Financial Times: "CPI ameaça o boom do petróleo brasileiro"
Deu no Financial Times
Boom do petróleo brasileiro está ameaçado pela CPI da Petrobras
O que parece ser um dos maiores trunfos da economia brasileira e do governo nos últimos períodos pode estar em xeque, alertou o Financial Times em sua edição online nesta quarta-feira (22), uma vez que a instauração da CPI da Petrobras "ameaça o boom" da indústria petrolífera nacional.
Em uma manobra (rasteira e autofágica) política do Senado na última semana, o presidente da Casa, José Sarney, decidiu destravar o inquérito em relação à estatal, para a qual foi criada uma comissão parlamentar para apurar as denúncias de fraude, corrupção e sonegação fiscal.
As investigações, que começarão já no próximo mês, ameaçam complicar os esforços do governo brasileiro para regulamentar a exploração e comercialização de petróleo das "imensas e inexploradas reservas", que colocariam o Brasil na ponta de um novo boom petrolífero. Por outro lado, podem fazer o teto da oposição cair por terra, por conta de estarem entalados até os ossos com irregularidades cometidas por governos passados.
Acusações
Contra a Petrobrás e a ANP (Agência Nacional do Petróleo), membros da oposição afirmam que ocorreram fraudes em concorrências para obras em plataformas, além de irregularidades em contratos de construção de uma refinaria e o desvio de royalties. Se há uma coisa que a oposição entende, e muito bem, é isso: fraudes em concorrências, irregularidades e desvios de dinheiro público.
Em nome da honra
O presidente da estatal, Sergio Gabrielli, classificou a situação como "a pior crise da história" da empresa, e de acordo com suas alegações da companhia não existem problemas com os contratos e o superfaturamento é somente uma questão de "divergências de critérios técnicos".
Comentário: A conferir.
Em uma manobra (rasteira e autofágica) política do Senado na última semana, o presidente da Casa, José Sarney, decidiu destravar o inquérito em relação à estatal, para a qual foi criada uma comissão parlamentar para apurar as denúncias de fraude, corrupção e sonegação fiscal.
As investigações, que começarão já no próximo mês, ameaçam complicar os esforços do governo brasileiro para regulamentar a exploração e comercialização de petróleo das "imensas e inexploradas reservas", que colocariam o Brasil na ponta de um novo boom petrolífero. Por outro lado, podem fazer o teto da oposição cair por terra, por conta de estarem entalados até os ossos com irregularidades cometidas por governos passados.
Acusações
Contra a Petrobrás e a ANP (Agência Nacional do Petróleo), membros da oposição afirmam que ocorreram fraudes em concorrências para obras em plataformas, além de irregularidades em contratos de construção de uma refinaria e o desvio de royalties. Se há uma coisa que a oposição entende, e muito bem, é isso: fraudes em concorrências, irregularidades e desvios de dinheiro público.
Em nome da honra
O presidente da estatal, Sergio Gabrielli, classificou a situação como "a pior crise da história" da empresa, e de acordo com suas alegações da companhia não existem problemas com os contratos e o superfaturamento é somente uma questão de "divergências de critérios técnicos".
Comentário: A conferir.
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