Mercado: Crise é prenúncio de fim do mundo
Sinais dos tempos
1 - Lucro líquido da Cia. Hering quase quadruplica no segundo trimestre de 2009
A varejista brasileira Cia. Hering (HGTX3) divulgou na noite desta terça-feira (4) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2009, reportando um lucro líquido 293,9% maior no período, totalizando R$ 10,9 milhões. No acumulado do primeiro semestre, o avanço foi ainda maior, de 480,0%, passando de R$ 7,4 milhões para R$ 43,1 milhões.
"O desempenho da Cia. Hering no segundo trimestre decorreu do aumento das vendas das marcas Hering, PUC e dzarm. em todos os canais de distribuição, além da expansão do número de lojas e da evolução das vendas nas mesmas lojas (same-store sales) na rede Hering Store. (...) A Cia. Hering, engajada em seu plano de crescimento, segue monitorando o mercado, sempre atenta aos movimentos econômicos locais e globais", declarou a companhia.
A receita líquida somou R$ 170,3 milhões entre abril e junho, uma expansão de 41,7% na comparação com igual período de 2008. Já o Ebitda (geração operacional de caixa) cresceu 80,6%, somando R$ 32,4 milhões no período.
Confira o balanço trimestral:
(em R$ milhões) | 2T09 | 2T08 | Variação |
Receita líquida | 170,3 | 120,1 | +41,7% |
Ebtida* | 32,4 | 17,9 | +80,6% |
Lucro Líquido | 10,9 | 2,7 | +293,9% |
Vendas e expansão
Na rede Hering Store, as vendas foram 49,0% superiores às registradas no segundo trimestre de 2008 e o crescimento em lojas comparáveis (same-store sales) foi de 29,3%. "O aumento das vendas é devido principalmente à expansão de 19,7% da área de vendas e de 22,4% do faturamento por metro quadrado. Também contribuíram para esse resultado as estratégias de fortalecimento da imagem da Hering e as ações que estão sendo implantadas nos pontos-de-venda", declarou a companhia.
A empresa destacou que continua investindo em ações para alcançar a meta estabelecida em seu plano de crescimento e expansão de pontos-de-venda até 2010. "Para o segundo semestre de 2009 estão previstas aquisições de equipamentos que possibilitem o aumento da produtividade e, assim, suportem o crescimento da companhia", concluiu.
2 - Lucro líquido do Grupo Pão de Açúcar mostra alta de 155% no segundo trimestre
O Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) divulgou nesta terça-feira (4) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 131,7 milhões, cifra 154,9% superior à verificada no mesmo período de 2008. No semestre, o avanço foi ainda maior, de 166,9%, totalizando R$ 226,6 milhões.
Entre abril e junho, a receita líquida da companhia alcançou R$ 5 bilhões, o que representa crescimento de 18,1% frente a igual período do ano passado. Já o Ebitda (geração operacional de caixa) registrou alta de 15,7% no período, passando de R$ 298,3 milhões para R$ 345,1 milhões.
A companhia destacou que os resultados apresentados não contemplam a aquisição do Ponto Frio, que foi aprovada em AGE (Assembléia Geral Extraordinária) no dia seis de julho de 2009. Com esta aquisição, o Grupo Pão de Açúcar passou a figurar como um dos principais varejistas no segmento de eletroeletrônicos do País.
Confira o balanço trimestral:
*Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização
Vendas
As vendas brutas no primeiro trimestre cresceram 15,4%, totalizando R$ 5,64 bilhões. Já as vendas líquidas encerraram o período com evolução de 18,1%. No conceito "mesmas lojas", as vendas brutas subiram 13,1%, enquanto as vendas líquidas registraram aumento de 15,6%.
A alta nas vendas, segundo a companhia, deveu-se, entre outros fatores, ao corte do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), que aumentou a venda de eletrodomésticos, assim como às parcerias promovidas com fornecedores, "concretizadas por meio da combinação de promoções agressivas com um mix de produtos, e aliadas à gestão comercial e de abastecimento".
A fabricante de cigarros também revelou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,24 bilhão no período compreendido entre janeiro e junho, desempenho 51% acima dos R$ 820,6 milhões que a companhia reportou na primeira metade de 2008.
