per si, anulando o fato jurídico.

  • Detalhe: O mesmo Portal Terra já publicara anos atrás a punição infligida pelo MP ao mesmo promotor por ter gravado (ilegalmente) entrevista com o traficante Fernandinho Beira-Mar e vendido as imagens ao programa "Fantástico" da Rede Goebbels.
O Repórter Record também reafirmou as acusações feitas pela emissora durante a semana em outros programas, como a de que a Goebbels foi ajudada (fato) pelo regime militar e, como sabido até pelo reino mineral, manipulou tendenciosamente o debate Lula-Collor na eleição de 1989.

Em entrevista ao programa, feita nos Estados Unidos, Edir Macedo afirmou que as denúncias foram feitas porque "ninguém chuta cachorro morto", se referindo a uma inegável perseguição a Record por ter atingido o segundo lugar na luta pela audiência.

O bispo afirmou que se sente perseguido pela mídia pelo fato de ser um líder religioso. Ele disse que seu objetivo, com a Record, é atingir o primeiro lugar na briga pela audiência na TV. Macedo afirmou ainda estranhar o fato de que sua igreja é descrita como uma "organização criminosa", sendo que tem atuação nacional e só é investigada pelo Ministério Público Estadual de São Paulo, e não seu contraparte federal.

  • Interessante observar que a maior instituição criminosa desse país, pasmem, tem influência e poder de compra até de membros do MP e, desesperadamente, tenta transferir à concorrente o que a BBC de Londres expôs num documentário - Muito Além do Cidadão Kane -. proibido aqui no Brasil, mas não na Internet, todos os crimes, as manipulações, a compra de políticos, as farsas noticiosas, as sonegações ao Fisco, o uso ilegal de empréstimos de bancos públicos (à época de FHC, sabe-se; à época da ditadura, supõe-se) e, por fim, ao uso (também ilegal) de terreno público, ao lado da sede paulista, como se a ela pertencesse, ou seria usucapião de área do estado demotucano? Assista ao documentário (Censurado por FHC)


"Beyond Citizen Kane (no Brasil, Muito Além do Cidadão Kane) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog produzido em 1993 para o Canal 4 do Reino Unido. A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, poder e suas relações políticas. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criada em 1941 por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos. Segundo o documentário, a Globo emprega a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como o fez Kane.
O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), a política de manipulação de Marinho (que incluíam o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luis Inácio Lula da Silv
a), além de uma controvérsia negociação envolvendo acções da NEC Corporation e contratos governamentais.

O documentário apresenta entrevistas com destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o publicitário Washington Olivetto, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli e o atual presidente Luis Inácio Lula da Silva.

O filme seria exibido pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro do Rio de Janeiro, em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando em caso de desobediência multar a administração do MAM-RJ e também intimidando o secretário de cultura, que acabou sendo despedido três dias depois.

Durante os anos noventa, o filme foi mostrado ilegalmente em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. Em 1995, a Globo tentou caçar as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo através da Justiça Brasileira, mas o pedido lhe foi negado.

O filme teve acesso restrito a essas pessoas e só se tornou amplamente vistos a partir da década de 2000, graças à popularização da internet.

A Rede Globo tentou comprar os direitos para o programa no Brasil, provavelmente para impedir sua exibição. No entanto, antes de morrer, Hartog tinha acordado com várias organizações brasileiras que os direitos de televisão não deveriam ser dados à Globo, a fim de que o programa pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas e quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o programa quando os advogados da emissora descobriram isso, mas o filme permanece proibido de ser transmitido no Brasil.

Entretanto, muitas cópias em VHS e DVD vem circulando no país desde então. O documentário está disponível na Internet, por meio de redes P2P e de sítios de partilha de vídeos como o YouTube e o Google Video (onde se assistiu quase 600 mil vezes).

Contrariando a crença popular, o filme está disponível no Brasil, embora em sua maioria em bibliotecas e coleções particulares"


Leia a nota da Universal na íntegra:

A Igreja Universal do Reino de Deus vem a público informar que entrou hoje com pedido de abertura de sindicância contra os promotores do Ministério Público do Estado de São Paulo responsáveis pela denúncia contra dez de seus membros encaminhada à Justiça. O pedido se baseia em sérias denúncias sobre a conduta de alguns promotores, veiculadas pela imprensa desde ontem.

A Igreja Universal informa também que repudia, veementemente, as acusações de que privilegia a Rede Record na compra de horários para a exibição de seus programas religiosos. Desde 2007, a Igreja Universal tenta, sem sucesso, adquirir espaços na programação nacional da Rede Globo e da Rede SBT, emissoras que, além da Record, detêm índices de audiência desejados pela instituição. Como uma entidade evangélica, a Igreja Universal acredita na propagação do Evangelho por meio de veículos de comunicação de massa.

Os pedidos de compra da Igreja Universal foram encaminhados ao departamento comercial das duas emissoras citadas, como provam os e-mails anexos. À TV Globo, a proposta foi enviada no dia 27 de fevereiro de 2007 - que foi recusada três dias depois. O SBT, consultado em 5 de março de 2007, sequer deu resposta.