Apesar dos números positivos, a companhia afirma que o resultado não deve ser considerado um indicativo para o desempenho no acumulado de 2009. "Os números não refletem, em sua plenitude, o impacto dos aumentos do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e do PIS/COFINS (Programa de Integração Nacional/ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)", i nforma a Souza Cruz em seu relatório.
O IPI ocasionou um aumento sobre o preço do cigarro de 23,5% a partir de maio, enquanto o PIS/COFINS resultou num aumento de 72,5% desde julho. Segundo a companhia, esse aumento da carga tributária sobre elevará ainda mais a atratividade do comércio ilegal no Brasil, o que poderá também impactar o seu volume de vendas.
Vendas caem, mas dentro do esperado (Ou seja: Serrágio faz da lei anti-fumo a sua maior demagogia eleitoreira para arrebanhar otários, aparte meu)
O volume de vendas da companhia no primeiro semestre foi de 36,9 bilhões de cigarros, número 3,2% inferior ao total vendido no mesmo período de 2008, mas em linha com a sua estimativa de redução no mercado interno.
Dessa maneira, a participação da Souza Cruz no mercado total brasileiro de cigarros fechou a primeira metade do ano em 61,7%, praticamente estático em comparação ao ano passado, quando encerrou os primeiros seis me ses com participa ção de 61,8%.
Já o volume de exportações da companhia totalizou 53,4 mil toneladas de fumo, montante praticamente igual ao visto em 2008. Segundo o relatório da companhia, os melhores preços em dólar praticados neste ano e o mix de produtos mais efetivo impactaram positivamente suas vendas destinadas ao exterior.
Os analistas do banco destacaram que existem diversos motivos para que haja uma transição de comando das economias dos BRICs para os consumidores, que sustentariam a situação econômica dos países membros, dadas as atuais condições deterioradas impostas pela crise financeira. No entanto, eles ressaltam que esta transição ainda nem precisou se iniciar entre as nações em desenvolvimento que compõem o bloco.
Sobre a importância do bloco para o globo, os analistas frisaram, por exemplo, que ele representa 76% da população mundial e detém cerca de 20% a 30% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. Ao contrário do que muitos pensavam há alguns anos atrás, as economias dos BRICs mostram maior resiliência contra os impactos da crise do que os países desenvolvidos, sendo esperado que elas já apresentem uma recuperação no próximo ano.
Fonte: Cadernos de Economia & Finanças, e consultores especializados.
Comentário: Bem, já que o mundo vai acabar, segundo a Miriam Porcão e os jornalões do PiG, sugiro às meninas que ainda não tiveram o prazer de dar para mim (e desejem ardentemente) que o façam o mais célere possível. Porque depois, não vai dar. Corro sérios riscos de...
2 - Lucro líquido do Grupo Pão de Açúcar mostra alta de 155% no segundo trimestre
O Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) divulgou nesta terça-feira (4) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 131,7 milhões, cifra 154,9% superior à verificada no mesmo período de 2008. No semestre, o avanço foi ainda maior, de 166,9%, totalizando R$ 226,6 milhões.
Entre abril e junho, a receita líquida da companhia alcançou R$ 5 bilhões, o que representa crescimento de 18,1% frente a igual período do ano passado. Já o Ebitda (geração operacional de caixa) registrou alta de 15,7% no período, passando de R$ 298,3 milhões para R$ 345,1 milhões.
A companhia destacou que os resultados apresentados não contemplam a aquisição do Ponto Frio, que foi aprovada em AGE (Assembléia Geral Extraordinária) no dia seis de julho de 2009. Com esta aquisição, o Grupo Pão de Açúcar passou a figurar como um dos principais varejistas no segmento de eletroeletrônicos do País.
Confira o balanço trimestral:
(em R$ milhões) | 2T09 | 2T08 | Variação |
Receita líquida | 5.006 | 4. 239 | +18,1% |
Ebtida* | 345,1 | 298,3 | +15,7% |
Lucro Líquido | 131,7 | 51,7 | +154,9% |
Vendas
As vendas brutas no primeiro trimestre cresceram 15,4%, totalizando R$ 5,64 bilhões. Já as vendas líquidas encerraram o período com evolução de 18,1%. No conceito "mesmas lojas", as vendas brutas subiram 13,1%, enquanto as vendas líquidas registraram aumento de 15,6%.
A alta nas vendas, segundo a companhia, deveu-se, entre outros fatores, ao corte do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), que aumentou a venda de eletrodomésticos, assim como às parcerias promovidas com fornecedores, "concretizadas por meio da combinação de promoções agressivas com um mix de produtos, e aliadas à gestão comercial e de abastecimento".
3 - Lucro líquido da Souza Cruz avança 65% no primeiro semestre do ano, apesar do presidente (des)eleito Zé Pedágio
A Souza Cruz (CRUZ3) divulgou após o fechamento dos mercados desta terça-feira (4) o seu resultado referente ao primeiro semestre do ano. Segundo o relatório, o lucro líquido da companhia mostrou um avanço d e 65% em comparação aos primeiro s seis meses de 2008, acumulado um total R$ 922 milhões no período.
A fabricante de cigarros também revelou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,24 bilhão no período compreendido entre janeiro e junho, desempenho 51% acima dos R$ 820,6 milhões que a companhia reportou na primeira metade de 2008.
Apesar dos números positivos, a companhia afirma que o resultado não deve ser considerado um indicativo para o desempenho no acumulado de 2009. "Os números não refletem, em sua plenitude, o impacto dos aumentos do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e do PIS/COFINS (Programa de Integração Nacional/ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)", i nforma a Souza Cruz em seu relatório.
O IPI ocasionou um aumento sobre o preço do cigarro de 23,5% a partir de maio, enquanto o PIS/COFINS resultou num aumento de 72,5% desde julho. Segundo a companhia, esse aumento da carga tributária sobre elevará ainda mais a atratividade do comércio ilegal no Brasil, o que poderá também impactar o seu volume de vendas.
Vendas caem, mas dentro do esperado (Ou seja: Serrágio faz da lei anti-fumo a sua maior demagogia eleitoreira para arrebanhar otários, aparte meu)
O volume de vendas da companhia no primeiro semestre foi de 36,9 bilhões de cigarros, número 3,2% inferior ao total vendido no mesmo período de 2008, mas em linha com a sua estimativa de redução no mercado interno.
Dessa maneira, a participação da Souza Cruz no mercado total brasileiro de cigarros fechou a primeira metade do ano em 61,7%, praticamente estático em comparação ao ano passado, quando encerrou os primeiros seis me ses com participa ção de 61,8%.
Já o volume de exportações da companhia totalizou 53,4 mil toneladas de fumo, montante praticamente igual ao visto em 2008. Segundo o relatório da companhia, os melhores preços em dólar praticados neste ano e o mix de produtos mais efetivo impactaram positivamente suas vendas destinadas ao exterior.
4 - Mercados de ações dos BRICs já acumulam altas de quase 60%, diz BofA Merrill Lynch
Os mercados de ações dos BRICs (Brasil, Rús sia, Índia e China) acumulam alta de quase 60% em 2009 e o MSCI (índice criado pelo Morgan Stanley para acompanhar o desempenho das bolsas de valores) da região já está próximo de atingir o nível mais alto de todos os tempos, alcançando os mercados acionários dos países desenvolvidos, segundo declarou o Bank of America Merrill Lynch, em relatório divulgado nesta terça-feira (4).
Os analistas do banco destacaram que existem diversos motivos para que haja uma transição de comando das economias dos BRICs para os consumidores, que sustentariam a situação econômica dos países membros, dadas as atuais condições deterioradas impostas pela crise financeira. No entanto, eles ressaltam que esta transição ainda nem precisou se iniciar entre as nações em desenvolvimento que compõem o bloco.
Sobre a importância do bloco para o globo, os analistas frisaram, por exemplo, que ele representa 76% da população mundial e detém cerca de 20% a 30% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. Ao contrário do que muitos pensavam há alguns anos atrás, as economias dos BRICs mostram maior resiliência contra os impactos da crise do que os países desenvolvidos, sendo esperado que elas já apresentem uma recuperação no próximo ano.
Fonte: Cadernos de Economia & Finanças, e consultores especializados.
Comentário: Bem, já que o mundo vai acabar, segundo a Miriam Porcão e os jornalões do PiG, sugiro às meninas que ainda não tiveram o prazer de dar para mim (e desejem ardentemente) que o façam o mais célere possível. Porque depois, não vai dar. Corro sérios riscos de...
Ufa! Em tempo...
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