Hoje, às 16h15, a Igreja Universal protocolou nova proposta de compra por horários na programação da Rede Globo. A proposta financeira e os detalhes do pedido de aquisição também estão anexos.

São Paulo, 17 de agosto de 2009.
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS

Notinha do Extadinho: O programa "Repórter Record" deste domingo, que exibiu uma entrevista com o bispo Edir Macedo, dono da emissora, ficou 12 minutos na liderança de audiência, segundo dados SHARE.

Comentário meu: Vale lembrar que a Goebbels só se tornou o que se tornou graças à você, caro telespectador global, que acompanha religiosamente esse divertido canal, que não dorme sem as meninas do Jô, que sonha anestesiado com as moçoilas e rapagões das novelas, que se entorpe com o idiota do Faustão no domingo. Enfim, você também é responsável por esse estado de coisas seja por alienação, omissão ou masoquismo.

Enfim, a Goebbels deve a você, grandissíssimo otário, o poder que acumulou. Enquanto você sonha, os atorezinhos globais enche a burra de dinheiro e passam os finais de semana na Ilha de Caras. Enquanto você se aliena, eles roubam o seu dinheiro, a sua paz, o seu direito, a sua cidadania, a sua vida.

Comentários

Telespector atento disse…
Vi a entrevista no domingo e em matéria de manipulação de opinião pública não sei quem é pior Tato, entendo pouco de direito ,mas talvez vc possa me esclarecer: o Bispo diz que a investigação pelo Ministério Público Estadual de São Paulo é, no mínimo, suspeita, uma vez que a abrangência da igreja é de ordem nacional, ora,a investigação não é sobre pessoas físicas radicadas em São Paulo e subordinada a tal comarca? Não está se investigando a igreja em si ,mas o quando esta contribui para o esquema de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, etc.Dizer que é perseguição religiosa e/ou política é desviar o foco, não?
Tato de Macedo disse…
Prezado telespectador atento:

Quando Edir Macedo diz que a "investigação do MP é suspeita", ele está sendo cauteloso porque, em verdade não existe fato jurídico novo para reabrir um processo tramitado em julgado em instância superior máxima, o STJ.

Ocorre que o promotor que lançou mão dessa nulidade jurídica é o mesmo que apresentou a denúncia anteriormente, após trâmite processual foi dado o veredicto: Acusação improcedente, réu inocente, acusador é beneficiário do objeto da acusação.

Tradução em bom português: O promotor é um mercenário de primeira grandeza, já havia sido punido com perda do cargo por ter cometido crime de levar vantagem financeira no uso de suas atribuições. O cara simplesmente teve a coragem de entrar numa penitenciária de segurança máxima, valendo-se do seu cargo para gravar um suposto depoimento do traficante Fernandinho Beira-Mar, para em seguida VENDER a sua obra-prima à Rede Goebbels.

A Rede Goebbels, sentindo-se incomodada pelo crescimento vertiginoso de audiência da Record mexe os pauzinhos a favor do tal promotor, o Porto, e ele é reconduzido ao cargo que havia perdido.

Uma mão lava a outra, mas nenhuma lava a cara de sem-vergonhas. Promotor (comprado e devidamente pago) tem que dar um jeito de criar um factóide. O que faz? Tenta denunciar no MP paulista, reabrindo um processo finalizado em instância máxima. Não há precedentes conhecidos na jurisprudência.

A coisa é tão suja que, para ele conseguir fazer um juiz aceitar a denúncia ele, obviamente, conta com a ajuda de sua ex-concubina, uma juiza que, tenta se desviar, afastando-se uma semana antes de ele entregar a denúncia na mesma vara dessa juíza, a tal concubina.

Basta a suspeição de vínculo entre juiz e partes para anular o ato jurídico, ou seja a denúncia vazia, por si, e sem respaldo jurisprudente. Ou seja, uma lambança feito por um louco para tentar salvar a "poderosa" decadente.

Resultado previsível: o mesmo anterior. Vão meter um processo nas costas do promotor aloprado e louco por dinheiro, evidente. Bispo Macedo e Record sairão fortalecidos e a Goebbels daqui a uns 5 anos, não mais, será apenas o que é agora, a Gazeta, ou a CNT, ou qualquer uma das primas pobres da AFundação Marinho.

PANO RÁPIDO: A questão não é religiosa, é puramente financeira. Queda de audiência de uma significa que de faturamento porque quem banca as redes de TV são os anunciantes e esses procuram quem tem maior audiência ou apresenta maior crescimento.

A Record vem subindo e é uma das poucas financeiramente estáveis e que pratica um jornalismo de interesse nacional.

A Goebbels despenca e continua suas trambicagens de sempre, com um porém apenas: Não tem FHC, ACM e Serrágio para lhe dar retaguarda ao nível federal, só pode contar com a ajuda estadual porque os filhos dos demotucanos estão todos aqui, em Sampa.

Espero ter esclarecido suas dúvidas.

Abraços

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